Os jornais impressos
são os mais confiáveis como fonte de informação, conforme
pesquisa do Ibope, realizada no final do ano passado para a
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. No
extremo oposto aparecem blogs, redes sociais e outros sites (ver
gráfico).
O brasileiro com acesso
à internet passa mais tempo na web todos os dias do que em qualquer
outro meio de comunicação. Em média, são 3h39 diárias. Apesar
disso, a TV é o meio preferido da maior parcela da população
(76,4%), sendo que o aparelho está presente em 97% dos lares
brasileiros. A segunda colocada na preferência nacional é a
internet, com 13%, seguida do rádio, 8%, ouvido em média durante
3h07 diárias. Aos jornais, preferidos por 1,5% dos entrevistados, é
dedicada em média, 1h05. As redes sociais conquistaram a preferência
dos brasileiros e são os sites mais acessados. No fins de semana, 71
dos internautas clicam nelas. O facebook é o site mais citado pelos
entrevistados.
Embora a maioria da
população (53%) ainda não tenha acesso à rede mundial de
computadores, ela tem grande adesão dos jovens: 77% dos
entrevistados com menos de 25 anos tem contato com a rede, contra
apenas 3% dos maiores de 65. Entre as famílias com renda superior a
cinco salários mínimos, 78 têm internet em casa, enquanto entre as
com renda de até um salário mínimo somente 16% tê o serviço
domiciliar. (
Importante para os
jornais
Para Marcelo Benez,
presidente da divisão internacional da International News Média
Association (INMA), a pesquisa tem grande importância para os
jornais, pois a alta percepção de credibilidade se traduz em
confiança; contribui para a retenção dos leitores; atrai novas
audiências (no impresso e em multiplataforma) para as marcas;
reforça a atenção do mercado anunciante e contribui para que o
meio Jornal continue sendo a primeira fonte de informação para as
decisões de compra.
Segundo Benez, a
confiabilidade é uma vantagem competitiva para os jornais quando se
pensa no mercado publicitário. “As pessoas precisam de referências
com credibilidade para formar opinião, ascender socialmente,
influenciar e outras pessoas, decidir o que consumir e até em quem
votar. Por isso, as fontes confiáveis tiveram no passado, tem no
presente e terão no futuro um elevado poder de atração de público
leitor e anunciante”, observa. (Milton Correia, ANJ)
O ministro chefe da
Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Thomas Traumann,
afirmou que a pesquisa mostra um retrato complexo: “Quase metade
dos brasileiros usa a internet como meio cotidiano de informação.
Ao mesmo tempo, você tem outro dado em relação à confiabilidade,
que é exatamente o oposto. Quando você coloca qual é a informação
mais confiável, os jornais sobem e a internet cai, o que mostra que
toda a história e a credibilidade do meio impresso continua sendo um
referencial para as pessoas. A internet é muito mais acessada,
porém, o grau de confiabilidade dela ainda é muito mais baixo
comprado ao número de pessoas que a utilizam”, esclareceu
Traumann. (ANJ)
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