4 de junho de 2014

Credibilidade dos jornais é atributo mais reconhecido

Os jornais impressos são os mais confiáveis como fonte de informação, conforme pesquisa do Ibope, realizada no final do ano passado para a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. No extremo oposto aparecem blogs, redes sociais e outros sites (ver gráfico).

O brasileiro com acesso à internet passa mais tempo na web todos os dias do que em qualquer outro meio de comunicação. Em média, são 3h39 diárias. Apesar disso, a TV é o meio preferido da maior parcela da população (76,4%), sendo que o aparelho está presente em 97% dos lares brasileiros. A segunda colocada na preferência nacional é a internet, com 13%, seguida do rádio, 8%, ouvido em média durante 3h07 diárias. Aos jornais, preferidos por 1,5% dos entrevistados, é dedicada em média, 1h05. As redes sociais conquistaram a preferência dos brasileiros e são os sites mais acessados. No fins de semana, 71 dos internautas clicam nelas. O facebook é o site mais citado pelos entrevistados.
Embora a maioria da população (53%) ainda não tenha acesso à rede mundial de computadores, ela tem grande adesão dos jovens: 77% dos entrevistados com menos de 25 anos tem contato com a rede, contra apenas 3% dos maiores de 65. Entre as famílias com renda superior a cinco salários mínimos, 78 têm internet em casa, enquanto entre as com renda de até um salário mínimo somente 16% tê o serviço domiciliar. (

Importante para os jornais

Para Marcelo Benez, presidente da divisão internacional da International News Média Association (INMA), a pesquisa tem grande importância para os jornais, pois a alta percepção de credibilidade se traduz em confiança; contribui para a retenção dos leitores; atrai novas audiências (no impresso e em multiplataforma) para as marcas; reforça a atenção do mercado anunciante e contribui para que o meio Jornal continue sendo a primeira fonte de informação para as decisões de compra.

Segundo Benez, a confiabilidade é uma vantagem competitiva para os jornais quando se pensa no mercado publicitário. “As pessoas precisam de referências com credibilidade para formar opinião, ascender socialmente, influenciar e outras pessoas, decidir o que consumir e até em quem votar. Por isso, as fontes confiáveis tiveram no passado, tem no presente e terão no futuro um elevado poder de atração de público leitor e anunciante”, observa. (Milton Correia, ANJ)

O ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Thomas Traumann, afirmou que a pesquisa mostra um retrato complexo: “Quase metade dos brasileiros usa a internet como meio cotidiano de informação. Ao mesmo tempo, você tem outro dado em relação à confiabilidade, que é exatamente o oposto. Quando você coloca qual é a informação mais confiável, os jornais sobem e a internet cai, o que mostra que toda a história e a credibilidade do meio impresso continua sendo um referencial para as pessoas. A internet é muito mais acessada, porém, o grau de confiabilidade dela ainda é muito mais baixo comprado ao número de pessoas que a utilizam”, esclareceu Traumann. (ANJ)

Nenhum comentário:

Postar um comentário