Confúcio acena durante encontro. Foto: Fábio Souza |
Fim
do suspense. A decisão tomada neste sábado na cidade de Ji-Paraná
pelo governador Confúcio Moura (PMDB), de disputar à reeleição
nas eleições de outubro, permite agora aos partidos de oposição a
construção imediata de um plano alternativo às próximas semanas.
A indefinição de Confúcio incomodava a oposição e retardava a
unificação de alianças.
Com
a pré-candidatura sacramentada, o segundo passo agora do PMDB é
escolher a aliança e, posteriormente, a indicação do
vice-governador na chapa. Nas eleições de 2010, Confúcio garantiu
vitória no primeiro turno na aliança com PDT. No segundo turno,
recebeu apoio do PT, PSDB e um punhado de partidos nanicos. Essa
união de força permitiu uma vitória sobre o concorrente, o
ex-governador João Cahulla (PPS).
No
bloco de oposição, está o PP, presidido no Estado pelo senador Ivo
Cassol. A legenda já sinalizou que tem a pretensão de retomar o
comando do estado e não esconde de ninguém que vai investir pesado.
Três nomes no PP estão sendo massificados no interior do Estado.
São eles: César Cassol, atual prefeito de Rolim de Moura, Ivone
Cassol, esposa de Ivo, e o vice-presidente da Assembleia, deputado
Maurão de Carvalho. Essa aliança tem o apoio do PV, PPS, PR e
vários partidos nanicos.
Enquanto Confúcio confirmava a pretensão de disputar à reeleição, em
Rolim de Moura, o PSDB preparava terreno no processo de construção
de uma aliança com PSDC, PSD e 4 partidos. Encabeça essa chapa o
ex-senador Expedito Júnior (PSDB), cassado pelo Senado por compra de
votos. Seu pré-candidato a vice-governador na chapa foi definido.
Trata-se do deputado estadual e ex-presidente da Assembleia, Neodi
Carlos (PSDC).
O
PT, mesmo escorraçado do governo Confúcio Moura, tem sinal verde
da presidente da República, Dilma Rousseff, para caminhar com o
PMDB, mas parece que o assunto deverá ser tratado novamente em novo
encontro da legenda petista.
Essas
mobilizações serviram para mostrar a existência de três grupos
políticos que tentam governar Rondônia nos próximos anos. Caberá
agora ao Palácio do Planalto colocar uma pitada de tempero nesse
cenário de aliança em Rondônia e definir o que será bom também
para a presidente Dilma, candidata à reeleição. É justamente em
Rondônia que a presidente tem o maior índice de aceitação no
Brasil. Tudo isso será levado em consideração.
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