1 de dezembro de 2017

A agonia diária no trânsito de Porto Velho

Os motoristas de Porto Velho estão sentindo na pele o reflexo da mudança do titular da Secretaria de Transporte e Trânsito (Semtran). Na semana passada, o secretário Marden Negrão pediu demissão do cargo, deixando para trás uma série de ações que aparentemente começavam a apresentar melhores resultados na problemática da mobilidade urbana da capital, hoje com uma das maiores frotas de carros e motos da região Norte.
Uma das primeiras ações do ex-secretário, que segundo o prefeito Hildon Chaves (PSDB) é especialista em trânsito nas grandes cidades, foi a instalação na capital da sinalização sincronizada, uma iniciativa que melhorou o movimento de veículos nas principais avenidas mais movimentadas da capital, reduzindo o tempo de espera e longas filas de veículos nos sinais.
Com a saída de Negrão, a situação parece que voltou ao “status quo”. Os sinais, por exemplo, nas avenidas Rio Madeira e Rafael Vaz e Silva, conforme apurou a reportagem do Diário, não estão mais operando de forma sincronizada, o que geral um grande engarrafamento nos cruzamentos, dificultando a vida do motorista que pretende se deslocar da zona Sul para  a Norte da capital.
Recentemente, o sinal que no cruzamento do elevado da avenida Jatuarana com a BR-364, na zona Sul da cidade, ficou três dias desativado e com as luzes de alerta disparando. O problema só foi solucionado após 36 horas. Por sorte, não houve acidente nesse período em que o sistema ficou descontrolado.
É preciso colocar equipes de plantão para solucionar esses pequenos problemas. As mudanças de secretários precisam acontecer e ninguém é eterno no serviço público. O que não pode mudar, são medidas implantadas que produzem bons resultados para a sociedade e refletem na melhoria de qualidade de vida da população, que paga em dia seus impostos ao poder municipal.
No início do mês, o Diário relatou através de reportagem especial a dificuldade da população que reside no bairro Marcos Freire, na zona Leste, para se deslocar até o centro de Porto Velho. São mais de 60 minutos em horário de pico. A maior dificuldade é o número de congestionamento. A quantidade de sinal instalado nos cruzamentos de Porto Velho é outro importante fator que contribui para o tempo o aumento do tempo do percurso.
Por outro lado, a instalação de semáforos é necessária e, mesmo assim o número de acidentes nesses cruzamentos é alarmante. A população de Porto Velho deposita agora confiança no novo gestor da Semtran e espera que medidas simples tenham continuidade dentro do plano de trabalho de 2018.

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