27 de dezembro de 2017

Mais recursos para o programa Minha Casa

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão está estudando a recomposição do orçamento do Programa Minha Casa, Minha Vida para 2018, que teve um corte de R$ 1,5 bilhão. Essa recomendação atende uma determinação do presidente Michel Temer de levar mais moradia às pessoas e melhorar a economia, gerando emprego e renda, principalmente nos pequenos municípios. 
Ao que parece, o presidente encontrou no programa de habitação, uma grande oportunidade de aumentar sua popularidade e estar mais próximo da população carente. Foi nesse sentido que seu governo quer aumentar o volume de recursos para esse programa. 
O programa social do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” reservou ano passado para Rondônia a execução de 6.370 novas unidades habitacionais às famílias de baixa renda. Nos últimos dias, o Governo Federal tem atacado em vários setores como forma de resgatar o grau de confiança dos investidores e os programas de habitação sempre oferecem margem de crescimento. 
Na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), milhares de casas foram construídas nas cinco regiões do Brasil através do programa federal Minha Casa, Minha Vida. O dinheiro que circula nessas obras de habitação aquece as casas de material de construção, gera empregos e levanta a economia nos municípios.
Em Rondônia, apesar de todo o investimento do governo na entrega de moradias, o déficit habitacional ainda é alarmante. Somente na capital, segundo levantamento do município, mais de 70 mil famílias, estão na fila de espera da casa própria. 
Em 2016 foram investidos somente por meio da Caixa Econômica Federal (CEF) mais de 10.120 operações do programa federal, totalizando um investimento de mais de R$ 580 milhões. Este ano o resultando foi bastante tímido, consequência da política econômica e da crise financeira. 
Algumas construtoras que investem no plano Minha Casa, Minha Vida enxergam um panorama de sucesso para o próximo ano. O motivo dessa expectativa está relacionado a uma melhora na confiança do consumidor no longo prazo, que se sente mais seguro em fechar negócio. A queda da inflação e a perspectiva de reduções da taxa básica de juros nos próximos meses também trazem benefícios para a construtora. 
Com a economia se recuperando após as festas de final de ano, é possível começar a visualizar um novo cenário no programa de habitação do Governo Federal, dentro do programa de geração de emprego e renda. Parece que o momento mais crítico do programa habitacional já passou. 

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