Na ocasião, foi discutida também a estratégia da Bolívia de saída para o mar, com a utilização da hidrovia do Madeira e toda estrutura do Porto Organizado de Porto Velho, por onde o País vizinho já está exportando castanha e madeira, e começa a exportar, partir deste mês, toda sua produção de soja.
Ainda essa semana, o município recebeu a visita do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Cassimiro, que garantiu ao Diário como prioridade a dragagem do Rio Madeira, no trecho entre Porto Velho e o município de Humaitá, no Amazonas. Trata-se de uma obra importante e que faz parte do corredor logístico da BR-364 e agora da BR-429, que liga a capital rondoniense a fronteira com a Bolívia e por onde passará toda a produção agrícola.
Alguns produtos da Bolívia já começam a escoar pela hidrovia do Rio Madeira, em Porto Velho. Essa semana, por exemplo, o município volta a abrir espaço para novas mercadorias da Bolívia e que passará pelo porto alfandegário da Receita Federal, localizado no complexo portuário de Porto Velho. A construção da ponte, mesmo sendo feita com recursos brasileiros será dividida, meio a meio, entre os trabalhadores brasileiros e bolivianos, que construirão cada um a parte de seu lado, como uma forma de dividir os frutos e sedimentar a união entre bolivianos e brasileiros. Desde 2013 que a construção da ponte é debatida em Rondônia e Bolívia. Um terceiro Seminário do Consórcio Binacional para Integração e Desenvolvimento Sustentável entre Brasil e Bolívia foi realizado na Bolívia.
O objetivo do encontro na época foi elaborar uma carta de intenções que represente os interesses da população das cidades fronteiriças e discutir medidas estruturais que serão necessárias a partir do projeto de construção de uma hidrelétrica no Distrito de Ribeirão, em Nova Mamoré, distante 60 quilômetros de Guajará-Mirim, e da ponte binacional que ligará os dois países com a extensão de 1,2 mil metros.
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