31 de outubro de 2010

Confúcio mantém mesmo desempenho do 1º turno e derrota Cahulla nos maiores colégios eleitorais

O governador eleito de Rondônia Confúcio Ayres Moura (PMDB) manteve o mesmo desempenho das eleições no primeiro turno ao derrotar o atual governador João Aparecido Cahulla (PPS) nos principais colégios eleitorais. Confúcio venceu as eleições em Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Jaru, Ouro Preto, Cacoal e Vilhena. Já o governador derrotado João Cahulla venceu seu adversário político em algumas seções nos municípios de Machadinho, Chupinguaia, Curumbiara, Médici, São Felipe, Alto Alegre, Cujubim, Jorge Teixeira, Vale do Paraiso, Ministro Andreazza, Machadinho, Campo Novo, São Miguel e Seringueiras.
Municípios Confúcio Moura X João Cahulla
Alta Floresta 7.197 5.163
Alto Alegre 2.594 2.857
Alto Paraiso 4.086 3.280
Alvorada 4.758 3.319
Ariquemes 27.964 12.664
Buritis 7.905 6.143
Cabixi 1.924 1.437
Cacaulândia 1.495 1.303
Cacoal 20.791 17.048
Campo Novo 2.250 2.370
Candeias 5.160 3.673
Castanheiras 1.239 1.019
Cerejeiras 4.462 4.284
Chupinguaia 1.064 1.903
Colorado 4. 964 4.185
Corumbiara 1.568 2.212
Costa Marques 3.020 2.181
Cujubim 1.587 4.152
Espigão 7.274 6.573
Jorge Teixeira 2.097 3.140
Guajará 12.801 4.958
Itapuã 2.415 1.177
Jaru 13.319 11.724
Ji-Paraná 32.800 20.726
Machadinho 6.025 7.258
Andreazza 2.143 2.539
Mirante 4.050 2.023
Monte Negro 3.725 2.820
Nova Brasilândia 5.846 3.873
Nova Mamoré 5.660 3.392
Nova União 2.343 1.419
Novo Horizonte 3.406 1.726
Ouro Preto 10.106 8.729
Parecis 1.103 881
Pimenta Bueno 9.001 6.835
Pimenteiras 655 533
Porto Velho 126.144 72.836
Presidente Médici 5.128 5.423
Primavera 1.194 916
Rio Crespo 1.111 703
Rolim de Moura 13.978 10.075
Santa Luzia 3.057 1.874
São Felipe 1.683 1.801
São Francisco 3.300 3.124
São Miguel 4.606 4.934
Seringueiras 2.575 3.173
Teixeirópolis 1.393 1.350
Theobroma 2.944 2.262
Urupá 3.295 3.014
Vale do Anari 2.086 1.927
Vale do Paraíso 1.845 2.374
Vilhena 19.571 12.358
Total: 422.707 297.674

Populariedade de Cassol não convenceu eleitores, diz jornal Correio Braziliense

A populariedade do ex-governador Ivo Cassol (PP), principal cabo eleitoral do governador João Aparecido Cahulla (PPS) na corrida à reeleição, não convenceu o eleitorado em votar no 23 (número da sigla de Cahulla), afirmou o jornalista Diego Abreu, do jornal Correio Braziliense. Ele também aponta a vitória do candidato Confúcio Moura (PMDB) na eleição de hoje. Leia matéria na íntegra clicando aqui.

30 de outubro de 2010

Confúcio vencerá segundo turno com larga vantagem, diz pesquisador


O candidato a governo de Rondônia Confúcio Moura (PMDB) vencerá as eleições amanhã, dia 31 de outubro, com larga vantagem de diferença do segundo colocado, o governador João Cahulla (PPS). A opinião é do pesquisador e professor Chagas Pimenta, que acompanha de perto o processo eleitoral por meio do instituto de pesquisa Previsão, responsável pela realização de várias sondagens na corrida sucessória do primeiro turno.

Chagas, até o presente momento, acertou todas as previsões - inclusive algumas publicadas com exclusividade aqui no blog. Antes das eleições do primeiro turno, Chagas realizou sondagens nos municípios de Porto Velho, Ariquemes, Jaru, Ouro Preto, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Colorado. O Instituto Previsão é novo em Rondônia e já ocupa espaço de destaque no mercado de pesquisa. Neste sábado, o jornal O Estadão do Norte, de Porto Velho, divulgou mais quatro sondagens. Em todas Confúcio está na frente.







29 de outubro de 2010

Em último lugar nos índices, Porto Velho terá R$ 112 mi do PAC

Porto Velho está na lanterna dos índices de saneamento básico das cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes. Em se tratando da coleta e tratamento de esgoto, os dados apontam que o serviço praticamente inexiste.

Com relação à de água, os índices, como acontece na maior parte do Brasil, são menos dramáticos, atingindo 67% da população da cidade, que tem 382 mil habitantes. Como a responsável pelo saneamento no Estado, a Companhia de Águas e Esgoto do Governo de Rondônia (Caerd), tem poucos recursos financeiros , a grande aposta para reverter o quadro são os recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que começaram a chegar à Rondônia no ano passado.

A situação do saneamento em Rondônia é complicada até do ponto de vista legal. Embora na prática o serviço de água e esgoto de água e esgoto em Porto Velho fosse prestado pela Caerd há décadas, ainda que de forma precária, apenas em setembro do ano passado a prefeitura e a companhia controlada pelo Estado assinaram contrato de concessão. O contrato tem vigência de 30 anos e coincidiu com a chegada de recursos provenientes do PAC, que preveem abastecimento de água para toda a população e instalação de rede de esgotos para 75% da cidade.

Para Rondônia, estão previstos R$ 476,3 milhões para ampliação do sistema de abastecimento, duplicação de adutora, estações de água tratada, reservatórios e ligações domiciliares. Via PAC/Funasa, há outros R$ 78 milhões, destinados ao abastecimento de água, saneamento em terras indígenas, melhoria na qualidade da água, drenagem, melhorias sanitárias domiciliares, entre outros serviços. Para Porto Velho, o investimento do PAC é de R$ 112 milhões, além da contrapartida da prefeitura e do governo de Rondônia.

28 de outubro de 2010

Relatora pede condenação de Natan Donadon a 16 anos de prisão

A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou seu relatório hoje recomendando a condenção do ex-deputado federal Natan Donadon (PMDB) a 16 anos de prisão por crime de desvio de recursos quando ele ocupava o cargo de diretor financeira da Assembleia Legislativa de Rondônia. Donadon renunciou o mandato como uma forma de escapar da condenação, mas os ministros entenderam que a renúncia do parlamentar não prejudica o julgamento de hoje. Ao final da sessão, Natan foi condenado a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e peculato em regime fechado.

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Agnaldo Muniz assume vaga de Natan amanhã


O advogado Agnaldo Muniz (PSC) confirmou ao blog que será empossado nesta sexta-feira (29) na Câmara Federal. Muniz assume o cargo após a renúncia do deputado federal Natan Donato (PMDB), que deverá ser julgado ainda hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na tarde de ontem, o peemedebista divulgou a nota comunicando a renúncia do cargo.



27 de outubro de 2010

Energia livre de Jirau, em RO, não atrai os consumidores livres

Antecipação da geração de energia tem um custo. Só os contratos de concreto, por exemplo, ficam 20% mais caros devido à quantidade de gelo que é necessário ser usada na construção de grandes blocos de concreto.

O leilão de energia realizado na semana passada pela usina de Jirau não conseguiu atrair os consumidores livres. Os preços entre R$ 130 e R$ 136 o MWh propostos foram considerados excessivos em função da expectativa das indústrias de que haverá sobra de energia futura e, portanto, querem pagar menos. Sem nenhum contrato fechado no mercado livre e a menos de dois anos de iniciar a geração, a rentabilidade que o projeto proporcionará a seus acionistas ainda é desconhecida e está à mercê do comportamento das chuvas e do crescimento do consumo, que eventualmente podem puxar os preços para cima.

Desde que o consórcio liderado pela GDF Suez - em sociedade com Chesf, Eletrosul e Camargo Corrêa - arrematou a concessão da usina, em um lance agressivo que envolveu a mudança de projeto e um preço de R$ 71,40 o MWh que remunera 70% da geração de energia da empresa, a administração da concessionária busca formas de potencializar a rentabilidade do projeto. Só com os R$ 71,40, que atualizados pela inflação chegariam a setembro deste ano a R$ 79,00, a usina não se paga.

Para melhorar esse quadro é preciso vender bem os 30% de energia livre - estima-se em pelo menos R$ 130,00 o MWh - e ainda buscar antecipar ao máximo a geração. Mas essa antecipação também tem um custo. Só os contratos de concreto, por exemplo, ficam 20% mais caros devido à quantidade de gelo que é necessário ser usada na construção de grandes blocos de concreto. O investimento inicial, que corrigido pela inflação seria hoje de R$ 10,1 bilhões, foi ampliado para R$ 11,4 bilhões para que a usina entre em operação em 2012, gerando toda a energia assegurada, ou seja, 2.000 MW.

Uma outra estratégia buscada pela Energia Sustentável do Brasil é ampliar a capacidade de geração da usina em 450 MW, que levará o investimento total a superar os R$ 12 bilhões. As ampliações são consideradas como uma nova usina e pode ser vendida em leilões do governo federal. A usina está inscrita para participar do leilão de hidrelétricas que será realizado pelo governo no dia de 17 de dezembro. Mas preço pode ser um entrave.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os preços da energia das ampliações de usinas devem refletir uma média do que for praticado em todo o leilão. Se for levado em conta o preço da energia do último leilão realizado em agosto, esse preço era de R$ 93 o MWh. De qualquer forma, os projetos de agora podem ter preços maiores. Mas mesmo para poder participar desse leilão, Jirau ainda precisa da aprovação da ampliação pela Agência Nacional de Energia Elétrica e ter definida o montante de energia assegurada.

Nas estimativas de alguns bancos, se a energia livre produzida em 2012 for vendida a R$ 110 o MWh e o restante a R$ 140, a rentabilidade do projeto ficaria em torno de 7%. Na semana passada, alguns consumidores estariam dispostos a pagar entre R$ 110 e R$ 120,00 segundo o Valor apurou.

A concessionária Energia Sustentável do Brasil foi procurada e não quis fazer qualquer comentário sobre o assunto. Cinco produtos foram ofertados com prazos variados a partir de 2012, com 100 MW, em média, por produto, a preços iniciais de R$ 130.
Fonte: Valor Econômico

26 de outubro de 2010

MMA recomenda asfaltamento da BR-319

Um documento produzido pelo Ministério de Meio Ambiente (MMA) que contou com a participação de 14 ministérios traça um plano para controlar a expansão da fronteira agropecuária na Amazônia, recomenda agora o asfaltamento da BR 319, estrada que corta a floresta amazônica e liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM). A rodovia é alvo de polêmicas no governo.

Por outro lado, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirma que a obra de asfaltamento só será feita depois de cumprida as condicionantes ambientais importas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) durante o processo de licenciamento. "Sou radicalmente contra a BR-319, porque tem uma hidrovia alí. Por outro lado, é fácil falar daqui. Vai viver lá. Quando você vai lá e vê a demanda do povo, aí você acha bastante razoável ter um carro que te permita uma mobilidade até Manaus", admitiu.