13 de maio de 2013

Artigo: O fim da fundação Riomar e o que sobrou dela




O fim da Fundação Rio Madeira (Riomar), conforme decidiu na última sexta-feira a 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho em ação civil pública do Ministério Público Estadual (MPE), pode representar um prejuízo sem tamanho à Universidade Federal de Rondônia (Unir). Muitos acadêmicos apostavam que a instituição de ensino iria superar a avalanche de corrupção que resultou no escândalo envolvendo o ex-reitor da Unir, Januário Amaral.

Voltada à pesquisa científica e tecnológica, filosófica e cultural, a Riomar foi instituída em 1995, por pessoas físicas e jurídicas, sem fins lucrativos e em apoio a Unir. A fundação recebeu um patrimônio original de mais de R$ 275 mil. No entanto, atualmente, a instituição existe apenas formalmente, pois, em razão de uma série de problemas de ordem financeira e de gestão, foi obrigada a paralisar totalmente suas atividades.

Depois do escândalo, ficou inviável tocar essa fundação, que tanto fez pela educação em Rondônia. O fim da fundação prejudica também o interior do Estado. Muitos acadêmicos deixarão de colocar em prática, a partir de agora, projetos de pesquisa de interesse da população. É preciso a bancada federal de Rondônia interceder junto ao Ministério da Educação.

O papel de deputados e senadores foi fundamental para a saída do ex-reitor da Unir, Januário Amaral, no momento em que acadêmicos e professores decidiram paralisar as atividades e exigiram a saída do reitor em 2012.

É preciso agora buscar uma alternativa para os acadêmicos não serem prejudicados com mais essa situação. A universidade federal já amarga sérios prejuízos com as última manifestação dos acadêmicos e o ano letivo ficou comprometido até hoje. País sério investe em educação. O Brasil só conseguirá melhorar quando investir em educação. Alguém precisa socorrer a Unir.


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