O
fim da Fundação Rio Madeira (Riomar), conforme decidiu na última
sexta-feira a 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho em ação
civil pública do Ministério Público Estadual (MPE), pode
representar um prejuízo sem tamanho à Universidade Federal de
Rondônia (Unir). Muitos acadêmicos apostavam que a instituição de
ensino iria superar a avalanche de corrupção que resultou no
escândalo envolvendo o ex-reitor da Unir, Januário Amaral.
Voltada
à pesquisa científica e tecnológica, filosófica e cultural, a
Riomar foi instituída em 1995, por pessoas físicas e jurídicas,
sem fins lucrativos e em apoio a Unir. A fundação recebeu um
patrimônio original de mais de R$ 275 mil. No entanto, atualmente, a
instituição existe apenas formalmente, pois, em razão de uma série
de problemas de ordem financeira e de gestão, foi obrigada a
paralisar totalmente suas atividades.
Depois
do escândalo, ficou inviável tocar essa fundação, que tanto fez
pela educação em Rondônia. O fim da fundação prejudica também o
interior do Estado. Muitos acadêmicos deixarão de colocar em
prática, a partir de agora, projetos de pesquisa de interesse da
população. É preciso a bancada federal de Rondônia interceder
junto ao Ministério da Educação.
O
papel de deputados e senadores foi fundamental para a saída do
ex-reitor da Unir, Januário Amaral, no momento em que acadêmicos e
professores decidiram paralisar as atividades e exigiram a saída do
reitor em 2012.
É
preciso agora buscar uma alternativa para os acadêmicos não serem
prejudicados com mais essa situação. A universidade federal já
amarga sérios prejuízos com as última manifestação dos
acadêmicos e o ano letivo ficou comprometido até hoje. País sério
investe em educação. O Brasil só conseguirá melhorar quando
investir em educação. Alguém precisa socorrer a Unir.
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