29 de março de 2014

O vice de Confúcio Moura

Confúcio acena durante encontro. Foto: Fábio Souza
Fim do suspense. A decisão tomada neste sábado na cidade de Ji-Paraná pelo governador Confúcio Moura (PMDB), de disputar à reeleição nas eleições de outubro, permite agora aos partidos de oposição a construção imediata de um plano alternativo às próximas semanas. A indefinição de Confúcio incomodava a oposição e retardava a unificação de alianças. 
 
Com a pré-candidatura sacramentada, o segundo passo agora do PMDB é escolher a aliança e, posteriormente, a indicação do vice-governador na chapa. Nas eleições de 2010, Confúcio garantiu vitória no primeiro turno na aliança com PDT. No segundo turno, recebeu apoio do PT, PSDB e um punhado de partidos nanicos. Essa união de força permitiu uma vitória sobre o concorrente, o ex-governador João Cahulla (PPS). 
 
No bloco de oposição, está o PP, presidido no Estado pelo senador Ivo Cassol. A legenda já sinalizou que tem a pretensão de retomar o comando do estado e não esconde de ninguém que vai investir pesado. Três nomes no PP estão sendo massificados no interior do Estado. São eles: César Cassol, atual prefeito de Rolim de Moura, Ivone Cassol, esposa de Ivo, e o vice-presidente da Assembleia, deputado Maurão de Carvalho. Essa aliança tem o apoio do PV, PPS, PR e vários partidos nanicos.

Enquanto Confúcio confirmava a pretensão de disputar à reeleição, em Rolim de Moura, o PSDB preparava terreno no processo de construção de uma aliança com PSDC, PSD e 4 partidos. Encabeça essa chapa o ex-senador Expedito Júnior (PSDB), cassado pelo Senado por compra de votos. Seu pré-candidato a vice-governador na chapa foi definido. Trata-se do deputado estadual e ex-presidente da Assembleia, Neodi Carlos (PSDC). 
 
O PT, mesmo escorraçado do governo Confúcio Moura, tem sinal verde da presidente da República, Dilma Rousseff, para caminhar com o PMDB, mas parece que o assunto deverá ser tratado novamente em novo encontro da legenda petista.

Essas mobilizações serviram para mostrar a existência de três grupos políticos que tentam governar Rondônia nos próximos anos. Caberá agora ao Palácio do Planalto colocar uma pitada de tempero nesse cenário de aliança em Rondônia e definir o que será bom também para a presidente Dilma, candidata à reeleição. É justamente em Rondônia que a presidente tem o maior índice de aceitação no Brasil. Tudo isso será levado em consideração.

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