A
Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER) deve receber nos
próximos dias, um reforço financeiro da Fifa. O dinheiro, algo em
torno de R$ 100 milhões (e não R$ 280 milhões como foi noticiado
ontem), é fruto do legado da Copa do Mundo realizada no Brasil no
ano passado. O recurso é destinado exclusivamente às cidades que
não foram sede dos jogos do mundial e será aplicado no incentivo ao
esporte.
A
notícia, oficializada na última terça-feira pelo secretário-geral
da Fifa, Jeromé Veck, chega no momento em que o futebol da capital
enfrenta a falta de um estádio de futebol para a população
testemunhar como está o trabalho desenvolvidos pelas escolinhas de
futebol da capital e interior do Estado.
Em se
tratando de investimento no esporte, Rondônia ainda não pode
esquecer que ainda possui o “título” de única capital da
federação a não contar com um estádio de futebol capaz de receber
grandes eventos esportivos. Para se ter uma ideia, as competições
estaduais acontecem no interior, em especial nas cidades de
Ji-Paraná, Vilhena, Ariquemes e Rolim de Moura.
Talvez
seja um bom momento de governo e FFER buscarem uma forma junto a Fifa
no sentido de utilizar parte do dinheiro na melhoria da
infraestrutura do Estádio Aluízo Ferreira, interditado pelo Corpo de
Bombeiros, por não oferecer segurança aos torcedores e atletas. O
governo do Estado projeta investir algo em torno de R$ 11 milhões na
reforma e melhoria das instalações do Aluizão.
Mas
para Rondônia ter direito ao aporte financeiro anunciado pela Fifa,
fruto do legado da Copa do Mundo, as escolinhas de futebol precisam
apresentar projetos, caso contrário, não terão direito a receber
uma fatia da grana. Talvez os dirigentes das escolinhas de futebol
não tenham conhecimento do valor do dinheiro a ser liberado pela
Fifa e muitos menos que terá de apresentar projetos. É preciso de
divulgação por parte da mídia e da própria Federação de
Futebol. Rondônia já revelou grandes talentos nessas escolinhas de
futebol. Hoje essas crianças se tornaram referência no Estado. Um
incentivo a mais não faz mal a ninguém.
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