O senador Ivo Cassol (PP-RO) suspendeu ontem a votação do projeto que acaba com o pagamento dos 14º e 15º salários a deputados e Senadores porque não considera o pagamento irregular. Ele pediu à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado que adie a votação.
"O político no Brasil é muito mal remunerado porque tem que atender com passagem, dar remédio, ser patrono de formatura. Se bater alguém na sua porta pedindo uma Cibalena [analgésico], você não vai dar?", disse.Cassol defendeu que os deputados e Senadores contrários ao pagamento dos salários extras devolvam o dinheiro aos cofres públicos.
"Quem foi contra no mínimo deveria ter devolvido o dinheiro aos cofres públicos e não devolveu. Estou pedindo vista do projeto, quero verificar onde isso começou."
O projeto é da ministra e Senadora licenciada Gleisi Hoffmann. Ela justificou a proposta dizendo que o pagamento só fazia sentido quando os meios de transportes eram mais difíceis. "Hoje os membros do Congresso Nacional têm a possibilidade de retornar à sua base eleitoral a cada semana, não se justificando, há muito, a manutenção do pagamento", disse a Senadora. Relator do projeto, o Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu a aprovação: "Não é para ter aplauso fácil nas ruas. Estou convencido da necessidade de mudar a regra."
"O político no Brasil é muito mal remunerado porque tem que atender com passagem, dar remédio, ser patrono de formatura. Se bater alguém na sua porta pedindo uma Cibalena [analgésico], você não vai dar?", disse.Cassol defendeu que os deputados e Senadores contrários ao pagamento dos salários extras devolvam o dinheiro aos cofres públicos.
"Quem foi contra no mínimo deveria ter devolvido o dinheiro aos cofres públicos e não devolveu. Estou pedindo vista do projeto, quero verificar onde isso começou."
O projeto é da ministra e Senadora licenciada Gleisi Hoffmann. Ela justificou a proposta dizendo que o pagamento só fazia sentido quando os meios de transportes eram mais difíceis. "Hoje os membros do Congresso Nacional têm a possibilidade de retornar à sua base eleitoral a cada semana, não se justificando, há muito, a manutenção do pagamento", disse a Senadora. Relator do projeto, o Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu a aprovação: "Não é para ter aplauso fácil nas ruas. Estou convencido da necessidade de mudar a regra."
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