O Ministério da Educação vai reduzir o número de bolsas do ProUni para cursos em faculdades que tiveram problemas nos últimos anos. Em Rondônia, algumas instituições de ensino receberam sinal vermelho do ministério em decorrência da qualidade de cursos oferecidos.
De acordo com a diretoria de Políticas e Programas de Graduação da Educação Superior do MEC, Paula Branco de Mello, a exclusão de cursos não reduz o total de bolsas, e que o MEC exigirá o aumento de vagas em outros cursos das instituições afetadas.
Em entrevista ao jornal "O Globo", Paula salientou que, nos últimos anos, o MEC apertou o cerco contra cursos de baixa qualidade, cortando vagas, suspendendo vestibulares e fechando faculdades.
Neste primeiro semestre, o ministério adotou o critério do Fies para proibir a oferta de bolsas adicionais no ProUni. Assim, 5.309 cursos reprovados no Sinaes foram impedidos de conceder esse tipo de bolsa - geralmente de 50% da mensalidade -, que extrapola a cota legal.
A lei que criou o ProUni só previa a desvinculação de cursos reprovados três vezes. Autor da lei que reduziu o prazo para duas reprovações, o Senador Valdir Raupp (PMDB-RO) ficou satisfeito ao saber que a regra valerá no segundo semestre:- As instituições não poderão reclamar. Deu tempo mais do que suficiente para se aperfeiçoarem.
O ProUni começou a funcionar em 2007 e já concedeu 748 mil bolsas em instituições privadas de ensino superior. No primeiro semestre, distribuirá mais 123.170, sendo 80.520 integrais e 42.650 parciais, de 50% da mensalidade. Participam do ProUni cerca de 1.500 instituições.
Autor: Marcelo Freire com informações do Jornal "O Globo"
Leia ainda:
Nenhum comentário:
Postar um comentário