15 de agosto de 2019

Situação fiscal do Estado de Rondônia cai de B para C

A situação fiscal do Estado de Rondônia caiu de B para C, conforme apontou boletim econômico divulgado pela Secretaria do Tesouro  Nacional. Além de Rondônia, mais 17 estados em situação econômica delicada e não podem ter acesso a empréstimo.
Segundo o Tesouro Nacional, para ter acesso ao empréstimo, os estados precisam ter nota A ou B na capacidade de pagamento. A análise da capacidade de pagamento analisa a situação fiscal dos estados, com base na relação entre receitas e despesas e a situação de caixa. O objetivo do trabalho visa investigar se um novo endividamento oferece risco de crédito para o Tesouro Nacional.
De acordo com os dados, somente o Distrito Federal, Espírito Santo e Rondônia conseguiram respeitar esse limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 2018. Nessa época, o estado foi conduzido pelo ex-governador e hoje senador Confúcio Moura (MDB), que deixou o cargo para o vice-governador Daniel Pereira (SOLIDARIEDADE).
Todos os Estados sem capacidade de pagamento possuem nota “C” no in­dicador de Poupança Corrente, à exceção do Amapá, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins. “ Assim, a relação entre receitas e despesas correntes indicando pouca margem para o crescimento das despesas obri­gatórias estaduais foi responsável pela perda da capacidade de pagamento. Mais, alguns Estados, além de terem baixa poupança corrente, ainda possuem baixa disponibilidade de caixa, evidenciando que o volume de obrigações de curto prazo das fontes de recursos não vinculadas do Estado é superior aos recursos em caixa”, aponta o relatório.

TCE E MPE

O gasto médio com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) é de 1,2% da Receita Líquida. O maior percen­tual da Receita Líquida direcionada a esse Poder é o do Estado de Roraima (1,8%), seguido de perto por Rondônia e Distrito Federal (1,5%).Já para o Ministério Público Estadual, o gasto médio é de 2% da RCL, sendo o maior percentual obtido pelo Estado de Rondônia (2,8%) e o menor pelo Estado de São Paulo (1,4%). Já na Defensoria Pública, o gasto médio é de 0,6%, sendo o maior percentual da Receita Líquida direcionada a Defen­soria Pública de Roraima (1,4%).




Fonte: Com informações da Secretaria do Tesouro Nacional  

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