O feriado do dia 7 de Setembro será um bom momento para a população refletir sobre o atual cenário político no Brasil. Os escândalos de corrupção bateram à porta do Supremo Tribunal Federal (STF) e ganharam repercussão na semana da Independência. Ontem, conforme destaca o Diário na edição de feriado, o ministro do STF, Luiz Fux disse que os delatores da JBS deveriam passar do “exílio nova-iorquino para o exílio da Papuda”, fazendo referência ao presídio localizado no Distrito Federal.
Fux, que recentemente esteve em Porto Velho participando de palestra no Fórum de Direito Administrativo, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado, se referiu as gravações dos delatores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud. As gravações que vieram à tona mostram que os delatores enganaram o Ministério Público e a sociedade.
Ainda na Semana da Independência do Brasil, a Polícia Federal da Bahia encontrou malas de dinheiro no imóvel de Geddel Vieira. Os donos da fortuna até ontem não aparecera e a Superintendência da Polícia Federal abriu investigação para apurar o caso. Trata-se de um dinheiro que deixou de ser aplicado na melhoria da educação do Brasil e principalmente da saúde que está passando por dificuldades nos grandes centros.
A sociedade precisa de respostas sobre os dois escândalos que ganharam o noticiário nacional na semana da Independência. A população vive um clima de insegurança e não tem ideia do que pode acontecer com o Brasil a partir da próxima semana. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, antes de morrer em acidente de avião em janeiro deste ano, confessou ao filho o temor com o destino do Brasil.
Zavaski temia o resultado das delações dos gestores da JBS. Além dos processos regulares na Corte, o ministro acumulava em seu gabinete mais de 50 inquéritos e ações penais da Lava Jato. No momento, o caso mais importante, que ainda aguardava sua homologação, era a delação premiada de 77 executivos da Odebrecht.
Ontem, o ex-ministro Antônio Palocci fez a primeira delação premiada envolvendo a alta cúpula do PT no pagamento de propina de contratos ilícitos com a Petrobras. Resta agora a delação premiada do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. As cenas dos próximos capítulos podem ainda gerar um grande impacto na economia do Brasil, que tenta se recuperar após uma sequência de escândalos envolvendo desvios de recursos públicos. O Brasil precisa ficar livre da corrupção neste dia da Independência.
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