14 de fevereiro de 2017

Expulsos pelo desemprego

Um estudo do Banco Mundial no qual o jornal “O Globo” teve acesso revela que o Brasil terá até o final do ano entre 2,5 milhões e 3,6 milhões de novos pobres. O trabalho de pesquisa revelou que esses novos pobres foram demitidos nos últimos anos e residem nas áreas urbanas da cidade. Além do desemprego, outros fatores contribuíram para o crescimento da população na linha de pobreza. A falta de chuva na região Nordeste e o aumento da inflação.
Em São Paulo, assusta o número de pessoas que perderam o emprego e vivem nas ruas: 15 mil, segundo o último levantamento feito pela prefeitura. Especialistas sobre o assunto admitem que é praticamente impossível zerar a pobreza extrema. Situação semelhante ocorre com a mortalidade infantil, pois todos os países registram mortes de bebês.
Um das metas do governo do PT foi combater a miséria no Brasil com o lançamento de vários programas sociais. No primeiro ano do governo Lula, o programa Bolsa Família e programas sociais como o “meu primeiro emprego” ajudaram a retirar as famílias da linha de miséria. O Brasil avançou bastante, mas apresentou queda na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O programa “Brasil sem Miséria” injetou recursos no Bolsa Família, carro-chefe da política social, com o acréscimo de 1,3 milhão de beneficiados na faixa de 0 a 14 anos. Em maio de 2012, o Brasil Carinhoso turbinou novamente o programa social, aumentando o valor dos repasses em 2 milhões de lares onde havia crianças de até 6 anos. O Brasil Carinhoso elevou o teto do Bolsa Família para R$ 1.332, valor pago mensalmente a uma família de 19 pessoas. Em média, os repasses eram naquela época R$ 149,88.
A projeção do Governo Federal para este ano é ampliar o valor do repasse de recursos para o programa Bolsa Família, uma vez que em 2017 serão mais de 800 mil famílias aptas a receber o benefício. Essa projeção foi feita pelo Banco Mundial, mas é possível aumentar a quantidade de pessoas que ficou sem emprego no final do ano passado por conta do fraco desempenho da economia e vendas de final de ano.
O governo do presidente Michel Temer (PMDB), que sempre andou aliado com o PT, terá muita dificuldade de combater o avanço da pobreza no Brasil este ano, mas investe em outros programas que visam amenizar o sofrimento de quem perdeu o emprego. A liberação das contas inativas do FGTS será importante para a economia ganhar fôlego e ajuda a equilibrar as contas de quem está desempregado. 

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