A situação da BR-425 está precária. Foto: J. Gomes |
Após
o fim da cheia histórica do rio Madeira, a BR-425, rodovia federal
que liga a BR-364 aos municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim,
está tomada por lama e barro e transitar no local requer muita paciência. O
Diário e a Rede TV! Rondônia percorreram o trecho invadido
pela água e constatou que a situação da rodovia é crítica. Uma
reunião está marcada para esta segunda-feira em Brasília
e definirá a retomada da obra no local.
A
Rondomar, empresa que venceu no ano passado o processo licitatório
para restaurar a 425, decidiu instalar uma usina de asfalto no
município de Nova Mamoré. Com a cheia do rio a usina ficou sem
operar. O Diário apurou hoje que a usina está funcionando, mas devido a
cheia, o projeto foi alterado e a obra para ser retomada ainda
depende de uma autorização do Departamento Nacional de
Infraestrutura e Transporte (DNIT).
BR-425, no trecho próximo ao distrito de Araras |
Uma
reunião realizada na última sexta-feira entre os proprietários da
empresa e o DNIT serviu para discutir a modificação do projeto de
restauração da rodovia federal. O departamento ainda precisa autorizar a
empresa a retirar a brita da região de Jaci Paraná para retomar
as obras.
Os
engenheiros entendem que nesse momento a prioridade é garantir a
trafegabilidade da rodovia, comprometida depois que vários trechos
foram tomados pela cheia. O segundo passo, é a adaptação do
projeto. Os pontes precisam ser construídas com base na nova cota
registrada durante a cheia, que foi de 19,74 metros.
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