Empresários,
comerciantes e representantes de vários segmentos e sociedade
decidiram sepultar, na manhã de ontem, a rua Beira, no trecho entre
o Trevo do Roque e a Faculdade de Rondônia, a Faro, na BR-364. O
protesto, anunciado na semana passada por um grupo de empresários da
zona Sul, serviu para mostrar que a sociedade não aceita mais
desculpas pelo processo de lentidão da retomada da obra, iniciada
ainda na gestão do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT).
A revolta é simples. Nessa via está concentrada um número elevado de concessionárias, distribuidoras de alimentos, atacadistas e importantes fornecedores de peças de veículos leves e pesados. São empresas que geram tributos para os governos federal, estadual e municipal. Nada mais justo o apelo da classe empresarial, cansada de cobrar providências das autoridades. Todos os anos, esses empresários precisam pagar o IPTU, além de outros impostos para poder trabalharem. É preciso um retorno do poder público.
A revolta é simples. Nessa via está concentrada um número elevado de concessionárias, distribuidoras de alimentos, atacadistas e importantes fornecedores de peças de veículos leves e pesados. São empresas que geram tributos para os governos federal, estadual e municipal. Nada mais justo o apelo da classe empresarial, cansada de cobrar providências das autoridades. Todos os anos, esses empresários precisam pagar o IPTU, além de outros impostos para poder trabalharem. É preciso um retorno do poder público.
A
rua da Beira tem importante papel para economia do município e, ao
longo dos últimos mandatos, nunca um gestor se preocupou em dar a
atenção merecida que via realmente merece. O prefeito Mauro Nazif
(PSB) e o governador Confúcio Moura (PMDB) têm a oportunidade de
ressuscitar a rua. A conclusão das obras da rua da Beira vai
permitir que os veículos deixem de utilizar a BR-364, reduzindo o
volume de acidentes no trecho.
A manifestação, pacífica, é
um direito de todos e está garantida em lei. Porto Velho está no
rumo certo quando decide abraçar essa causa. O país clama por
melhoria da qualidade do transporte público, enquanto a Capital
rondoniense segue na reivindicação de melhorar a mobilidade urbana
– o direito de ir e vir. A insatisfação acumulada ao longo dos
últimos seis anos na Capital coloca nas ruas o cidadão
porto-velhense que deseja sinal de mudança de melhoria do futuro de
Porto Velho, que já caminha para o seu centenário no próximo ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário