O governador Confúcio Moura (PMDB) caminha para encerrar seu governo, no próximo ano, com administração bem enxuta, equilibrada e dentro do que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Na última segunda-feira o peemedebista encaminhou para análise da Assembleia Legislativa proposta que reduz o número de secretarias, cargos e comissão. Trata-se da terceira reforma administrativa na gestão do peemedebista.
Com a mudança das secretarias para o Palácio Rio Madeira, em Porto Velho, o governo conseguiu reduzir despesas de R$ 4,8 milhões anuais com alugueis de prédios somente na capital rondoniense, além de economia com vigilância, limpeza, conservação, manutenção de ar-condicionado, reprografia e impressão, internet, água, esgoto, internet, o que rendeu uma economia de R$ 31 milhões.
Implantou a Sugespe, que hoje gerencia todo o planejamento estratégico do Palácio Rio Madeira, além de firmar, executar e fiscalizar contratos e ajustes destinados à execução de serviços e aquisição de bens para uso comum.
Criou a Superintendência de Comunicação (Secom), com o propósito de permitir um novo ritmo na comunicação governamental, uma das maiores reclamações do governador Confúcio Moura durante a campanha de segundo turno. Hoje as ações do governo estão ultrapassando fronteiras e chegaram ao conhecimento das grandes indústrias, através de palestra do governo na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Confúcio, que está no segundo mandato à frente do governo de Rondônia, firmou compromisso, ao ser reeleito, de dedicação total à saúde pública e segurança. Enfrentou sérios problema com a redução do volume de recursos para área da saúde e teve que enfrentar de frente o crime organizado e as facções criminosas que se instalaram no Estado. Buscou ajuda do Governo Federal e, apesar da crise econômica, colocou Rondônia nos trilhos.
É sempre bom lembrar que Confúcio Moura herdou da gestão do ex-governador João Cahula, uma dívida aproximada de R$ 200 milhões. A “herança maldita” recebida só não foi maior graças a atuação dos órgãos de fiscalização e controle externo do Estado, que obrigaram o governo da época a liquidar as dívidas dentro do exercício do ano.
Além da nova reforma, a Assembleia Legislativa analisa proposta orçamentária do próximo ano estimando investimentos de R$ 7 bilhões. O orçamento é bem maior em relação ao que está sendo executado em 2017 (R$ 6,4 bilhões) e prevê novos investimentos que vão proporcionar melhoria para a economia no próximo ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário