A empresa Camargo Corrêa vai contratar 2,5 mil trabalhadores até o fim de julho para retomar o ritmo nas obras da hidrelétrica de Jirau, em construção no rio Madeira, em Porto Velho. A ação faz parte das medidas para tentar reduzir o atraso causado pelos atos de vandalismo que paralisaram a construção em março. A medida promete aquecer o comércio da Capital, que sofreu uma queda em consequência da paralisação das obras.
Com o recrutamento, o canteiro de obras da usina vai somar 14,5 mil funcionários. Desde a revolta dos trabalhadores, a Camargo Corrêa dispensou 5,7 mil empregados, segundo Luiz Carlos Martins, diretor da empreiteira. Desses, 400 foram demitidos por abandono de emprego. "Fomos surpreendidos por ações de violência e vandalismo ocorridas em março, mas hoje estamos voltando à normalidade, tentando cumprir com os cronogramas", comentou Martins.
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