Presidente do TJ, Rowilson Teixeira |
O
Poder Judiciário analisou no ano passado 29.500 processos, o que
representa um aumento de 16,29% em relação ao período anterior no
total das demandas. O balanço foi apresentado ontem pelo presidente
do Tribunal de Justiça, desembargador Rowilson Teixeira, durante a
abertura do Ano Judiciário, em Porto Velho.
“Esta
realidade é perfeitamente compreensível. Mas, ao mesmo tempo,
preocupante. O nosso estado cresceu e, principalmente, o Judiciário
registrou um grande aumento em suas demandas, tendo o complexo
hidrelétrico do rio Madeira como um dos grandes responsáveis”,
explicou o presidente.
Balanço
divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostra o Poder
Judiciário o terceiro mais ágil do Brasil, mas para o atual
presidente, a atual posição no ranking da Justiça brasileira é
considerada “não satisfatória dado a capacidade intelectual e
moral de nossos magistrados e funcionários, bem como de todo o
aparato tecnológico de que dispomos”.
O
subprocurador-geral da Justiça (MP), Claudio Silveira, enalteceu a
importância instituição da Sessão Solene, e defendeu que haja
melhora na qualidade das leis: “a pretensão de mudar as condições
de vida somente através da edição de leis raramente produziu bons
resultados”.
O
presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Andrey Cavalcante,
também fez uso da palavra e defendeu a continuidade da parceria
entre a OAB, pois, conforme discursou, a soma de esforços não é
uma escolha, mas uma necessidade imperiosa das atribuições de cada
instituição.
Além
do presidente do TJ e representantes da OAB e MPE, também compuseram
a mesa de honra o governador do Estado, Confúcio Aires Moura; e o
presidente em exercício do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro
Paulo Curi Neto.
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