Victor Paranhos representa a GDF Suez, maior acionista de Jirau. A preocupação foi demonstrada durante reunião ontem (21) com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e outros financiadores do empreendimento como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e o Banco do Nordeste.
No entanto, o presidente do Consócio afirmou que as prioridades da obra foram definidas e uma delas é o desvio do rio, adiado de julho para agosto, e a montagem do vertedouro que recomeçou ontem com pouco efetivo. Para concluir o vertedouro ainda faltam as comportas e equipamentos de acionamento hidráulico.
Ele explicou que antes da destruição dos acampamentos e dos ônibus, o maior risco de atraso era da linha de transmissão que vai levar energia de Jirau e Santo Antonio para o Sudeste. Prevista inicialmente para fevereiro de 2012, os dois trechos da transmissão tiveram atraso na licença ambiental. Se a transmissão não ficar pronta em 2012, o consórcio Energia Sustentável deixará de faturar cerca de R$ 1,2 bilhão com a venda antecipada de energia para o mercado livre.
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