Os deputados federais retornam no próximo dia 19 de fevereiro ao trabalho com uma missão bastante difícil. Colocar na pauta de votação da reforma da Previdência. Não há dúvida que o tema é bem polêmico e os líderes partidários defendem a medida como necessária para equilibrar as contas do país.
O apoio dos tucanos é de fundamental importância para a votação da Reforma da Previdência e, mesmo o governo abrindo o caixa para agradar prefeitos, não foi o suficiente para garantir a votação no ano passado.
Os líderes partidários entendem que votação vai ser muito importante para continuar o ajuste fiscal e mostrar a responsabilidade que se tem com as contas públicas.
Parlamentares da base de oposição entendem que projeto prioritário é enterrar de vez o debate da reforma. Nos bastidores, o PCdoB, já demonstrou que tem interesse em batalhar para impedir a votação do texto “cruel e fiscalista, que retira o direito de aposentar” de parte da população.
O rombo na Previdência no Brasil é grande e há sim a necessidade de fazer os ajustes. Muitos Estados estão quebrados e o Brasil caminha no mesmo sentido com a quantidade de funcionários bem próximo da aposentadoria. A oposição precisa mostrar que tem compromisso com o Brasil.
Foi justamente essa oposição que deixou o Brasil com um elevado índice de desemprego e promoveu vários escândalos de corrupção resultando na operação Lava Jato. Se a proposta for aprovada, o PSDB terá muito que convencer o eleitorado, em ano eleitoral, o motivo de ter aprovado a Reforma Previdência.
Agora, o Governo Federal investe pesado nos bastidores para garantir o apoio dos governadores para que intercederam junto as bancadas federais nos Estados para reforçar o apoio na votação e garantir o maior número de votos.
No último final de semana, o presidente Michel Temer distribuiu um artigo para os grandes jornais em todo o Brasil. No documento, ele destaca a importância das ações realizadas este ano para equilibrar as contas do País.
Sem dúvida, a reforma da Previdência será um grande desafio para o peemedebista e não será fácil convencer as bancadas e garantir o apoio necessário na aprovação da proposta na primeira semana após o recesso parlamentar.
Por outro lado, sindicatos estão se mobilizando no sentido de convencer as bancadas federais nos Estados a votar contra a proposta de reforma da Previdência. Entendem que será um grande prejuízo para a classe trabalhadora.
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