Assim
como São Paulo, Porto Velho, capital de Rondônia, também teve
fraco desempenho na participação do Produto Interno Brasileiro
(PIB). O município, apesar do crescimento populacional impulsionado
pela construção das usinas do rio Madeira, caiu de 0,23% para
0,22%. Os números foram apresentados ontem pelo Instituto de
Geografia e Estatística do Brasil (IBGE).
Essa
queda pode ser atribuída ao processo de finalização da construção
das usinas de Jirau e Santo Antônio, e transferência de milhares de
operários ao Pará, estado da região Norte onde está em processo
de construção a usina de Belo Monte. Já o Estado de São Paulo,
caiu de 11,6% para 11,4%. Manaus caiu de 1,2% para 1,1%. O baixo
desempenho da economia foi fator importante na queda do PIB.
De
acordo com o IBGE, na maioria dos estados das regiões Norte e
Nordeste, os cinco maiores PIB municipais concentravam mais da metade
do PIB estadual. Amapá (87,1%), Amazonas (85,7%) e Roraima (85,0%)
apresentaram as maiores concentrações espaciais de renda no país.
Para os especialistas pelo estudo, isso demonstra uma dependência
desses estados de suas respectivas capitais, especialmente no
Amazonas, onde Manaus contribuiu com 77,7% do PIB do estado, embora
esse seja o menor valor observado em toda a série. Em Tocantins
(46,6%) e Bahia (41,9%) a participação dos cinco municípios que
geravam mais renda era inferior a 50%.
Porto
Velho já ocupou o ranking do 6 maior PIB agrícola do País em 2011.
Nos
últimos anos, várias empresas foram instaladas no município e a
produção agrícola teve um salto em 2011. instituições bancárias
como o Banco do Brasil e Banco do Amazônia (Basa), ampliaram o
volume de recursos destinados por meio do Fundo Constitucional do
Norte (FNO). Esse ano não foi diferente. O Banco do Brasil
disponibilizou mais de R$ 5 bilhões para a agricultura familiar.
A
cheia histórica do rio Madeira, no início do ano, gerou um prejuízo
de mais de R$ 1 bilhão somente em Porto Velho e a tendência do PIB
é continuar caindo, apesar da abertura de novas empresas. A
construção civil também vai influenciar no desempenho da economia
da cidade.
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