Rondônia tem 1,75 milhão de habitantes

A cidade de Porto Velho recebeu 494.013 habitantes

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados ontem mostram que vivem atualmente em Porto Velho 494.013 pessoas, número que faz a Capital rondoniense se manter na 42ª posição no ranking das 200 cidades mais populosas do Brasil.
De acordo com o IBGE, Porto Velho teve um crescimento de 9.021 moradores. Em 2013, o instituto contabilizou 484.944 pessoas. Em todo o Estado, existem 1,75 milhão de habitantes. A cidade com o maior número de moradores é São Paulo com 11.895.893 habitantes.
Ji-Paraná permanece na condição de segundo maior município populoso de Rondônia com 129.242, seguido de Ariquemes 102.860, Vilhena 89.797 e Cacoal 86.556.
Em Manaus existem 2.020.301 pessoas, número que faz a capital do Amazonas a 7ª mais populosa do País. Em todo o Estado, onde existem 62 municípios, vivem 3.873.743 habitantes, fazendo o Amazonas o 14º estado mais populoso.
A frente de Manaus, as maiores cidades em número populacional são São Paulo-SP (11.895.893 pessoas), seguida de Rio de Janeiro-RJ (6.453.682), depois Salvador-BA (2.902.927), Brasília-DF (2.852.372), Fortaleza-CE (2.571.896) e Belo Horizonte-MG (2.491.109).
Com a nova estimativa populacional divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 2015 irá aumentar em 0,2% para Ariquemes, Ji-Paraná e São Miguel do Guaporé. Segundo dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em todo o País, 12 municípios irão perder e 116 ganhar com as mudanças. Na maioria (97,7%) não haverá alterações. É o caso dos outros 49 municípios rondonienses.
São Paulo é o Estado com o maior número de municípios que terão aumento no coeficiente do FPM: 17 ao todo. Em seguida, Santa Catarina (14), Minas Gerais (11), Paraná e Pará, nove, cada; e a Bahia, oito.
Os novos dados do IBGE mostram que 256 municípios têm a possibilidade de aumentar a estimativa populacional e os recursos para o próximo ano. Para esses entes faltam apenas 500 habitantes ou menos para a alteração ser possível. No caso de 29 deles, a diferença é de apenas 50 moradores. E para seis prefeituras, o aumento no coeficiente depende de até 10 habitantes. São elas: Jutaí (AM), Santa Luzia (BA), Perdigão (MG), Cupira (PE), Barracão (PR) e Realeza (PR).
RECONTAGEM
A estimativa de habitantes é divulgada todo ano pelo IBGE, antes do dia 30 de agosto. Com base nesses dados, os governos municipais tinham 20 dias para recorrer, caso não concordassem com os números. Mas desde o ano passado essa possibilidade, prevista na Lei 8.443/1992, foi revogada. Antes disso, os municípios apresentavam as reclamações fundamentadas por meio de documentos oficiais, que demonstravam a divergência no número de habitantes e os resultados do IBGE. Ainda em 2013, a pedido da CNM, o Instituto assumiu o compromisso de receber e analisar as reclamações enviadas pelos entes municipais.
As mudanças de coeficientes serão confirmadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
De acordo com o IBGE, o Brasil tem hoje mais de 202,7 milhões de pessoas, das quais 1,7 milhão estão em Rondônia. O aumento em relação ao ano passado no País foi de 1,6 milhões. (Da Redação e CNM)

POPULAÇÃO

Alta Floresta D'Oeste  25.652

Alto Alegre dos Parecis 13.884

Alto Paraíso 19.841

Alvorada D'Oeste 17.228

Ariquemes 102.860

Buritis 37.207

Cabixi 6.424

Cacaulândia 6.318

Cacoal 86.556

Campo Novo de Rondônia 14.081

Candeias do Jamari 23.573

Castanheiras 3.653

Cerejeiras 18.013

Chupinguaia 9.887

Colorado do Oeste 19.001

Corumbiara 8.938

Costa Marques 16.258

Cujubim 20.204

Espigão D'Oeste 32.047

Governador Jorge Teixeira 10.327

Guajará-Mirim 46.203

Itapuã do Oeste 9.831

Jaru 55.669

Ji-Paraná 129.242

Machadinho D'Oeste 36.412

Ministro Andreazza 10.860

Mirante da Serra 12.414

Monte Negro 15.710

Nova Brasilândia D'Oeste 21.511

Nova Mamoré 26.925

Nova União 7.853

Novo Horizonte do Oeste 10.393

Ouro Preto do Oeste 40.010

Parecis 5.589

Pimenta Bueno 37.230

Pimenteiras do Oeste 2.432

Porto Velho 494.013

Presidente Médici 22.783

Primavera de Rondônia 3.548

Rio Crespo 3.709

Rolim de Moura 55.807

Santa Luzia D'Oeste 8.706

São Felipe D'Oeste 6.160

São Francisco do Guaporé 18.640

São Miguel do Guaporé 23.803

Seringueiras 12.543

Teixeirópolis 5.041

Theobroma 11.345

Urupá 13.391

Vale do Anari 10.682

Vale do Paraíso 8.327

Vilhena 89.797

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Três municípios de Rondônia ficam sem transporte para eleitor

Alegando déficit orçamentário, o juiz da 33ª Zona Eleitoral de Nova Brasilândia, Artur Augusto Leite Filho, determinou a suspensão do transporte gratuito de eleitores das zonas rurais nas eleições de 5 de outubro e que sejam aproveitados os membros das Comissões de Transporte para o trabalho de transporte das urnas e apoio aos locais de votação.
Segundo a decisão do juiz, divulgada no último dia 20, falta combustível para abastecer os veículos requisitados, além da insuficiência do auxílio–alimentação para todos os motoristas. Artur Junior destacou que as Zonas Eleitorais de Jaru e Governador Jorge  Teixeira não realizam o transporte de eleitores, desde 2012, e que desta vez a medida abrange também a 29ª ZE de Rolim de Moura, 5ª ZE de Costa Marques, 13ª ZE de Ouro Preto do Oeste, 14ª ZE de Presidente Médici, 34ª ZE de Buritis e Campo Novo de Rondônia.
O juiz ainda fez um alerta informando que “a indisponibilidade ou deficiências do transporte não eximem o eleitor do dever de votar, nos termos do art. 6º da Lei 6.091/1974”.
Pelos mesmos motivos, a juíza Eleitoral, Kelma Vilela, determinou suspensão do serviço para os eleitores de São Miguel do Guaporé e Seringueiras.

Prorrogado prazo de calamidade em Porto Velho

Avenida Rogério Weber, no centro da cidade

O decreto de Estado de Calamidade Pública no município de Porto Velho será prorrogado pelo prefeito Mauro Nazif (PSB) por mais 90 dias. O anuncio foi feito pela Defesa Civil do Município em razão dos problemas enfrentados no pós-enchente pela administração municipal.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, coronel José Pimentel, a administração ainda enfrenta problemas de logística no atendimento aos distritos. “Graça uma parceria com o governo do Estado, estamos conseguido atender algumas regiões”, explicou.
A prorrogação do estado de calamidade pública também será solicitado ao Ministério da Integração. “Independente da decisão do Governo Federal, o prefeito pedirá a prorrogação do decreto por mais 90 dias. A cota do rio Madeira está bastante elevada. Estamos com 3,30 metros acima da média”, explicou.
O decreto de calamidade pública foi assinado pelo prefeito no dia 27 de fevereiro, quando o nível do rio Madeira atingiu 18,60 metros. Na época, o nível ultrapassava o registro de 1997, de 17,52 metros, quando ocorreu a maior cheia do Madeira. Pelo menos 2,3 mil famílias ficaram desabrigadas. Durante esse período, a Defesa Civil conseguiu vistoriar 1,3 mil imóveis atingidos pela cheia.
“O rio Madeira ainda enfrenta problemas de desbarrancamento. Essa semana, estaremos nos distritos de São Carlos e Santa Catarina fazendo o trabalho de remoção do sedimento deixado pela cheia. A próxima localidade será Nazaré”, anunciou. Parte do maquinário da prefeitura estará nos próximos dias nessas regiões.

Estado decretou calamidade

O governo do Estado também decretou Estado de Calamidade em abril. De acordo com o Diário Oficial da União, um dos principais problemas apontados foi a elevação de vários rios que cortam Rondônia. “Considerando que a situação apontada veio a se agravar, substancialmente, com a ocorrência da elevação das águas dos rios Madeira, Guaporé, Mamoré, Abunã, Machado, Anta, Pirarara e Riozinho, e dos Igarapés Salgadinho e Tamarupá que, na data de 1º de abril de 2014, atingiram o nível de 19,71 (dezenove metros e setenta e um centímetros), apresentando-se 2,19 metros acima da maior cota já registrada em Porto Velho, (17,52m. em 09 de abril de 1997), situação essa que afetou todos os Municípios citados e excederam a capacidade de resposta dos Municípios e do Estado”.

De acordo com dados do Plano Integrado de Reconstrução e Prevenção de Desastres (PRPD), além de Porto Velho, mais sete municípios foram atingidos pela enchente do rio Madeira: Nova Mamoré, Guajará- Mirim, Costa Marques, Rolim de Moura, Cacoal, Pimenta Bueno e Jaru. Todos os distritos localizados no eixo da BR-364, sentido Rio Branco/AC, baixo e médio Madeira, também foram atingidos. Os distritos de São Carlos e Nazaré, pertencentes a Porto Velho, foram totalmente inundados e a população foi retirada do local. Em Nova Mamoré, foram inundadas as localidades rurais, tais como Vila Murtinho, localizada a 6 quilômetros da área urbana da cidade. A região foi totalmente alagada e as famílias, que subsistiam da agricultura familiar, perderam seus meios de produção. O distrito de Araras, pertencente a Guajará-Mirim, teve 80% de seu território inundada. Em Costa Marques, cerca de 4 quilômetros de extensão foi alagada. Na região de Cacoal, foram afetados 16 bairros, além de nove vicinais e a BR-364, que corta o município, bem como a área rural da cidade.

Ainda segundo os dados do PRBD, foram danificadas e impossibilitadas de tráfego a Rodovia 425, que liga os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré a Porto Velho, e a BR-364, que dá acesso ao Estado do Acre, o que deixou essas localidades isoladas. O isolamento acarretou no acréscimo dos preços de todos os itens da cesta básica, devido à escassez de produtos nos supermercados. Na Capital, cerca de 5 quilômetros da Estrada do Belmont, via terrestre que permite a distribuição de combustível ficou alagada. Os terminais portuários, com exceção do Porto Organizado, tiveram suas atividades suspensas. Prédios de instituições como Receita Federal, Tribunal Regional Federal e Tribunal Regional Eleitoral também foram invadidos pelas águas do rio Madeira.

Porto Velho sem coleta a partir de novembro

Diretor de operações da Marquise, Hugo Nery

A partir do dia primeiro de novembro, a Marquise, empresa responsável pela coleta do lixo produzido em Porto Velho fará a retirada de todo o efetivo das ruas da Capital, anunciou Hugo Nery, diretor de operações do grupo, em visita à redação do Diário.
Até esta data, a administração municipal terá que ter realizado licitação para contratar a empresa que será responsável por este serviço, para que a população de Porto Velho não venha sofrer as consequências da quebra de contrato entre a prefeitura municipal e a Marquise, em abril deste ano.
Hugo Nery explicou que a empresa optou pela quebra de contrato, pois sofria prejuízos para manter as atividades, como demora no pagamento mensal dos serviços e atendimento de demanda maior do que ao que a empresa foi contratada, tendo em vista elevação na produção de lixo evidenciada após o aumento de moradores em Porto Velho e majoração na renda da população, dois fatores que contribuem para maior produção de lixo. “Havia um desequilíbrio no contrato. Fomos contratados para coletar 6 mil toneladas de resíduos das residências e 5 mil toneladas de outras áreas, como do comércio, por exemplo e estávamos coletando 10 mil toneladas por dia. Recebíamos para tratar 11 mil toneladas de lixo e estávamos tratando 15 mil toneladas de lixo, por dia”, exemplifica Nery.
De acordo com o diretor, este é um dos fatores que levou a empresa a pleitear na Justiça pelo encerramento do contrato. Além disso, a empresa Marquise não estaria recebendo pela coleta de lixo feita nos setes distritos situados na BR-364 (sentido Rio Branco/AC), entre Jacy-Paraná e Nova Califórnia. “A distância até Nova Califórnia é de aproximadamente 350 quilômetros. Solicitamos a inclusão de um contrato aditivo para atender aos Distritos, mas a gestão entendeu que este serviço fazia parte do contrato de concessão e não pagava por isso. O custo para prestar este serviço era elevadíssimo”, informa.
Equilíbrio de contrato para os serviços
A empresa Marquise solicitou reajuste contratual com o objetivo de promover o que define como Equilíbrio ao Contrato, o que foi negado pela administração municipal. “Ao invés de trabalhar com oito caminhões estavam operando com 22 caminhões para conseguir dar conta do resíduo gerado pela população de Porto Velho”, explica o diretor.
Ainda de acordo com ele, outro fator que colaborou para a rescisão do contrato é o fato da prefeitura não ter repassado a área para implantação do Aterro Sanitário, que necessita de licença e documento de posse do local. “Tivemos quatro eventos que favoreceram a quebra de contrato, três deles eram econômicos: o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, como a coleta de resíduos superior a previsão informada em contrato, além disso, a prefeitura impôs obrigações sem que houvesse contrapartida, como a coleta nos Distritos e operação da lixeira municipal sem o devido pagamento. O não reajuste do contrato anual, atraso na fatura dos serviços executados e a não entrega da área onde deve ser construído o aterro sanitário”, define Nery. Ele detalhou que houve ocasiões em que o atraso no repasse da verba para os serviços chegou a cinco meses.
O resultado da ação que previa a rescisão do contrato entre a empresa Marquise e a prefeitura de Porto Velho foi homologado em junho deste ano e estipulou as seguintes condições: a Marquise prestará os serviços até o dia 31 de outubro, a prefeitura passa a pagar mensalmente pelos serviços prestados o valor de R$ 2.074.266,81 milhões, a prefeitura pagará a Marquise, em seis parcelas, o valor de R$ 6,100 milhões até o dia 31 de outubro, a título de serviços prestados e não pagos e o incinerador implantado pela Marquise será deixado para a população.
Entenda o caso
No ano de 2007 a prefeitura de Porto Velho anunciou licitação para a coleta de lixo em atendimento à visão de gestão de resíduos, com o objetivo de erradicar o lixão. A empresa Marquise foi a vencedora da licitação, no entanto, o Tribunal de Contas analisou o processo, por cerca de três anos, porque entendia que havia falhas. No ano de 2010 o contrato de concessão foi assinado.
A implantação das Usinas do Madeira na região foi um dos fatores que motivou o crescimento populacional e consequentemente elevação na produção de resíduos tanto domiciliares quanto comerciais, o que culminou com aumento de demanda para a empresa Marquise.
Em outubro de 2010 foi assinado um contrato aditivo no valor de R$ 189 mil mensais para atender aos Distritos, no entanto a atual administração entende que o serviço prestado nestas localidades deve fazer parte do contrato inicial, assinado em março de 2010.
Em 2014 foi julgado o pedido de cancelamento do contrato. O valor do contrato mensal era de R$ 1.790 milhões, mas de acordo com Nery seria necessária cerca de mais R$ 1 milhão adicional para atender à demanda. O contrato firmado entre a Marquise e a prefeitura era de 20 anos. (Mineia Capistrano)

Em visita a Rondônia, Dilma destaca geração de emprego

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, desembarcou na manhã de ontem em Porto Velho para uma visita ao complexo hidrelétrico do rio Madeira, formado pelas usinas de Jirau e Santo Antônio. Em  discurso, Dilma disse ter orgulho dessas usinas. “Somando as duas, Rondônia possui a quarta maior hidrelétrica do País, isso representa mais de R$ 43 bilhões de investimentos, metade privado, metade público. Juntas, elas geram mais de 7,3 mil megawatts, o suficiente para abastecer o Estado do Rio Grande do Sul. Ficarão prontas em 2015/2016, e já estão fornecendo energia”, citou.
Dilma destacou também a quantidade de pessoas que foram empregadas para a construção das usinas. “É fantástico o tamanho, as proporções, o número de pessoas empregadas – mais de 22 mil. Na própria usina de Jirau, encontrei pessoas que foram beneficiadas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Acredito que essas obras mostram a quantidade de investimentos de infraestrutura necessária para que o Brasil continue avançando no rumo certo. Essas obras vão garantir um novo ciclo de crescimento econômico para o País”, argumentou.

A presidente aproveitou o momento para comemorar a meta atingida no ensino técnico. “O governo Federal praticamente já atingiu a meta de ofertar oito milhões de vagas no Ensino Técnico no Brasil, entre 2011 e 2014. Esperávamos bater essa meta em dezembro”, afirmou.
Na oportunidade, ela destacou ainda o funcionamento do programa Mais Médicos no Estado. “Rondônia conta hoje com 290 médicos, além de 13 na saúde indígena, o que representa mais de um milhão de pessoas assistidas pela saúde pública”, acrescentou.
TRANSPOSIÇÃO
A respeito da transposição dos servidores para os quadros da União, a presidente enfatizou que só pode fazer o que a lei permitir. Em relação aos oponentes nas eleições, disse que no momento está mais preocupada em cuidar da sua própria campanha. “Não comento a entrada de ninguém. É um direito das pessoas concorrer”, ressaltou, garantindo ainda apoio à base do PMDB e do PT nas disputas eleitorais de Rondônia. (Laila Moraes)

IBOPE: Eleitores acreditam na reeleição de Confúcio

 Independente do candidato em que votará para o Governo do Estado, o eleitor rondoniense tem a expectativa de que o governador Confúcio Moura (PMDB) se reelegerá no dia 05 de outubro. É o que aponta o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) na primeira pesquisa de intenção de voto para o Governo de Rondônia, divulgada no último final de semana.

Ao responderem a pergunta sobre qual candidato acreditam que será o próximo governador do Estado, independente de sua intenção pessoal de voto, um terço dos eleitores (34%) disse acreditar que Confúcio Moura será reeleito.

O candidato tucano Expedito Júnior (PSDB) foi apontado por 23% dos entrevistados como o próximo governador e Jaqueline Cassol (PP) por 13%. Eleitores que não sabem ou não respondem a pergunta somaram 26%.

A pesquisa mostra também que dos eleitores que votam no atual governador, a maioria é do sexo masculino (32%) e é um eleitorado jovem. Tem entre 16 e 34 anos (63%), a maioria com nível superior (31%) e renda acima de dois salários mínimos (30%).

A força de Expedito Júnior também está no eleitorado masculino (29%), no entanto, mais maduro — está entre 35 a 54 anos de idade (62%) —, e também, teoricamente mais esclarecido (31% tem nível superior). Vinte e oito por cento deles responderam que tem renda acima de dois salários mínimos.

Já a candidata Jaqueline Cassol, 17% de seu eleitorado é do sexo feminino. Sua candidatura tem penetração no eleitorado mais jovem que está entre 16 a 34 anos (34%), mas de escolaridade mais baixa. A maioria tem da 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental (20%).

Assim como a adversária, o candidato petista Padre Ton também tem eleitorado feminino em maioria (11% contra 7%). Grade parcela dos entrevistados que declaram voto no candidato do PT disseram que tem até a 8ª série do Ensino Fundamental (13%).

O candidato do PSOL, Pimenta de Rondônia, não há predominância de nenhum gênero. Tanto o eleitorado masculino como feminino aparecem com 1% e está na faixa etária de 25 a 34 anos (3%), a maioria com curso superior (2%).

Contratada ela TV Rondônia (Rede Amazônica), a pesquisa foi realizada nos dias 05 a 07 de agosto com 812 entrevistados em 31 municípios do Estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

Com relação ao nível de confiança, o Ibope assegura que há uma probabilidade de 95% de os resultados da pesquisa com os rondonienses retratar o atual momento eleitoral, no Estado, considerando a projeção que o instituto fez para a margem de erro. (Joel Elias)

Sebrae Rondônia destaca importância da nova lei do Supersimples

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A crise municipalista

Muito boa a iniciativa da Associação Rondoniense dos Municípios (Arom), em promover aqui no Estado, encontro de prefeitos com técnicos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A abertura do encontro aconteceu na última segunda-feira em Cacoal e encerra hoje. Os números apresentados pelos técnicos da CNM sobre Rondônia são assustadores. Os municípios tiveram um prejuízo de nada menos que R$ 89 milhões ao longo dos últimos anos com a medidas adotadas pelo Governo Federal, entre elas a redução de tributos.
Dados da CNM mostram que, com o aumento de 23,5% para 24,5% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), dinheiro que é transferido todos os meses pela União aos cofres das prefeituras, haveria um aumento de aproximadamente R$ 7 bilhões no mandato atual. Em Rondônia, esse valor seria de R$ 37 milhões, dinheiro suficiente para tirar muitas cidades da crise. Os gestores públicos estão enfrentando a pior crise já instalada na municipalidade e ainda tem gente querendo ser prefeito nas próximas eleições.
O volume de repasse de recursos financeiros aos cofres públicos reduziu significativamente. Por outro lado, houve um aumento considerável nas despesas com educação, saúde e infraestrutura das cidades, principalmente aquelas atingidas pela forte cheia dos rios Mamoré, Guaporé e Madeira. Em Rondônia, as cidades mais prejudicadas com a cheia foram Porto Velho, Guajará-Mirim, Costa Marques, Nova Mamoré, Pimenteiras e Rolim de Moura.
O problema acontece antes de chegar nas cidades. As BRs, por exemplo, foram castigadas pela cheia dos rios e trafegabilidade nas rodovias está bem comprometida. Porto Velho, Capital do Estado, enfrenta outro problema após o nível do rio Madeira baixar. O surgimento de forte surto de gripe está superlotando as unidades de saúde. Com repasse de recurso do tesouro nacional cada vez menor, os gestores públicos enfrentam problemas de administração. É preciso oferecer aos municípios soluções para esses problemas. É justamente nesse momento que deve entrar a criatividade dos gestores públicos. Existem outras fontes de recursos federais que precisam ser compartilhadas nas regiões do Brasil. A Arom e CNM precisam mostrar os gestores as alternativas em dias de tormenta. Somente assim será possível sair da crise.

SGC define as regras de debates na TV

Coordenadores de campanha em reunião no SGC

Em reunião ontem com os coordenadores de campanha dos cinco candidatos ao governo do Estado, o Sistema Gurgacz de Comunicação (SGC) definiu as regras e ordem de participação de cada um, em quatro programas exibidos em horários e dias alternados pela Rede TV! Rondônia integrada ao jornal Diário da Amazônia, Rádios Globo e Alvorada e o Portal SGC. Em atendimento à lei, a proposta será apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) para homologação.
A novidade é que os candidatos a vice-governador irão participar do programa Rondônia em Debate, com gravação às quintas-feiras à tarde e transmissão no mesmo dia, a partir das 22h, com reprise aos domingos no mesmo horário. O primeiro será Daniel Pereira, vice de Confúcio, no próximo dia 21; Neodi Carlos, vice de Expedito Junior, dia 28; Professora Régia, vice de Pimenta de Rondônia, 4 de setembro; Fátima Ferreira, vice de Padre Ton, dia 11; e dia 18, Carlos Magno, vice de Jaqueline Cassol. A apresentação é do jornalista Marcelo Freire.
A primeira participação dos candidatos ao governo no SGC será de 1º a 5 de setembro, no “Fala Rondônia, das 11h às 11h30, com a Rodada de Entrevista tendo à frente o jornalista Marcelo Bennesby. No primeiro dia será Confúcio Moura (PMDB); no segundo, Padre Ton (PT); no terceiro, Pimenta de Rondônia (Psol); no quarto, Jaqueline Cassol (PR); e por último, Expedito Junior (PSDB). No mesmo período, e obedecendo a mesma ordem, os cinco candidatos participarão da sabatina, a partir das 20h, com o jornalista Adão Gomes (mediador), Marcelo Freire (Diário), Fábio Souza (Rádio Alvorada de Ji-Paraná), Marcelo Bennesby (Rede TV! Rondônia) e Solano Ferreira (Rádio Globo Porto Velho).
Já no dia 21 de setembro, acontecerá o Debate, composto por cinco blocos, a partir das 21h, com previsão de duração de 2h30. A ordem dos candidatos também será a mesma dos demais programas. (Da Redação)

Pesquisa indica vitória de Dilma em Rondônia

Se o primeiro turno da eleição para a Presidência da República fosse hoje, a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, venceria em Rondônia com uma diferença de 14 pontos percentuais à frente do segundo colocado, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).
Essa preferência de voto foi revelada pela pesquisa do Ibope realizada em 31 municípios do Estado com 812 eleitores. 

Na pergunta estimulada sobre as intenções de voto dos eleitores de Rondônia para presidente, 39% dos entrevistados declararam que votarão na atual presidente.
Em segundo lugar aparece Aécio Neves (25%) e em terceiro, Eduardo Campos (PSB), com 9% das intenções de voto. Outros candidatos receberam até 3% das menções, cada; enquanto eleitores que possuem a intenção de votar em branco ou anular o voto somam 7%; e indecisos representam 15% dos entrevistados.
Dilma também larga na frente na pergunta espontânea, com 28% das intenções de voto, enquanto Aécio foi citado por 14% e Eduardo Campos, 6%. Os eleitores indecisos representam 40% dos entrevistados e aqueles que possuem a intenção de anular o voto ou votar em branco correspondem a 9%.

Assim como o adversário tucano, a petista tem a maioria de seu eleitorado entre os homens, 41% contra 36% das mulheres, enquanto que o eleitorado masculino de Aécio corresponde a 27% e o feminino a 22%.
A maioria dos votos da candidata do PT em Rondônia aparece em duas faixas etárias distintas, uma mais jovem (de 25 a 34 anos, que representa 44% dos entrevistados) e outra mais velha, de 55 anos a mais (47%). A maioria tem pouca instrução — cursou até a 4ª série do Ensino Fundamental (45%) — e também está na camada mais pobre da população — ganha de um a dois salários mínimos (43%). Acima de dois salários, são 36%.
Ainda conforme a pesquisa, em Rondônia Aécio tem o voto concentrado em três faixas etárias distintas, indo da mais jovem à mais velha, sendo que os primeiros se sobressaem com 28% entre 16 a 24 anos; e 27% na faixa de 45 a 54 anos. Mais atrás, com 26%, estão os eleitores com a idade de 35 a 44 anos.

Com relação à renda familiar, a maioria do eleitorado de Aécio, entrevistado no Estado, ganha mais de dois salários mínimos (16%).

Contratada pela Rede Amazônica de Televisão, a pesquisa foi realizada de 5 a 7 deste mês com 812 entrevistados, em 31 municípios rondonienses. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em dezembro do ano passado, pesquisa Ibope divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que a presidente Dilma tinha um dos maiores índices de popularidade.

A avaliação da população com relação às ações e políticas do governo Federal, por área específica de atuação, também melhorou, conforme apontou a sondagem. Em Rondônia, de acordo com a CNI, a popularidade de Dilma foi de 63% quando da realização da pesquisa. Já no Amazonas, a petista teve a maior popularidade do Brasil,64%; enquanto que no Distrito Federal ela obteve o pior desempenho (26%). (Joel Elias)

Ibope aponta Confúcio Moura e Expedito Júnior quase empatados

Realizada entre os dias 5 e 7 deste mês, com 812 eleitores de 31 municípios do Estado, a primeira Pesquisa do Ibope em Rondônia, divulgada na noite do último sábado aponta Confúcio Moura (PMDB), que concorre à reeleição, em primeiro lugar com 28% das intenções de voto; Expedito Junior (PSDB) em segundo, com 27%; seguido de Jaqueline Cassol (PR), com 15%; Padre Ton (PT), 9%; e Pimenta de Rondônia (Psol), 1%. Brancos e nulos somam 9% e não sabe ou não respondeu, 11%. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.



Confira a intenção de votos para o Senado Federal

Ainda segundo a pesquisa Ibope, divulgada ontem, na disputa pelo Senado, Acir Gurgacz (PDT), que concorre à reeleição, obteve 26% das intenções de voto, seguido de  Ivone Cassol (PP), com  25%; Moreira Mendes (PSD), 17%; e Aluizio Vidal (Psol), 5%. Não souberam ou não responderam 18%; e 9% declararam que vão votar em branco ou nulo.
A primeira pesquisa após o deferimento das candidaturas no Estado foi encomendada pela Rede Amazônica de Televisão.

Aeroporto Jorge Teixeira pode receber novos voos internacionais

Reunião aconteceu na sede da Fecomércio, na Capital

O aeroporto internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho, poderá receber voos internacionais ainda este ano. A superintendente da Infraero deverá encaminhar na próxima semana à Receita Federal, pedido de solicitação da instalação de uma base alfandegária dentro do aeroporto. Ontem, uma reunião na sede da Federação do Comércio do Estado de Rondônia (Fecomercio), serviu para encaminhar pedidos de providências junto aos órgãos federais.

Segundo Rubens Nascimento, todos os órgãos federais envolvidos no assunto participaram da reunião e demonstraram interesse no assunto. “Hoje temos um aeroporto internacional, mas não opera de fato justamente porque precisa do alfandegamento. A Fecomércio reuniu todas as informações necessárias e está de posse da legislação para efetivar os voos internacionais. Vamos apresentar o pedido a portaria e mostrar a necessidade.

Para o superintendente da Infraero em Rondônia, Vicente da Silva Oliveira, a iniciativa é importante para a economia do Estado e empresas internacionais já demonstraram interesse em atender à demanda no Estado. “Recentemente fomos acionados por companhias aéreas da Bolívia. Antes não existia demanda de passageiros, mas hoje o cenário é bem diferente. O instalação da base da alfândega viabiliza a questão dos voos em Rondônia”.

Ele explicou que a Infraero tem o desejo de atender à demanda do Estado. ‘Os empresários bolivianos têm interesse na indústria e agronegócio no Estado”, afirmou. Ele acrescentou que não tem uma data específica, mas temos um cronograma a ser cumprido. “A semente foi lançada e agora tem que regar a planta e colher os frutos”.

O encontro foi presidido por Rubens Nascimento e contou com a participação do superintendentes Carlos Manoel (Polícia Federal), Vicente da Silva (Infraero), inspetor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Helly Peurich Alves, coordenador da Anvisa, Tertuliano da Silva,  capital da Base Aerea, Elton Vidal,  Correia, delegado da Receita Federal, Claudiney Cubiero dos Santos e inspetor superintendente da Polícia Federal, Alvarez de Souza.

Confúcio Moura tem registro deferido pelo TRE

Candidato à reeleição, o governador Confúcio Moura (PMDB), teve no final da tarde de ontem registro deferido pela Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O relator do processo do pedido de registro de candidatura do peemedebista foi o desembargador Roosevelt Queiroz Costa. Confúcio e o vice Daniel Pereira (PSB) estão na coligação “Rondônia no Caminho Certo” (PMDB / PDT / PSB / PTN / PTB / PC do B / PRTB / PSL / PRP). O pedido de registro é uma certidão que mostra que o candidato está apto a participar das eleições.