19 de maio de 2014

Após cheia histórica do Madeira, BR-425 está precária

A situação da BR-425 está precária.  Foto: J. Gomes
Após o fim da cheia histórica do rio Madeira, a BR-425, rodovia federal que liga a BR-364 aos municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, está tomada por lama e barro e transitar no local requer muita paciência. O Diário e a Rede TV! Rondônia percorreram o trecho invadido pela água e constatou que a situação da rodovia é crítica. Uma reunião está marcada para esta segunda-feira em Brasília e definirá a retomada da obra no local.

A Rondomar, empresa que venceu no ano passado o processo licitatório para restaurar a 425, decidiu instalar uma usina de asfalto no município de Nova Mamoré. Com a cheia do rio a usina ficou sem operar. O Diário apurou hoje que a usina está funcionando, mas devido a cheia, o projeto foi alterado e a obra para ser retomada ainda depende de uma autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT).

BR-425, no trecho próximo ao distrito de Araras
Uma reunião realizada na última sexta-feira entre os proprietários da empresa e o DNIT serviu para discutir a modificação do projeto de restauração da rodovia federal. O departamento ainda precisa autorizar a empresa a retirar a brita da região de Jaci Paraná para retomar as obras.
Os engenheiros entendem que nesse momento a prioridade é garantir a trafegabilidade da rodovia, comprometida depois que vários trechos foram tomados pela cheia. O segundo passo, é a adaptação do projeto. Os pontes precisam ser construídas com base na nova cota registrada durante a cheia, que foi de 19,74 metros.

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