Porto Velho, Rondônia – A Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) possui um débito de mais de R$ 180 milhões com a Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), hoje Eletrobras. A dívida milionária virou motivo de cobrança judicial e até ameaça de inserir a companhia de água no Cadastro de Inadimplente (Cadin). O valor está inserido no Relatório de Administração 2011.
O valor do débito com a Ceron praticamente dobrou se for comparar com o Relatório de Administração 2010. Naquele ano, o débito era de R$ 97 milhões (veja o quadro). Na composição do montante de “contas a receber”, segundo o documento, “registra-se a grande participação da classe serviço público com 45,7% do total, sendo a Caerd a maior responsável pela manutenção da inadimplência”.
Apesar dos esforços de recebimento promovidos pela Ceron, a reportagem do Tudorondonia apurou que a Caerd continuou acumulando débitos no exercício. Do valor total faturado em 2010, que correspondeu a R$ 11.614 milhões, somente R$ 6 milhões foram pagos pela companhia, acumulando ao contas a receber R$ 11.608 milhões, que já estão sendo, mensalmente, provisionados para devedores duvidosos.
O relatório enfatiza que desde 2000, a Ceron tem feito ações para cobrança do débito da Caerd, tais como: cartas cobranças, protestos de faturas, inserção no Cadin, denúncia no Tribunal de Contas do Estado (TCE), criação de uma comissão com membros das duas empresas visando a elaboração de proposta de negociação da dívida e pagamento do faturamento corrente regularmente e ainda várias reuniões foram realizadas, também objetivando a negociação, porém não houve avanço nenhum, culminando com o ingresso de cobrança judicial, conforme demonstrativo abaixo:
Deve-se registrar que em função das ações de cobrança da empresa várias unidades consumidoras buscaram amparo na justiça, estando impedidos por parte da Ceron de suspensão no fornecimento. A reportagem do Tudorondonia entrou em contato com a assessoria de imprensa da Caerd para saber quanto de fato a empresa deve à Ceron, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.
Segundo apurou a reportagem, a empresa deve começar esse ano a pagar parte da dívida. O recurso sairia dos cofres do Governo Estadual, mas para isso um projeto de lei solicitando autorização de pagamento deve ser encaminhado para análise da Assembleia Legislativa ainda esse semestre.
O valor do débito com a Ceron praticamente dobrou se for comparar com o Relatório de Administração 2010. Naquele ano, o débito era de R$ 97 milhões (veja o quadro). Na composição do montante de “contas a receber”, segundo o documento, “registra-se a grande participação da classe serviço público com 45,7% do total, sendo a Caerd a maior responsável pela manutenção da inadimplência”.
Apesar dos esforços de recebimento promovidos pela Ceron, a reportagem do Tudorondonia apurou que a Caerd continuou acumulando débitos no exercício. Do valor total faturado em 2010, que correspondeu a R$ 11.614 milhões, somente R$ 6 milhões foram pagos pela companhia, acumulando ao contas a receber R$ 11.608 milhões, que já estão sendo, mensalmente, provisionados para devedores duvidosos.
O relatório enfatiza que desde 2000, a Ceron tem feito ações para cobrança do débito da Caerd, tais como: cartas cobranças, protestos de faturas, inserção no Cadin, denúncia no Tribunal de Contas do Estado (TCE), criação de uma comissão com membros das duas empresas visando a elaboração de proposta de negociação da dívida e pagamento do faturamento corrente regularmente e ainda várias reuniões foram realizadas, também objetivando a negociação, porém não houve avanço nenhum, culminando com o ingresso de cobrança judicial, conforme demonstrativo abaixo:
Deve-se registrar que em função das ações de cobrança da empresa várias unidades consumidoras buscaram amparo na justiça, estando impedidos por parte da Ceron de suspensão no fornecimento. A reportagem do Tudorondonia entrou em contato com a assessoria de imprensa da Caerd para saber quanto de fato a empresa deve à Ceron, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.
Segundo apurou a reportagem, a empresa deve começar esse ano a pagar parte da dívida. O recurso sairia dos cofres do Governo Estadual, mas para isso um projeto de lei solicitando autorização de pagamento deve ser encaminhado para análise da Assembleia Legislativa ainda esse semestre.
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