O Brasil não levou a taça da Copa do Mundo, mas quem saiu no lucro
foi a economia, principalmente o turismo. Ontem, antes da presidente
Dilma Rousseff (PT) fazer um balanço geral sobre a Copa, o Ministério
dos Esportes divulgou os números do mundial que encerrou no último
domingo com a vitória da Alemanha. Foram 700 mil turistas que vieram ao
Brasil durante o evento esportivo, 132% a mais do que no mesmo período
do ano passado.
De acordo com o Ministério dos Esportes, desses, 485 mil passaram
pelos 21 aeroportos das 12 cidades, número superior ao verificado nos
períodos de Natal e Carnaval. O índice médio de atraso, de acordo com as
informações do turismo, foi de 7,45%, metade da média nacional e
inferior ao europeu.
O pós-Copa manda pro arquivo o pessimismo de alguns que pregavam em
vários pontos do país que seria a Copa do caos. Não foi. Os aeroportos
funcionaram, não houve atraso no processo de decolagem de aeronaves. O
Brasil, como bem disse ontem a presidente Dilma Rousseff, foi um
vitorioso na organização e recepção da Copa do Mundo.
Se percebeu um elevado índice de utilização de transportes públicos
na movimentação dos torcedores até os estádios. No Itaquerão, em São
Paulo, 85% das pessoas foram aos jogos de trem ou metrô. No Rio e em
Recife, o índice foi de 65% e 60%, respectivamente.
Na área de telecomunicações, o Ministério registrou as 11,2 milhões de
chamadas telefônicas realizadas e os 45 milhões de fotos enviadas nos
estádios. Tudo aconteceu de forma perfeita e ficará na memória da
população. Por fim, não houve o caos como a mídia divulgou no período
que antecedeu a abertura do mundial.
O crédito do sucesso da Copa do Mundo não é somente do governo Dilma.
É dos governos estaduais, das prefeituras e da população. Todos os
envolvidos no trabalho se esforçaram na organização dos eventos nas
cidades sedes. A preocupação maior dos organizadores era evitar o caos.
Deu certo. O Brasil deixa um bom exemplo de organização da festa e
estará preparado para outros eventos importantes.
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