O projeto de esgotamento sanitário da zona Sul no município de Porto Velho recebeu um calhamaço de críticas da sociedade durante os últimos oito anos e parece que desta vez vai sair da gaveta. Promessa antiga de campanha nas eleições estaduais e municipais, a proposta chegou a cair no esquecimento da população por conta da lentidão do processo licitatório.
A boa notícia: a obra sairá do papel esse ano. A Superintendência de Licitação (Supel), do governo do Estado, anunciou a abertura do processo licitatório. Conforme informou o Palácio do Governo, a licitação será por meio da modalidade Regime Diferenciado de Contratação - RDC. Isso significa que qualquer empresa instalada no Brasil pode participar do processo licitatório. Por se tratar de uma obra importante, será permitida a formação de consórcios.
A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e a vantagem é que o dinheiro a ser aplicado no projeto já está disponível na Caixa Econômica Federal (CEF). Significa dizer que não tem como a presidente Dilma Rousseff (PT), contingenciar os recursos. O valor será aplicado em sua totalidade e não corre o risco de retornar aos cofres do Governo Federal.
Com a obra concluída, Porto Velho terá um salto importante no índice de saúde da população. Hoje, mais da metade da população da zona Sul da capital não consome água tratada, elevando o ranking nacional do Ministério da Saúde de doenças ocasionadas pela falta de água tratada.
A lentidão no processo licitatório da obra, levou os moradores a perfurarem poços semiartesianos por conta própria, mas o problema da contaminação do lençol freático acabou comprometendo mais ainda a vida da população e rendeu nos últimos anos uma série de problemas para o governo e prefeitura.
A falta de água confiável acaba comprometendo e trazendo sérios riscos à vida da população. Superlota as unidades de saúde e traz ainda uma série de problemas aos governos. Investir em saneamento básico e água tratada representa economia no setor de saúde. Outros bairros da capital e interior do Estado precisam receber investimentos dessa importância.
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