O
governo federal assinou na manhã de ontem contrato de concessão,
por 40 anos, que permitirá a extração de árvores de uma unidade
de conservação de 87 mil hectares da Floresta Nacional (Flona) de
Jacundá, na região de Itapuã do Oeste.
A
área foi privatizada, por meio de licitação, em favor da companhia
Madelfona, que poderá realizar o processo de “manejo sustentável”
da unidade de conservação.
“A
partir de hoje vamos iniciar o processo de licenciamento ambiental
para implantação do projeto e demarcação da área que será
explorada”, disse ao Diário Evandro Muhlbauer, engenheiro
florestal e que faz parte da diretoria da empresa Madelfona.
Segundo ele, a exploração da floresta de fato acontece só a partir de 2014.” Nesse primeiro momento, a empresa prepara a equipe de trabalho para executar o processo de manejo”.
Ele explicou que o processo de manejo sustentável é o segundo que acontece em Rondônia – o primeiro foi da Floresta Nacional do Jamari. “De cada hectare de mata, por exemplo, a empresa só pode retirar, no máximo, seis árvores, as quais não podem ter menos de 50 centímetros de diâmetro. Uma vez manejada, a empresa só pode voltar a explorar a área depois de 30 anos”, explicou.
Por outro lado, Evandro acrescentou que a importância do manejo sustentável para a economia de Rondônia. “Nesse primeiro momento, serão cerca de 200 empregos diretos e 400 indiretos na região. O contrato prevê a industrialização e importação da madeira, o que vai gerar mão de obra. Esse trabalho também influencia na arrecadação do estado, uma vez que estaremos pagando impostos como ICMS, Confins e outros tributos com a venda da madeira”.
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