O governador João Cahulla (PPS), candidato à reeleição em Rondônia, tem uma história política bem parecida com o governador do Estado de Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB). Os dois assumiram recentemente o comando administrativo de seus estados. No caso de Rondônia, o ex-governador Ivo Cassol (PP), deixou o posto para disputar o Senado. O mesmo vez o ex-governador Aecio Neves (PSDB), que também disputa uma cadeira de senador.
O que pesa na candidatura à reeleição dos dois governadores é o desconhecimento eleitoral, mas não chega a ser preocupante. No caso de Minas Gerais, segundo Anastasia, esse é um grande desafio. "O desconhecimento em algumas regiões chega a 40%. Por um lado isso é bom, porque não há rejeição. Temos 60% do horário eleitoral e uma estrutura política muito boa boa, com 12 partidos [na coligação]".
Cahulla tambem é desconhecido em muitas regiões de Rondônia, mas admite: "Temos que trabalhar muito". Por outro lado, o candidato do PPS tem também (a exemplo de Anastasia) um boa estrutura política: PPS, PP, PTB, PTN, PSDC, PRP, PHS e PV. Esses partidos estão com boa representantividade na Assembleia Legislativa e possuem o maior número de prefeito eleitos nas eleições de 2008.
"Esse desconhecimento pode ser até bom, pois ao enfim, me identifcar com o Aécio Neves, o eleitor vai saber que a continuidade não é por pessoa, mas por projeto", afirmou Anastasia à jornalista Andrea Murta, do Jornal Folha de São Paulo. A matéria pode ser visualizada na íntegra clicando em "O candidato sou eu", afirma Anastasia.
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