O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito no último domingo, pela quarta vez consecutiva, presidente do Senado Federal. Na Câmara Federal, o deputado venceu Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na Assembleia Legislativa de Rondônia, o deputado Maurão de Carvalho (PP-Andreazza) foi eleito, por unanimidade, presidente do Poder Legislativo. Todos vão comandar as atividades das casas legislativas pelo período de 2 anos (2015/2017).
A eleição de Renan e Cunha, sem sombra de dúvida, fortalece a participação do PMDB nas principais decisões do destino do Brasil. Na Câmara Federal, o PT saiu enfraquecido do último domingo e não conseguiu espaço na Mesa Diretora da Câmara. É a primeira vez que isso acontece na história política Casa de Leis.
Geralmente, as casas legislativas trabalham em cima de três pautas: a da sociedade, a legislativa e a política. Todas são importantes no desenvolvimento do Brasil, mas a pauta da sociedade se torna uma das principais nesse momento por representar a necessidade da população no movimento nacional batizado de Vem pra Rua.
Assim como a Assembleia Legislativa, o Congresso Nacional está representado por vários segmentos da sociedade, e as discussões em torno dos principais problemas nacionais não podem cair no esquecimento ou passar despercebido. Os novos presidentes assumem as casas legislativas com os velhos problemas, mas um deles precisa de uma resposta urgente: voltar a estabilidade econômica. O Brasil enfrenta ainda problema de abastecimento de água de ameaça de novos apagões. Tudo isso compromete o desenvolvimento do país e chama as casas legislativas para a responsabilidade no sentido de buscar uma alternativa econômica.
Em Rondônia, os deputados elegeram um deputado em sintonia com o governo. Maurão de Carvalho possui boa sintonia com o governador Confúcio Moura (PMDB). Uma pauta de desenvolvimento do Estado precisa ser traçada logo na abertura do ano legislativo. O Estado ainda tem problemas que precisam ser sanados. A começar pela questão da cheia histórica do rio Madeira, o fim da intervenção da Federação na Federação da Indústria do Estado de Rondônia (Fiero) e no Sebrae. São entidades importantes que podem contribuir no processo de crescimento do País.
3 de fevereiro de 2015
Artigo - A intervenção na Fiero
Prejudicial ao desenvolvimento de Rondônia, a intervenção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na Federação da Indústria de Rondônia (Fiero) enfraquece a categoria e produz dúvidas sobre o destino da indústria. A CNI deveria indicar um interventor da diretoria nacional, como ficou estabelecido na decisão tomada da Justiça do Trabalho essa semana, mas optou em nomear o arquiteto Marcelo Tomé, representante do conselho do Sesi de Rondônia, cujo colegiado é presidido por Dênis Baú, afastado do cargo de presidente e acusado por opositores de ser o pivô de todo o processo que resultou na intervenção.
A eleição para a nova diretoria da Fiero se tornou uma novela. Duas chapas estão na disputa pela presidência da Fiero: “Força da Indústria” e “Renovação”. Toda essa celeuma começou em junho de 2013, tramitou pela Vara da Justiça do Trabalho após desconsiderar a vitória de Denis Baú no último processo eleitoral da entidade, e promete ter o último capítulo no próximo mês.
Por decisão da Justiça, uma Junta Administrativa foi nomeada na época com a missão de coordenar as ações da entidade até que um novo pleito eleitoral fosse organizado. Dênis Baú passou a sofrer oposição no comando da Fiero depois que as últimas eleições, realizadas em 2012, ocorreram sobre suspeita de fraude. Contra ele pesam acusações de improbidade administrativa, o que fez com que 14 dos 19 sindicatos filiados à entidade se colocassem contrários à sua gestão.
Alegando descumprimento do regulamento por parte da Comissão Eleitoral, em dezembro do ano passado, a 2ª Vara do Trabalho voltou a suspender, em decisão de antecipação de tutela, a realização da eleição que deveria acontecer no último dia 2 de janeiro.
O Sebrae de Rondônia passa por processo bem parecido ao que ocorre na Fiero. A CNI deveria seguir o exemplo do Sebrae Nacional, que designou uma equipe de Brasília para conduzir a entidade em Rondônia até resolver as pendências com a intervenção e realização de nova eleição. A partir desta segunda-feira, por nova decisão judicial, a Fiero será conduzida por uma diretoria provisória até a realização de uma nova eleição. O processo democrático precisa existir. Que venha a eleição!
A eleição para a nova diretoria da Fiero se tornou uma novela. Duas chapas estão na disputa pela presidência da Fiero: “Força da Indústria” e “Renovação”. Toda essa celeuma começou em junho de 2013, tramitou pela Vara da Justiça do Trabalho após desconsiderar a vitória de Denis Baú no último processo eleitoral da entidade, e promete ter o último capítulo no próximo mês.
Por decisão da Justiça, uma Junta Administrativa foi nomeada na época com a missão de coordenar as ações da entidade até que um novo pleito eleitoral fosse organizado. Dênis Baú passou a sofrer oposição no comando da Fiero depois que as últimas eleições, realizadas em 2012, ocorreram sobre suspeita de fraude. Contra ele pesam acusações de improbidade administrativa, o que fez com que 14 dos 19 sindicatos filiados à entidade se colocassem contrários à sua gestão.
Alegando descumprimento do regulamento por parte da Comissão Eleitoral, em dezembro do ano passado, a 2ª Vara do Trabalho voltou a suspender, em decisão de antecipação de tutela, a realização da eleição que deveria acontecer no último dia 2 de janeiro.
O Sebrae de Rondônia passa por processo bem parecido ao que ocorre na Fiero. A CNI deveria seguir o exemplo do Sebrae Nacional, que designou uma equipe de Brasília para conduzir a entidade em Rondônia até resolver as pendências com a intervenção e realização de nova eleição. A partir desta segunda-feira, por nova decisão judicial, a Fiero será conduzida por uma diretoria provisória até a realização de uma nova eleição. O processo democrático precisa existir. Que venha a eleição!
1 de fevereiro de 2015
Em clima de harmonia, Maurão é eleito presidente da Assembleia de Rondônia
O deputado Mauro de Carvalho (PP-Andreazza) foi eleito, por unanimidade, presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2015-2017 em uma eleição marcada por clima de harmonia. Apenas uma chapa participou do processo eleitoral , consagrando a vitória do progressista.
A chapa ficou da seguinte forma: Maurão de Carvalho (presidente); Edson Martins (PMDBvice-presidente), Herminio Coelho (2ºPSD vice-presidente); José Clemente, Lebrão (PTN-1ºsecretário); Glaucione Rodrigues (2ª secretária) e Luizinho Goebel (3ª secretário) e Rosangela Donadon (4ª secretária).
Maurão está em seu quinto mandato de deputado estadual. Ele já foi prefeito do município de Ministro Andreazza por dois mandatos consecutivos e eleito deputado estadual em 1996. nas últimas eleições, ele estava sendo cotado para disputar o governo de Rondônia, mas perdeu a indicação de seu nome na convenção do PP para Jaqueline Cassol (PR), irmã do ex-governador Ivo Cassol.
O novo presidente da Assembleia vai comandar um orçamento de mais de R$ 200 milhões e terá a missão de tornar o parlamento estadual em sintonia com o Palácio Presidente Vargas.
A chapa ficou da seguinte forma: Maurão de Carvalho (presidente); Edson Martins (PMDBvice-presidente), Herminio Coelho (2ºPSD vice-presidente); José Clemente, Lebrão (PTN-1ºsecretário); Glaucione Rodrigues (2ª secretária) e Luizinho Goebel (3ª secretário) e Rosangela Donadon (4ª secretária).
Maurão está em seu quinto mandato de deputado estadual. Ele já foi prefeito do município de Ministro Andreazza por dois mandatos consecutivos e eleito deputado estadual em 1996. nas últimas eleições, ele estava sendo cotado para disputar o governo de Rondônia, mas perdeu a indicação de seu nome na convenção do PP para Jaqueline Cassol (PR), irmã do ex-governador Ivo Cassol.
O novo presidente da Assembleia vai comandar um orçamento de mais de R$ 200 milhões e terá a missão de tornar o parlamento estadual em sintonia com o Palácio Presidente Vargas.
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