29 de outubro de 2012

Mauro é eleito prefeito de Porto Velho com 63,03% dos votos válidos


Mauro venceu Garçon com diferença de quase 60 mil votos
Porto Velho, Rondônia - Com uma diferença de quase 60 mil votos, representando um percentual de 63,03 % contra apenas 36,97% do adversário, o candidato Mauro Nazif (PSB) derrotou o concorrente Lindomar Garçon (PV) no pleito deste domingo. Foi uma vitória consagradora e o resultado confirmou as pesquisas veiculadas pelo Diário da Amazônia – dos institutos Previsão, PRPL e Ibope – que davam como certo o resultado positivo do representante socialista, com uma larga margem de diferença.
Durante as últimas semanas, como se sabe, alguns setores da imprensa fabricaram pesquisas dando conta de uma vitória do ex-deputado Lindomar Garçon, o que foi desmentido categoricamente pelas urnas. A baixaria teve sequência no sábado, na véspera do pleito, com a distribuição de jornal apócrifo atacando a honra do representante socialista.

Com a vitória e a posse no Palácio Tancredo Neves, o prefeito eleito Nazif vai administrar a partir de 1º de janeiro uma cidade de 450 mil habitantes, com um orçamento anual de R$ 1 bilhão, mas repleta de desafios para melhorar sua qualidade de vida. A Capital rondoniense tem problemas crônicos com o abastecimento de água, da coleta de esgoto – menos de três por cento de cobertura domiciliar – e padece com a saúde pública, segurança, trânsito etc.
Mauro Nazif foi beneficiado na reta final pelo chamado “efeito manada” – quando a maioria dos eleitores se encaminha para a mesma direção – e pela elevada taxa de rejeição do adversário. O apoio dos formadores de opinião pró-Nazif também foi determinante para a enorme diferença entre os dois candidatos.
O atual prefeito Roberto Sobrinho anunciou que vai facilitar o processo de transição, prestando toda colaboração a seu sucessor no que tange ao acesso as informações.

Sem entusiasmo


Depois de um primeiro turno empolgante, que encaminhou para o segundo os candidatos Lindomar Garçon (PV) e Mauro Nazif (PSB), a votação deste domingo em Porto Velho foi quase apática sinalizando desde as primeiras horas da manhã uma razoável abstenção, ao final cravada em quase 15 por cento. Não havia entusiasmo no eleitorado e a maioria dos eleitores só queria mesmo cumprir a obrigação perante o TRE e sair logo dos locais de votação para aproveitar o domingo de sol.



Na verdade, não tinha o que para empolgar os cerca de 280 mil eleitores da Capital – destes não votaram no primeiro turno quase 30 mil – já que os últimos debates entre os candidatos foram considerados fracos e repetitivos. Ao todo foram quatro confrontos pela televisão e só num deles foi mais tenso. Nos demais, quase pularam cirandinha juntos, catimbando a coisa sob a justificativa de “mútuo respeito”.

Mas a véspera do pleito deste domingo seguiu a velha tradição de eleições em Porto Velho. Existiam panfletos distribuídos com pesquisas fajutas a favor de um dos candidatos – aquele que levava desvantagem das pesquisas – e no sábado um jornal apócrifo foi lançado para denegrir a imagem do representante socialista Mauro Nazif (PSB) que líderava todas as pesquisas de boa procedência.


Iniciada a votação, algumas dificuldades para acertar a coisas no Colégio Joaquim Vicente Rondon, no bairro Eldorado. O sistema biométrico às vezes falhava e as digitais não queriam conferir. Na região Central, a coisa foi mais tranquila, como no Colégio Jonh Kennedy, bairro São Cristovão, onde uma longa fila se formou desde o início da manhã.


Iniciada a votação, algumas dificuldades para acertar a coisas no Colégio Joaquim Vicente Rondon, no bairro Eldorado. O sistema biométrico às vezes falhava e as digitais não queriam conferir. Na região Central, a coisa foi mais tranquila, como no Colégio Jonh Kennedy, bairro São Cristovão, onde uma longa fila se formou desde o início da manhã.

Ainda pela manhã foram mais de trinta para o cadeião do TRE pelos mais diversos delitos. À tarde, as infrações diminuíram. Os poucos fiscais e formiguinhas que faziam bocas de urna foram tomando o rumo de casa para acompanhar os resultados pelos órgãos de comunicação. (Da Redação)










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