A mobilização pífia contra o reajuste do preço da gasolina, realizada ontem na estrada do Nacional, principal acesso às distribuidoras de combustível, não ganhou a adesão esperada nas redes sociais do Estado. Na realidade, o protesto causou um grande transtorno para as distribuidoras, mas não levou nada a lugar nenhum. A população ainda não tem a dimensão do poder das redes sociais, mas o movimento vem pra rua ainda é bem tímido.
O reajuste da gasolina é praticado desde o ano passado, quando a Petrobras mudou a forma de reajustar o valor do produto nas refinarias. De lá pra cá, o reajuste do produto passou a acontecer de forma diária, fugindo do controle até mesmo dos economistas e da população.
A realidade é que o consumidor não está fazendo sua parte, aliás, dificilmente faz. Muitas das vezes, abastece o produto e esquece de solicitar da empresa a nota fiscal. Dessa forma, não há como fazer um controle maior do que entra e sai e as empresas de combustível acabam sendo favorecidas com a falta de consciência da população.
Dados disponibilizados pelo Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (Unir), mostra a evolução do preço dos combustíveis na cidade de Porto Velho.
O litro da gasolina comum, com preço médio de R$ 3,93, teve um aumento de 2,45% no mês de novembro em comparação com o mês de outubro. Já, no comparativo com o mês de novembro de 2016, o preço da gasolina comum aumentou em 4,17%. No acumulado dos últimos doze meses o preço do litro já aumentou 4,31%.
A diferença no preço da gasolina entre os postos de combustíveis chegou a 14,0%, em termos monetários, a diferença entre os preços chegou a R$ 0,52 por litro, variando entre R$ 3,69 e R$ 4,21.
O preço mais baixo encontrado no mês de outubro foi de R$ 3,68 em novembro o preço mais baixo encontrado foi de R$ 3,69, registrando uma variação de 0,27%. O preço mais alto teve uma variação de -3,95%. O preço mais alto em outubro foi de R$ 4,05 e em novembro foi de R$ 4,21. Hoje o preço gira em torno de R$ 4,30, um verdadeiro assalto ao bolso do consumidor.
Quem reside fora do Estado, entende que investir na construção de posto de combustível é um grande negócio. Hoje se percebe a grande quantidade de postos de combustível existentes na capital. É sinal que investir no ramo de combustível se tornou um grande e importante negócio lucrativo.
17 de janeiro de 2018
16 de janeiro de 2018
Reforma da Previdência na pauta da Câmara
Os deputados federais retornam no próximo dia 19 de fevereiro ao trabalho com uma missão bastante difícil. Colocar na pauta de votação da reforma da Previdência. Não há dúvida que o tema é bem polêmico e os líderes partidários defendem a medida como necessária para equilibrar as contas do país.
O apoio dos tucanos é de fundamental importância para a votação da Reforma da Previdência e, mesmo o governo abrindo o caixa para agradar prefeitos, não foi o suficiente para garantir a votação no ano passado.
Os líderes partidários entendem que votação vai ser muito importante para continuar o ajuste fiscal e mostrar a responsabilidade que se tem com as contas públicas.
Parlamentares da base de oposição entendem que projeto prioritário é enterrar de vez o debate da reforma. Nos bastidores, o PCdoB, já demonstrou que tem interesse em batalhar para impedir a votação do texto “cruel e fiscalista, que retira o direito de aposentar” de parte da população.
O rombo na Previdência no Brasil é grande e há sim a necessidade de fazer os ajustes. Muitos Estados estão quebrados e o Brasil caminha no mesmo sentido com a quantidade de funcionários bem próximo da aposentadoria. A oposição precisa mostrar que tem compromisso com o Brasil.
Foi justamente essa oposição que deixou o Brasil com um elevado índice de desemprego e promoveu vários escândalos de corrupção resultando na operação Lava Jato. Se a proposta for aprovada, o PSDB terá muito que convencer o eleitorado, em ano eleitoral, o motivo de ter aprovado a Reforma Previdência.
Agora, o Governo Federal investe pesado nos bastidores para garantir o apoio dos governadores para que intercederam junto as bancadas federais nos Estados para reforçar o apoio na votação e garantir o maior número de votos.
No último final de semana, o presidente Michel Temer distribuiu um artigo para os grandes jornais em todo o Brasil. No documento, ele destaca a importância das ações realizadas este ano para equilibrar as contas do País.
Sem dúvida, a reforma da Previdência será um grande desafio para o peemedebista e não será fácil convencer as bancadas e garantir o apoio necessário na aprovação da proposta na primeira semana após o recesso parlamentar.
Por outro lado, sindicatos estão se mobilizando no sentido de convencer as bancadas federais nos Estados a votar contra a proposta de reforma da Previdência. Entendem que será um grande prejuízo para a classe trabalhadora.
O apoio dos tucanos é de fundamental importância para a votação da Reforma da Previdência e, mesmo o governo abrindo o caixa para agradar prefeitos, não foi o suficiente para garantir a votação no ano passado.
Os líderes partidários entendem que votação vai ser muito importante para continuar o ajuste fiscal e mostrar a responsabilidade que se tem com as contas públicas.
Parlamentares da base de oposição entendem que projeto prioritário é enterrar de vez o debate da reforma. Nos bastidores, o PCdoB, já demonstrou que tem interesse em batalhar para impedir a votação do texto “cruel e fiscalista, que retira o direito de aposentar” de parte da população.
O rombo na Previdência no Brasil é grande e há sim a necessidade de fazer os ajustes. Muitos Estados estão quebrados e o Brasil caminha no mesmo sentido com a quantidade de funcionários bem próximo da aposentadoria. A oposição precisa mostrar que tem compromisso com o Brasil.
Foi justamente essa oposição que deixou o Brasil com um elevado índice de desemprego e promoveu vários escândalos de corrupção resultando na operação Lava Jato. Se a proposta for aprovada, o PSDB terá muito que convencer o eleitorado, em ano eleitoral, o motivo de ter aprovado a Reforma Previdência.
Agora, o Governo Federal investe pesado nos bastidores para garantir o apoio dos governadores para que intercederam junto as bancadas federais nos Estados para reforçar o apoio na votação e garantir o maior número de votos.
No último final de semana, o presidente Michel Temer distribuiu um artigo para os grandes jornais em todo o Brasil. No documento, ele destaca a importância das ações realizadas este ano para equilibrar as contas do País.
Sem dúvida, a reforma da Previdência será um grande desafio para o peemedebista e não será fácil convencer as bancadas e garantir o apoio necessário na aprovação da proposta na primeira semana após o recesso parlamentar.
Por outro lado, sindicatos estão se mobilizando no sentido de convencer as bancadas federais nos Estados a votar contra a proposta de reforma da Previdência. Entendem que será um grande prejuízo para a classe trabalhadora.
15 de janeiro de 2018
Os R$ 34 reais do seguro-desemprego
Na semana em que o Ministério do Trabalho ficou sem ministro, por conta da pendência com a futura ministra Cristiane Brasil, os trabalhadores receberam uma notícia importante. os trabalhadores demitidos há até cinco meses e que ganhavam mais de um salário mínimo receberão mais dinheiro do seguro-desemprego. O valor do benefício superior ao mínimo foi reajustado em 2,07%, equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado.
Com o aumento, o teto mensal do benefício subirá de R$ 1.643,72 para R$ 1.677,74, diferença de R$ 34,02. O piso do seguro-desemprego equivale a um salário mínimo, que passou de R$ 937 para R$ 954 em 1º de janeiro, alta de 1,81%.
Até aí tudo bem. Mas o que o Brasil está necessitando no momento não é de aumento do seguro-desemprego. Pelo contrário, os empresários trabalham no sentido de manter o trabalhador por mais tempo nas empresas e evitar rotatividade. Entendem que essa rotativa traz sérios prejuízos para indústria.
O problema maior é o peso da carga tributária. Muitas empresas não conseguem sobreviver por muito tempo e, no começo do ano, sofrem para colocar em dia as obrigações trabalhistas, previdenciárias, além da renovação de taxas, IPTU e outras autoridades de funcionamento. Nunca na história do Brasil o empresário pagou tanto impostos.
O pequeno empresário quer gerar emprego e faz tudo para não demitir. Se o atual governo tem grande interesse em superar a crise, não será aumentando o seguro-desemprego. Precisa dar mais apoio aos pequenos e grandes empresários que geram empregos e renda, mas que muitas das vezes são impedidos de gerar novos postos de trabalho por conta do aumento dos impostos e contribuições previdenciárias.
O trabalhador não quer seguro-desemprego. O trabalhador quer um emprego digno para sustentar sua família e conviver em sociedade. Ter direito de pagar por uma boa alimentação e pagar os estudos dos filhos. Afinal de contas, pensar em uma boa eduação aos filhos é planejar o futuro.
Em determinadas cidades de Rondônia, o produtor rural não quer saber de bolsa-família e outros tipos de benefícios. O trabalhador rural não quer também aumento de seguro-desemprego. O trabalhador da roça é um cidadão simples. Quer ganhar dinheiro de forma digna para oferecer o melhor para sua família e continuar produzindo alimento para o desenvolvimento do Brasil e outros países. Talvez seja a hora do governo reaver a questão do seguro-desemprego.
Com o aumento, o teto mensal do benefício subirá de R$ 1.643,72 para R$ 1.677,74, diferença de R$ 34,02. O piso do seguro-desemprego equivale a um salário mínimo, que passou de R$ 937 para R$ 954 em 1º de janeiro, alta de 1,81%.
Até aí tudo bem. Mas o que o Brasil está necessitando no momento não é de aumento do seguro-desemprego. Pelo contrário, os empresários trabalham no sentido de manter o trabalhador por mais tempo nas empresas e evitar rotatividade. Entendem que essa rotativa traz sérios prejuízos para indústria.
O problema maior é o peso da carga tributária. Muitas empresas não conseguem sobreviver por muito tempo e, no começo do ano, sofrem para colocar em dia as obrigações trabalhistas, previdenciárias, além da renovação de taxas, IPTU e outras autoridades de funcionamento. Nunca na história do Brasil o empresário pagou tanto impostos.
O pequeno empresário quer gerar emprego e faz tudo para não demitir. Se o atual governo tem grande interesse em superar a crise, não será aumentando o seguro-desemprego. Precisa dar mais apoio aos pequenos e grandes empresários que geram empregos e renda, mas que muitas das vezes são impedidos de gerar novos postos de trabalho por conta do aumento dos impostos e contribuições previdenciárias.
O trabalhador não quer seguro-desemprego. O trabalhador quer um emprego digno para sustentar sua família e conviver em sociedade. Ter direito de pagar por uma boa alimentação e pagar os estudos dos filhos. Afinal de contas, pensar em uma boa eduação aos filhos é planejar o futuro.
Em determinadas cidades de Rondônia, o produtor rural não quer saber de bolsa-família e outros tipos de benefícios. O trabalhador rural não quer também aumento de seguro-desemprego. O trabalhador da roça é um cidadão simples. Quer ganhar dinheiro de forma digna para oferecer o melhor para sua família e continuar produzindo alimento para o desenvolvimento do Brasil e outros países. Talvez seja a hora do governo reaver a questão do seguro-desemprego.
O preço da arroba do boi congelou
O preço da arroba do boi em Rondônia apresentou uma significativa melhora nos últimos meses, mas parece que o benefício maior foi para os donos de frigoríficos, que estão comercializados já há algum tempo a arroba a R$ 128,00. O mesmo valor é praticado no Sul do Mato Grosso.
Segundo apurou o Diário, a cotação da arroba do boi gordo começou na última quinta-feira com alta de 1,50% no preço e o produto é negociado a R$ 148,70 no estado de São Paulo. Em Goiânia, a arroba é vendida à vista a R$ 138. Já Barretos e Araçatuba, em São Paulo, comercializam a arroba a R$ 146,05 à vista.
No estado vizinho do Mato Grosso, o preço chegou a girar em torno de R$ 143,00, conforme apurou a Assembleia Legislativa de Rondônia, em missão realizada em território matogrossense com parlamentares estaduais. É importante registrar que o valor da arroba estava em queda em Rondônia (R$ 126,00) e graças a instalação da CPI dos Frigoríficos no Poder Legislativo o valor foi revisto.
De lá pra cá, pouco avançou no preço do alimento. O produtor rural ainda continua pagando um valor irrisório pelo preço da arroba, sendo que as exportações de carne ganharam novos mercados nos últimos anos. Por outro lado, a gasolina sofreu reajuste, impactando diretamente na linha de produção dos frigoríficos. Com isso, o preço da carne chega mais salgado à mesa do consumidor, mas o valor da arroba do boi segue sem alteração.
Os pecuaristas desconhecem o verdadeiro motivo do gado de Rondônia ter um valor econômico diferenciado em relação ao rebanho paulista. O gado paulista está mais próximo das grandes indústrias e há mais opções de venda da carne. Com as indústrias mais próximas, o custo de produção na região central é bem melhor em comparação a região Norte.
Importante lembrar que as exportações bateram recordes seguidos nos últimos meses. Mesmo com efeito negativo produzido pela operação carne fraca, deflagrada ano passado pela Polícia Federal, o Brasil consolidou novamente novos acordos comerciais. A China se tornou um importante comércio para a produção de carne e a Rússia ampliou as negociações com o Brasil.
Os produtores rurais de Rondônia demonstraram grande otimismo com o trabalho dos parlamentares durante a CPI dos Frigoríficos, mas essa fiscalização nos frigoríficos precisa ter andamento com a retomada dos trabalhos na Assembleia Legislativa. O Ministério Público Federal também teve importante participação, bem como o Ministério do Trabalho no momento em que os frigoríficos ameaçavam encerrar as atividades no Estado.
Segundo apurou o Diário, a cotação da arroba do boi gordo começou na última quinta-feira com alta de 1,50% no preço e o produto é negociado a R$ 148,70 no estado de São Paulo. Em Goiânia, a arroba é vendida à vista a R$ 138. Já Barretos e Araçatuba, em São Paulo, comercializam a arroba a R$ 146,05 à vista.
No estado vizinho do Mato Grosso, o preço chegou a girar em torno de R$ 143,00, conforme apurou a Assembleia Legislativa de Rondônia, em missão realizada em território matogrossense com parlamentares estaduais. É importante registrar que o valor da arroba estava em queda em Rondônia (R$ 126,00) e graças a instalação da CPI dos Frigoríficos no Poder Legislativo o valor foi revisto.
De lá pra cá, pouco avançou no preço do alimento. O produtor rural ainda continua pagando um valor irrisório pelo preço da arroba, sendo que as exportações de carne ganharam novos mercados nos últimos anos. Por outro lado, a gasolina sofreu reajuste, impactando diretamente na linha de produção dos frigoríficos. Com isso, o preço da carne chega mais salgado à mesa do consumidor, mas o valor da arroba do boi segue sem alteração.
Os pecuaristas desconhecem o verdadeiro motivo do gado de Rondônia ter um valor econômico diferenciado em relação ao rebanho paulista. O gado paulista está mais próximo das grandes indústrias e há mais opções de venda da carne. Com as indústrias mais próximas, o custo de produção na região central é bem melhor em comparação a região Norte.
Importante lembrar que as exportações bateram recordes seguidos nos últimos meses. Mesmo com efeito negativo produzido pela operação carne fraca, deflagrada ano passado pela Polícia Federal, o Brasil consolidou novamente novos acordos comerciais. A China se tornou um importante comércio para a produção de carne e a Rússia ampliou as negociações com o Brasil.
Os produtores rurais de Rondônia demonstraram grande otimismo com o trabalho dos parlamentares durante a CPI dos Frigoríficos, mas essa fiscalização nos frigoríficos precisa ter andamento com a retomada dos trabalhos na Assembleia Legislativa. O Ministério Público Federal também teve importante participação, bem como o Ministério do Trabalho no momento em que os frigoríficos ameaçavam encerrar as atividades no Estado.
12 de janeiro de 2018
Dias de tormenta em Porto Velho
Com o nível do rio Madeira acima dos 13,5 metros, o município de Porto Velho caminha a passos largos para um começo de ano bem difícil. Alguns problemas são ocasionados em função da forte chuva em território boliviano e peruano e que atinge rios da Amazônia. A defesa civil municipal já trabalha um plano de ação para socorrer famílias que estão em área de risco e o Corpo de Bombeiros realiza hoje sobrevôo em áreas da região.
Ontem, trecho da BR-364, rodovia federal que liga Porto Velho a Rio Branco, foi danificado em função da força da água do rio Madeira. Na enchente do ano de 2014, parte da rodovia federal ficou coberta durante mais de 30 dias e o Estado do Acre ficou isolado. Mais de 3 mil famílias foram prejudicadas com a enchente e o ex-prefeito Mauro Nazif (PSB) enfrentou dias de tormenta.
Além da possibilidade de uma nova enchente, existem outros fatores que vão necessitar uma atenção maior da administração municipal. Os casos de Dengue e Chikungunya dispararam e, conforme relatório do Ministério da Saúde, Porto Velho registrou um crescimento de mais de 700%. Talvez seja necessário começar com urgência uma campanha publicitária de conscientização alertando a população sobre os risco e o que pode ser feito para amenizar a demanda de casos.
Outro grave problema é o acesso às estradas vicinais e assentamentos que ainda dependem de indenizações por parte das empresas responsáveis pela construção das usinas do Madeira. Todo o problema vai respingar no município e talvez o setor de infraestrutura não esteja preparado para um plano de ação de emergência. Há necessidade do Estado entrar junto na luta contra a Dengue e no trabalho emergencial em favor das famílias que estão enfrentando problemas de locomoção em áreas de difícil acesso.
A empresa que presta o serviço de coleta de lixo enfrenta dificuldade para entrar em bairros periféricos. Dois caminhões da empresa ficaram atolados na zona Sul da cidade e a empresa teve que contar com auxílio de um trator para retirar os veículos da lama.
A previsão do Centro Regional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), em Porto Velho, é de muita chuva nos próximos dias, dificultando o plano de ação do município. Em território boliviano a situação não é diferente. Se o clima não melhorar na próxima semana, não haverá Rei Momo este ano em Porto Velho.
Ontem, trecho da BR-364, rodovia federal que liga Porto Velho a Rio Branco, foi danificado em função da força da água do rio Madeira. Na enchente do ano de 2014, parte da rodovia federal ficou coberta durante mais de 30 dias e o Estado do Acre ficou isolado. Mais de 3 mil famílias foram prejudicadas com a enchente e o ex-prefeito Mauro Nazif (PSB) enfrentou dias de tormenta.
Além da possibilidade de uma nova enchente, existem outros fatores que vão necessitar uma atenção maior da administração municipal. Os casos de Dengue e Chikungunya dispararam e, conforme relatório do Ministério da Saúde, Porto Velho registrou um crescimento de mais de 700%. Talvez seja necessário começar com urgência uma campanha publicitária de conscientização alertando a população sobre os risco e o que pode ser feito para amenizar a demanda de casos.
Outro grave problema é o acesso às estradas vicinais e assentamentos que ainda dependem de indenizações por parte das empresas responsáveis pela construção das usinas do Madeira. Todo o problema vai respingar no município e talvez o setor de infraestrutura não esteja preparado para um plano de ação de emergência. Há necessidade do Estado entrar junto na luta contra a Dengue e no trabalho emergencial em favor das famílias que estão enfrentando problemas de locomoção em áreas de difícil acesso.
A empresa que presta o serviço de coleta de lixo enfrenta dificuldade para entrar em bairros periféricos. Dois caminhões da empresa ficaram atolados na zona Sul da cidade e a empresa teve que contar com auxílio de um trator para retirar os veículos da lama.
A previsão do Centro Regional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), em Porto Velho, é de muita chuva nos próximos dias, dificultando o plano de ação do município. Em território boliviano a situação não é diferente. Se o clima não melhorar na próxima semana, não haverá Rei Momo este ano em Porto Velho.
11 de janeiro de 2018
Acúmulo indevido de aposentadorias
O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) identificaram um rombo no pagamento indevido de mais de R$ 330 milhões para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Ainda não se sabe o verdadeiro motivo, mas esse rombo revela o motivo da previdência estar UTI e sem previsão de recuperação.
No ano passado, o Diário trouxe como reportagem de capa um pente-fino nas aposentadorias do INSS. Um recadastramento feito no ano passado constatou pagamentos indevidos em Rondônia. Até dezembro, foram cessados em todo o Estado a realização de perícia em 643 benefícios. Os benefícios cancelados por não comparecimento contabilizam 228 somando um total de 871 cessados.
O rombo deve ser maior. Deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Rondônia no ano passado, a operação Operação Consilium Fraudis, desarticulou um grupo criminoso suspeito de cometer fraudes no INSS. Segundo a PF, a quadrilha era responsável por um prejuízo de cerca de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. Ao todo, 34 mandados judiciais foram cumpridos nas cidades de Porto Velho, Ariquemes e Alto Paraíso.
O mais complicado é o valor retornar aos cofres públicos. Na maioria das vezes, não há como identificar com maior precisão o autor dos saques dos benefícios. Muitas das vezes, o dinheiro é sacado por parente fora do domicílio. Raramente os saques acontecem na “boca do caixa”. Outros preferem utilizar as casas lotéricas.
O fato é que o rombo existiu e, mais uma vez, a população vai pagar a fatura no final do mês. Por outro lado, quem de fato precisa receber o benefício de aposentadoria, enfrenta uma verdadeira maratona para ter direito ao pagamento do INSS. O valor, embora irrisório, serve para ajudar nas despesas dos idosos no pagamento de medicamentos e outras necessidades de emergência.
O trabalho realizado pela Controladoria-Geral da União precisa ser constante. Infelizmente, ainda existem no mundo pessoas capazes de liderar atos criminosos para desviar o dinheiro público. Muitas das vezes, a classe política é culpada pela situação que se encontra o país, mas a corrupção começa dentro da própria residência da população.
As organizações criminosas não se contentam em burlar a fiscalização. Vão mais além. Além das fraudes, utilizam aposentados para contrair empréstimos milionários. Geralmente, quem fica no prejuízo, além do governo e o cidadão de bem, são as instituições bancárias responsáveis pela autorização do crédito.
No ano passado, o Diário trouxe como reportagem de capa um pente-fino nas aposentadorias do INSS. Um recadastramento feito no ano passado constatou pagamentos indevidos em Rondônia. Até dezembro, foram cessados em todo o Estado a realização de perícia em 643 benefícios. Os benefícios cancelados por não comparecimento contabilizam 228 somando um total de 871 cessados.
O rombo deve ser maior. Deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Rondônia no ano passado, a operação Operação Consilium Fraudis, desarticulou um grupo criminoso suspeito de cometer fraudes no INSS. Segundo a PF, a quadrilha era responsável por um prejuízo de cerca de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. Ao todo, 34 mandados judiciais foram cumpridos nas cidades de Porto Velho, Ariquemes e Alto Paraíso.
O mais complicado é o valor retornar aos cofres públicos. Na maioria das vezes, não há como identificar com maior precisão o autor dos saques dos benefícios. Muitas das vezes, o dinheiro é sacado por parente fora do domicílio. Raramente os saques acontecem na “boca do caixa”. Outros preferem utilizar as casas lotéricas.
O fato é que o rombo existiu e, mais uma vez, a população vai pagar a fatura no final do mês. Por outro lado, quem de fato precisa receber o benefício de aposentadoria, enfrenta uma verdadeira maratona para ter direito ao pagamento do INSS. O valor, embora irrisório, serve para ajudar nas despesas dos idosos no pagamento de medicamentos e outras necessidades de emergência.
O trabalho realizado pela Controladoria-Geral da União precisa ser constante. Infelizmente, ainda existem no mundo pessoas capazes de liderar atos criminosos para desviar o dinheiro público. Muitas das vezes, a classe política é culpada pela situação que se encontra o país, mas a corrupção começa dentro da própria residência da população.
As organizações criminosas não se contentam em burlar a fiscalização. Vão mais além. Além das fraudes, utilizam aposentados para contrair empréstimos milionários. Geralmente, quem fica no prejuízo, além do governo e o cidadão de bem, são as instituições bancárias responsáveis pela autorização do crédito.
10 de janeiro de 2018
Notícias falsas em campanha eleitoral
A internet se tornou um tribunal sem lei e preocupa a Justiça Eleitoral. O Diário já havia alertado nesse espaço sobre a propagação na rede, durante campanhas eleitorais, de falsas notícias por parte de entidade.
Para o leitor ter uma ideia da gravidade das notícias falsas, foi postada na tarde de ontem em uma rede social, uma capa falsa da revista Veja. No destaque, estava a foto do juiz Sérgio Moro, que atua no processo da operação Lava Jato. A capa trazia como manchete, “Sérgio Moro culpado” e destacou ainda como o juiz federal teria feito para burlar a Justiça e proteger o senador Aécio Neves (PSDB).
Na realidade, a notícia é falsa. No site da revista Veja consta várias capas, menos a que apareceu na rede social com a foto do juiz federal. A propagação dessa notícia falsa serve para os órgãos de fiscalização e controle acelerarem uma estratégia no combate às notícias falsas.
A França enfrenta problema semelhante. Na última quarta-feira, o presidente Emmanuel Macron declarou guerra contra notícias falsas e aqueles que a espalharam. No discurso à imprensa por ocasião do Ano Novo, o presidente francês anunciou uma lei para controlar, limitar e punir a propagação na rede, durante campanhas eleitorais, de falsas notícias por parte de entidades estrangeiras.
Macron, que denunciou a tentativa das mídias estatais russas como a Rússia Hoje de desestabilizar sua campanha em maio, apontou as falsas notícias e as “democracias ilibres” que as instigam como uma ameaça à liberdade de imprensa. A notícia foi publicada na edição da última quarta-feira do jornal El Pais.
Juntamente com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDRP), um novo regulamento eletrônico de privacidade (e-Privacy) proposto pela Comissão Europeia entrará em vigor.
Em artigo assinado pelo jornalista Pepe Cerezo, do jornal El Pais, ele destaca que a principal mudança é que será necessário um consentimento mais estrito do usuário, o que afetará principalmente a captura e o processamento de dados na publicidade digital. O consentimento terá que ser feito através do navegador “por meio de uma declaração ou ação afirmativa clara” do usuário para o download de cada cookie do suporte e de anunciantes, redes e assim por diante.
Segundo ele, embora seja necessário ver como o seu desenvolvimento termina, o novo regulamento pode supor uma mudança de paradigma para o setor de publicidade digital, que em nosso país representou em 2016, mais de 1.565 milhões de dólares.
Para o Brasil não enfrentar graves problemas durante o processo eleitoral, a Justiça Eleitoral deve ter como base essas mudanças implantadas no mercado americano e francês e implantar medidas que estabelecem regras na rede.
Para o leitor ter uma ideia da gravidade das notícias falsas, foi postada na tarde de ontem em uma rede social, uma capa falsa da revista Veja. No destaque, estava a foto do juiz Sérgio Moro, que atua no processo da operação Lava Jato. A capa trazia como manchete, “Sérgio Moro culpado” e destacou ainda como o juiz federal teria feito para burlar a Justiça e proteger o senador Aécio Neves (PSDB).
Na realidade, a notícia é falsa. No site da revista Veja consta várias capas, menos a que apareceu na rede social com a foto do juiz federal. A propagação dessa notícia falsa serve para os órgãos de fiscalização e controle acelerarem uma estratégia no combate às notícias falsas.
A França enfrenta problema semelhante. Na última quarta-feira, o presidente Emmanuel Macron declarou guerra contra notícias falsas e aqueles que a espalharam. No discurso à imprensa por ocasião do Ano Novo, o presidente francês anunciou uma lei para controlar, limitar e punir a propagação na rede, durante campanhas eleitorais, de falsas notícias por parte de entidades estrangeiras.
Macron, que denunciou a tentativa das mídias estatais russas como a Rússia Hoje de desestabilizar sua campanha em maio, apontou as falsas notícias e as “democracias ilibres” que as instigam como uma ameaça à liberdade de imprensa. A notícia foi publicada na edição da última quarta-feira do jornal El Pais.
Juntamente com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDRP), um novo regulamento eletrônico de privacidade (e-Privacy) proposto pela Comissão Europeia entrará em vigor.
Em artigo assinado pelo jornalista Pepe Cerezo, do jornal El Pais, ele destaca que a principal mudança é que será necessário um consentimento mais estrito do usuário, o que afetará principalmente a captura e o processamento de dados na publicidade digital. O consentimento terá que ser feito através do navegador “por meio de uma declaração ou ação afirmativa clara” do usuário para o download de cada cookie do suporte e de anunciantes, redes e assim por diante.
Segundo ele, embora seja necessário ver como o seu desenvolvimento termina, o novo regulamento pode supor uma mudança de paradigma para o setor de publicidade digital, que em nosso país representou em 2016, mais de 1.565 milhões de dólares.
Para o Brasil não enfrentar graves problemas durante o processo eleitoral, a Justiça Eleitoral deve ter como base essas mudanças implantadas no mercado americano e francês e implantar medidas que estabelecem regras na rede.
9 de janeiro de 2018
O pior já passou
O brasileiro carrega consigo a esperança de dias melhores e acreditam que o pior já passou na economia. Grandes empresas estão otimistas com o crescimento da economia no Brasil e apostam agora nos jogos da Copa do Mundo, como forma de impulsionar as vendas e atrair novos clientes na plataforma digital.
Segundo o Banco Central, a expectativa é de expansão de 2,7% da economia neste ano, o que indica que a recuperação de rota está em pleno curso. Esse percentual de crescimento tende impulsionar o avanço da economia. Dessa forma, investimentos em estratégias de marketing e publicidade tendem a ganhar vigor já nos primeiros meses do ano, conforme pontuou o jornalista Felipe Tulão, no site Propmark.
Em Rondônia, os investimentos com publicidade institucional para este ano devem ultrapassar R$ 10 milhões, conforme as projeções da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog). Um dos atrativos é a Rondônia Rural Show, a feira de tecnologia que acontece no município de Ji-Paraná, região central do Estado. Trata-se de uma feira importante que movimenta a economia e impulsiona o agronegócio no Estado.
O processo eleitoral é outra grande aposta dos marqueteiros, empresas de publicidade, advogados e gráficas. Jornalistas e importantes escritórios de advocacia estão organizando plano de trabalho e começam o segundo semestre com todo a força de trabalho.
O importante é que todos devem torcer para ajudar a tirar o Brasil da crise econômica. Com a economia se recuperando, é possível surgir novos empregos. As grandes empresas apostam nessa mudança de comportamento na economia. Até porque, precisam vender seus produtos e para isso dependem dos consumidores.
A empresa Vivo, por exemplo, aposta na inovação em soluções de conexão para atender às necessidades da população, principalmente durante as eleições e jogos da Copa do Mundo. Hoje o celular está presente na vida da população. Segundo apurou o Diário, mais de 6% da população produz conteúdo, enquanto 22% criticam ou reproduzem conteúdo na internet. Já 36% observam ou participam ou cultivam contatos na rede mundial de computadores. A pesquisa foi realizada pelo Sebrae.
Empresas que atuam no ramo de pet shop também fecharam o ano com otimismo e já planejam expandir investimentos no Brasil. O número de estabelecimentos comerciais que atua nessa ramo aumentou em Rondônia e novos representantes no comércio de razão estão apostando no mercado rondoniense.
O grande desafio para quem atua no ramo de markting é superar o tempo nebuloso que afetou a economia brasileira nos últimos anos, ao mesmo tempo que lutam para manter a relevância de suas marcas, engajando pessoas a partir de propósito e valores claros. Se não ocorrer mais um fato novo na política, é possível o Brasil sair mais rápido dessa nuvem nebulosa.
Segundo o Banco Central, a expectativa é de expansão de 2,7% da economia neste ano, o que indica que a recuperação de rota está em pleno curso. Esse percentual de crescimento tende impulsionar o avanço da economia. Dessa forma, investimentos em estratégias de marketing e publicidade tendem a ganhar vigor já nos primeiros meses do ano, conforme pontuou o jornalista Felipe Tulão, no site Propmark.
Em Rondônia, os investimentos com publicidade institucional para este ano devem ultrapassar R$ 10 milhões, conforme as projeções da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog). Um dos atrativos é a Rondônia Rural Show, a feira de tecnologia que acontece no município de Ji-Paraná, região central do Estado. Trata-se de uma feira importante que movimenta a economia e impulsiona o agronegócio no Estado.
O processo eleitoral é outra grande aposta dos marqueteiros, empresas de publicidade, advogados e gráficas. Jornalistas e importantes escritórios de advocacia estão organizando plano de trabalho e começam o segundo semestre com todo a força de trabalho.
O importante é que todos devem torcer para ajudar a tirar o Brasil da crise econômica. Com a economia se recuperando, é possível surgir novos empregos. As grandes empresas apostam nessa mudança de comportamento na economia. Até porque, precisam vender seus produtos e para isso dependem dos consumidores.
A empresa Vivo, por exemplo, aposta na inovação em soluções de conexão para atender às necessidades da população, principalmente durante as eleições e jogos da Copa do Mundo. Hoje o celular está presente na vida da população. Segundo apurou o Diário, mais de 6% da população produz conteúdo, enquanto 22% criticam ou reproduzem conteúdo na internet. Já 36% observam ou participam ou cultivam contatos na rede mundial de computadores. A pesquisa foi realizada pelo Sebrae.
Empresas que atuam no ramo de pet shop também fecharam o ano com otimismo e já planejam expandir investimentos no Brasil. O número de estabelecimentos comerciais que atua nessa ramo aumentou em Rondônia e novos representantes no comércio de razão estão apostando no mercado rondoniense.
O grande desafio para quem atua no ramo de markting é superar o tempo nebuloso que afetou a economia brasileira nos últimos anos, ao mesmo tempo que lutam para manter a relevância de suas marcas, engajando pessoas a partir de propósito e valores claros. Se não ocorrer mais um fato novo na política, é possível o Brasil sair mais rápido dessa nuvem nebulosa.
6 de janeiro de 2018
Crise penitenciária
Novo presidio em construção em Porto Velho |
A matança de nove presos na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto do Complexo Prisional mostra que o atual sistema está longe de conseguir uma solução para a guerra entre facções criminosas. Ontem, casas de detenção de Goiânia voltaram a registrar motim com troca de tiros e princípio de incêndio.
Ontem, conforme mostra reportagem do Diário na página A3, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que o excesso populacional nos presídios brasileiros favorece a atuação de facções criminosas nas unidades prisionais. Acordão da ministra Ana Arraes revela que a ação criminosa prejudica a atuação do Estado na garantia da ordem e da segurança dos detentos.
As conclusões partiram da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em conjunto com Tribunais de Contas estaduais e municipais, sobre o sistema prisional de 17 Estados e do Distrito Federal. São eles: Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.
Ontem, governadores da região central cobraram reforço orçamentário para o setor de segurança e maior fiscalização na fronteira. Em recente reunião ano passado na cidade de Rio Branco (AC), os governadores também reforçaram o pedido da presença de um maior efetivo da Polícia Federal na fronteira.
Em Rondônia, a população carcerária ultrapassou 9 mil. No relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), consta a proposta de criação de 800 vagas com recursos oriundos do Fundo Penitenciário (Funpen) para este ano, gerando um custo de R$ 39.930,56. Em Porto Velho, mais um novo presídio será inaugurado este ano, mas a unidade prisional já estará superlotada quando tiver sua obra finalizada.
O Fundo Penitenciário Nacional foi criado pela lei complementar 79, de 1994, no âmbito do Ministério da Justiça (atual Ministério da Justiça e Segurança Pública), com a proposta de proporcionar recursos para financiar a modernização e o aprimoramento do sistema penitenciário brasileiro, ainda não conseguiu atingir seus objetivos.
Trata-se de um fundo de natureza contábil que integra o Orçamento Fiscal da União, o que significa que seus recursos devem ser dedicados exclusivamente às finalidades para as quais foi criado. Ocorre que muitos governadores não conseguem gastar o dinheiro disponível para essa despesa no sistema prisional. Alegam o excesso burocrático para a aplicação do dinheiro público.
Os governadores, na ocasião da reunião em Rio Branco no ano passado, cobraram a liberação do dinheiro para investimentos de emergência na segurança, mas essa cobrança pouco avançou. Tudo indica que a saída emergente para a crise no sistema é a construção de novos presídios.
5 de janeiro de 2018
Os 36 anos de instalação do Estado
O estado de Rondônia completa nesta quinta-feira o aniversário de 36 anos de instalação do Estado com as projeções do novo crescimento econômico e a geração de novos postos de trabalho. A equipe do Ministério da Fazenda deve fechar na próxima semana o valor de recursos empenhados para investimentos em vários municípios. Há perspectiva de um novo recorde de recursos a ser liberado para o Estado.
O leitor pode estar perguntando se o valor do dinheiro a ser empenhado este ano tem alguma conexão pelo fato do presidente Michel Temer ser do mesmo partido do governador Confúcio Moura, o PMDB. Na realidade, o governo investe pesado todas as apostas para garantir, no próximo mês, apoio político necessário para aprovar a reforma da Previdência. Uma fonte ouvida pelo Diário informou que dificilmente o peemedebista conseguirá emplacar.
O importante é que Rondônia, graças ao equilíbrio financeiro, conseguiu um bom desempenho na gestão do governador Confúcio Moura, que ao assumir o governo em janeiro de 2011, herdou dívida do ex-governador João Cahula. Os fornecedores estavam sem receber. Confúcio assumiu a dívida do Estado e reconheceu o débito. Prometeu pagar e cumpriu.
Na edição de quarta-feira, conforme mostrou o Diário, o governador Confúcio Moura aparece entre os governadores que mais cumpriu promessa de campanha. É claro que muito ainda precisa ser feito, principalmente no setor de saúde, mas o Estado conseguiu vencer importante desafio ao longo dos últimos anos. As unidades de saúde estão sobrecarregadas, mas o governo conseguiu melhorar a estrutura de atendimento e contratar novos profissionais.
Não se pode esquecer do ex-governador Jorge Teixeira, o primeiro a conduzir o destino do Estado. Ele recebeu a poderosa missão de fazer do Território o novo Estado do Brasil, incumbência que ele cumpriu em 22 de dezembro de 1981 quando foi criado por lei o Estado e que foi festejado em 4 de janeiro de 1982 com a instalação.
Teixeirão, como era conhecido, chegou a percorrer lugares isolados do Estado para levar cesta básica e brinquedos para crianças.
Hoje, Rondônia está no topo dos Estados que mais de desenvolveram nos últimos 8 anos, com destaque para o crescimento do agronegócio e avanço das exportações. Rondônia, graças ao trabalho de cada um dos governadores, conseguiu avançar e hoje é o Estado com as contas equilibradas, pagamento de servidores em dia e bem organizado. Parabéns Rondônia e que venham novas conquistas em 2018!
O leitor pode estar perguntando se o valor do dinheiro a ser empenhado este ano tem alguma conexão pelo fato do presidente Michel Temer ser do mesmo partido do governador Confúcio Moura, o PMDB. Na realidade, o governo investe pesado todas as apostas para garantir, no próximo mês, apoio político necessário para aprovar a reforma da Previdência. Uma fonte ouvida pelo Diário informou que dificilmente o peemedebista conseguirá emplacar.
O importante é que Rondônia, graças ao equilíbrio financeiro, conseguiu um bom desempenho na gestão do governador Confúcio Moura, que ao assumir o governo em janeiro de 2011, herdou dívida do ex-governador João Cahula. Os fornecedores estavam sem receber. Confúcio assumiu a dívida do Estado e reconheceu o débito. Prometeu pagar e cumpriu.
Na edição de quarta-feira, conforme mostrou o Diário, o governador Confúcio Moura aparece entre os governadores que mais cumpriu promessa de campanha. É claro que muito ainda precisa ser feito, principalmente no setor de saúde, mas o Estado conseguiu vencer importante desafio ao longo dos últimos anos. As unidades de saúde estão sobrecarregadas, mas o governo conseguiu melhorar a estrutura de atendimento e contratar novos profissionais.
Não se pode esquecer do ex-governador Jorge Teixeira, o primeiro a conduzir o destino do Estado. Ele recebeu a poderosa missão de fazer do Território o novo Estado do Brasil, incumbência que ele cumpriu em 22 de dezembro de 1981 quando foi criado por lei o Estado e que foi festejado em 4 de janeiro de 1982 com a instalação.
Teixeirão, como era conhecido, chegou a percorrer lugares isolados do Estado para levar cesta básica e brinquedos para crianças.
Hoje, Rondônia está no topo dos Estados que mais de desenvolveram nos últimos 8 anos, com destaque para o crescimento do agronegócio e avanço das exportações. Rondônia, graças ao trabalho de cada um dos governadores, conseguiu avançar e hoje é o Estado com as contas equilibradas, pagamento de servidores em dia e bem organizado. Parabéns Rondônia e que venham novas conquistas em 2018!
3 de janeiro de 2018
A Lei Seca e a imprudência dos motoristas
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) divulgou no final do ano passado um balanço da redução do número de acidentes em Rondônia. Os dados indicaram, conforme pontou o levantamento, que 23% das incidências da operação Lei Seca são de embriaguez ao volante.
A operação Lei Seca teve início na gestão do governador Confúcio Moura (PMDB) e, no começo de sua implantação, gerou uma certa indignação dos motoristas que costumavam dirigir embriagados ao volante. Sem dúvida, como bem avaliou Hugo Correia, diretor técnico de Fiscalização e Ações de Trânsito (DTF) do Detran, a lei seca se tornou uma medida eficaz e ajudou a preservar vidas no trânsito.
O problema é que ainda existe uma parcela grande parcela da sociedade que costuma consumir bebida alcoólica e dirigir nos finais de semana. O Diário já flagrou motoristas bebendo em lojas de conveniências em rede de postos de combustível e logo em seguida assumem o comando do volante.
O flagrante também pode ser visto por qualquer cidadão. Basta ficar algumas minutos nos postos de combustível onde existem lojas de conveniências (em postos de gasolina de Porto Velho houve um aumento considerável dessas lojas) que é possível fazer o flagrante. Talvez esteja na hora do Detran intensificar essa fiscalização e postos estratégicos onde estão localizados esses estabelecimentos comerciais.
A imprudência dos motoristas também ronda as rodovias de Rondônia, conforme mostrou o Diário na edição da última quarta-feira, quando seis pessoas foram presas dirigindo sob efeito de bebida alcoólica nas BRs no balanço da operação de Natal. As prisões foram efetuadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que notificou mais de 1,7 mil motoristas. Esses motoristas que foram presos colocam em risco a vida de usuários das rodovias.
Apesar dos números favoráveis que colocam Rondônia em destaque no cenário nacional com a queda do número de acidentes, ainda é necessário conter a violência que reflete principalmente na saúde pública e nas perdas familiares.
Além de reduzir o número de mortes devido aos acidentes de trânsito, as ações desenvolvidas pelo Detran, por meio da Lei Seca, somam pontos positivos de diminuição proporcional de número de acidentes. Além disso, facilita ainda redução do número de atendimentos no Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho, diminuição com gastos médicos, e inibição de crimes nas áreas onde ocorrem as ações do Detran em parceria com a Polícia Militar.
A operação Lei Seca teve início na gestão do governador Confúcio Moura (PMDB) e, no começo de sua implantação, gerou uma certa indignação dos motoristas que costumavam dirigir embriagados ao volante. Sem dúvida, como bem avaliou Hugo Correia, diretor técnico de Fiscalização e Ações de Trânsito (DTF) do Detran, a lei seca se tornou uma medida eficaz e ajudou a preservar vidas no trânsito.
O problema é que ainda existe uma parcela grande parcela da sociedade que costuma consumir bebida alcoólica e dirigir nos finais de semana. O Diário já flagrou motoristas bebendo em lojas de conveniências em rede de postos de combustível e logo em seguida assumem o comando do volante.
O flagrante também pode ser visto por qualquer cidadão. Basta ficar algumas minutos nos postos de combustível onde existem lojas de conveniências (em postos de gasolina de Porto Velho houve um aumento considerável dessas lojas) que é possível fazer o flagrante. Talvez esteja na hora do Detran intensificar essa fiscalização e postos estratégicos onde estão localizados esses estabelecimentos comerciais.
A imprudência dos motoristas também ronda as rodovias de Rondônia, conforme mostrou o Diário na edição da última quarta-feira, quando seis pessoas foram presas dirigindo sob efeito de bebida alcoólica nas BRs no balanço da operação de Natal. As prisões foram efetuadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que notificou mais de 1,7 mil motoristas. Esses motoristas que foram presos colocam em risco a vida de usuários das rodovias.
Apesar dos números favoráveis que colocam Rondônia em destaque no cenário nacional com a queda do número de acidentes, ainda é necessário conter a violência que reflete principalmente na saúde pública e nas perdas familiares.
Além de reduzir o número de mortes devido aos acidentes de trânsito, as ações desenvolvidas pelo Detran, por meio da Lei Seca, somam pontos positivos de diminuição proporcional de número de acidentes. Além disso, facilita ainda redução do número de atendimentos no Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho, diminuição com gastos médicos, e inibição de crimes nas áreas onde ocorrem as ações do Detran em parceria com a Polícia Militar.
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