11 de março de 2014

A aliança PMDB e PT


A aliança PMDB-PT em Rondônia parece ter sido sacramentada ontem em Brasília durante reunião das duas legendas. Além de Rondônia, o partido deve caminhar unido nas eleições de outubro nos estados do Maranhão, Paraiba e Tocantins. Essa união partidária deixa sinais claros para o Brasil a construção da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), cuja aliança terá um peemedebista indicado como candidato a vice-presidente, posto esse ocupado hoje por Michael Temer. A ideia inicial é estender essa pavimentação política em vários estados, mas para isso, algumas pendências ainda precisam ser sanadas.

Com a aliança quase fechada, o projeto de pré-candidatura ao governo do deputado federal Padre Ton (Alto Alegre), que ganhava força no interior do Estado, acabou sendo adiado. O PT, que trabalhava firme e com forte chance de aliança com o Partido Progressista (PP) do ex-senador Ivo Cassol, a partir de agora terá a missão de tentar convencer a companheirada da retomada do namoro com os peemedebistas.
Assim como PMDB almeja e briga insistentemente por ministérios na estrutura do governo federal, os petistas de Rondônia também poderão exigir maior participação do governo Confúcio Moura. Nas eleições de 2010, o PT lançou candidato a governo ex-deputado federal Eduardo Valverde. Ao sair derrotado das urnas, a legenda dos trabalhadores decidiu apoiar Confúcio Moura no segundo turno. Em troca do apoio, o partido ganhou as Secretarias de Cultura, Agricultura, Idaron e Emater. Hoje o PT não tem participação no governo Confúcio e todos os vermelhinhos foram obrigados a entregar os cargos que exerciam na estrutura governamental, com exceção da Emater até hoje ocupada por um companheiro.

O governador Confúcio Moura já mandou um recardo aos seus secretários e assessores do primeiro escalão: quem for candidato nas próximas eleições deve sair da moita e entregar a pasta o mais rápido o possível. Confúcio ainda não decidiu se vai de fato concorrer à reeleição, mas independente do seu posicionamento, é importante começar a discutir a retomada de espaço do PT em sua administração a partir de agora e um projeto político para Rondônia.

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