“A
situação do Cinta Larga se complicou nos últimos dias por conta da
exploração de recursos naturais em suas terras, principalmente na
região de Espigão do Oeste e Cacoal”, disse o Trindade durante
participação no programa “Mais Rondônia”, apresentado na Rádio
Globo AM de Porto Velho. Ele acrescentou que tem cobrado do poder
público ações em benefício dos índios, mas os problemas têm
persistidos.
A
Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Governo Federal, segundo o
procurador, tem sido alvos de várias recomendações por parte do
MPF de Rondônia. As recomendações, muitas das vezes, se esbarram
na falta de orçamento necessário para dar uma atenção maior ao
povo Cinta Larga.
No
mês passado, a Funai realizou reunião em Brasília para discutir
ações no Estado. O Coodenador Regional de Cacoal (RO), Urariwe
Suruí, considerou muito positiva a integração alcançada nos
trabalhos de grupo e nas plenárias. “Nós conseguimos nos ver no
todo e visualizar a dimensão da atuação da Funai. Vamos voltar à
Coordenação Regional e trabalhar adequando nossas ações ao novo
modelo”. Para ele, o fato de definir os projetos e ações
consultando diretamente os coordenadores-gerais de cada área da sede
facilita e torna mais ágil a sua execução.
No
entanto, a realidade em Rondônia é bem diferente. Segundo apurou o
MPF, muitos índios estão passando por necessidade. A comunidade
sofre com a falta de alimentos, remédios e tem sido alvo de
garimpeiros e madeireiros.
Podem
participar da reunião pública autoridades, professores, estudantes,
representantes de entidades civis ou religiosas e o interessados
devem confirmar a presença até o dia 9 de abril, através dos
telefones 69 – 3216 – 0565 ou 0530, por e-mail no endereço:
contato@prro.mpf.gov.br.
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