A aliança PMDB-PT em Rondônia parece ter sido sacramentada ontem em Brasília durante reunião das duas legendas. Além de Rondônia, o partido deve caminhar unido nas eleições de outubro nos estados do Maranhão, Paraiba e Tocantins. Essa união partidária deixa sinais claros para o Brasil a construção da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), cuja aliança terá um peemedebista indicado como candidato a vice-presidente, posto esse ocupado hoje por Michael Temer. A ideia inicial é estender essa pavimentação política em vários estados, mas para isso, algumas pendências ainda precisam ser sanadas.
Com
a aliança quase fechada, o projeto de pré-candidatura ao governo do
deputado federal Padre Ton (Alto Alegre), que ganhava força no
interior do Estado, acabou sendo adiado. O PT, que trabalhava firme e
com forte chance de aliança com o Partido Progressista (PP) do
ex-senador Ivo Cassol, a partir de agora terá a missão de tentar
convencer a companheirada da retomada do namoro com os peemedebistas.
Assim
como PMDB almeja e briga insistentemente por ministérios na
estrutura do governo federal, os petistas de Rondônia também
poderão exigir maior participação do governo Confúcio Moura. Nas
eleições de 2010, o PT lançou candidato a governo ex-deputado
federal Eduardo Valverde. Ao sair derrotado das urnas, a legenda dos
trabalhadores decidiu apoiar Confúcio Moura no segundo turno. Em
troca do apoio, o partido ganhou as Secretarias de Cultura,
Agricultura, Idaron e Emater. Hoje o PT não tem participação no
governo Confúcio e todos os vermelhinhos foram obrigados a entregar
os cargos que exerciam na estrutura governamental, com exceção da
Emater até hoje ocupada por um companheiro.
O
governador Confúcio Moura já mandou um recardo aos seus secretários
e assessores do primeiro escalão: quem for candidato nas próximas
eleições deve sair da moita e entregar a pasta o mais rápido o
possível. Confúcio ainda não decidiu se vai de fato concorrer à
reeleição, mas independente do seu posicionamento, é importante
começar a discutir a retomada de espaço do PT em sua administração
a partir de agora e um projeto político para Rondônia.
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