O levantamento foi produzido quando a população de Rondônia contabilizava 1,5 milhão de habitantes – hoje a população saltou para 1,8 milhão, conforme apontou o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Mas o Altas merece uma análise mais detalhada sobre a situação do esgotamento sanitário no Norte, em especial em Rondônia.

De acordo com o Atlas Esgotos, a universalização do esgotamento sanitário na área urbana do País necessitaria de R$ 11,6 bilhões em investimento, tendo como horizonte o ano de 2035. Talvez até lá, a situação se agrave, caso esses investimentos projetdaos pelo relatório não sejam aplicados de fato.
A Região Norte é a mais carente em termos de serviços coletivos de esgotamento sanitário. Para solucionar o problema, seriam necessários investimentos aproximados de R$ 11 bilhões. Além do aporte financeiro necessário para mudar a situação do Norte do Brasil, faltam projetos, diferente da região Sul e Sudeste.
Em Rondônia, empresas estão tocando no interior do Estado o sistema de distribuição de água e esgoto. Apesar da distribuição ser feita pela iniciativa privada, as reclamações são grandes, principalmente na região de Ariquemes. Moradores atendidos pelo sistema reclamam da qualidade da água. O Diário está fazendo um levantamento sobre o problema enfrentado pelos moradores.
Em Alvorada do Oeste, um problema recentemente no rio da região comprometeu a qualidade do produto, inviabilizando o consumo. Até hoje a população ainda reclama da qualidade de água.
Investir em água tratada significa menos pacientes nas unidades de saúde. Os municípios localizados na região Norte enfrentam os piores índices de esgotamento sanitário e água tratada. Os gastos com a saúde pública nessas cidades são surpreendentes e revelam uma preocupação com o futuro da população.
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