25 de novembro de 2017

Nova estimativa populacional do Estado

A estimativa populacional de Rondônia é de 1,8 milhão de habitantes, conforme divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porto Velho, a capital do Estado, registrou em 2016 uma estimativa de 519.493 habitantes. 
A cidade de Ji-Paraná, a segunda maior do Estado, segue na condição de  segundo maior município do Estado com 132.667 moradores. A cidade menos populosa, conforme apontou o IBGE na pesquisa é o município de Pimenteiras do Oeste, com 2.435 habitantes. 
O  aumento populacional, a princípio, representará no próximo ano, em aumento do volume de recursos destinados à população. Mas nem sempre esse crescimento da população tem reflexo no caixa das prefeituras. Municípios são obrigados a ingressar na justiça na disputa por mais recursos do Governo Federal e, nem sempre, tem a demanda atingida. 
O IBGE traz ainda, outra informação importante para a discussão em torno da Reforma da Previdência. 
Entre 2012 e 2016, a população idosa (com 60 anos ou mais de idade) cresceu 16,0%, chegando a 29,6 milhões de pessoas. 
A reforma da Previdência, que deve começar a ser debatida na próxima terça-feira, prevê regras mais duras para quem pretende se aposentar. Muitos idosos residem nos pequenos municípios, onde carecem de melhoria da infraestrutura e precisam de uma atenção maior do Governo Federal. 
Com o aumento dessa população idosa, os municípios terão de fazer mais investimentos no setor de saúde e trabalhar no próximo ano com  políticas voltadas aos idosos. 
As propostas orçamentárias das prefeituras estão tramitando nas câmaras municipais e no Congresso Nacional. Senadores e deputados terão nos próximos dias oportunidades de apresentarem as demandas para atender esses pequenos municípios, onde se concentra essa população da melhor idade. 
A pesquisa do IBGE revelou ainda que os municípios estão patinando em políticas públicas. Em 2016, havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil, dos quais 86,0% eram casas (59,6 milhões) e 13,7% apartamentos (9,5 milhões). Desse total, 68,2% eram próprios e pagos (47,2 milhões); 5,9% eram próprios, mas que ainda estavam sendo pagos (4,1 milhões); 17,5% eram alugados (12,1 milhões); 8,2% eram cedidos (5,7 milhões); e 0,2% tinham outra condição (143 mil domicílios), como invasões, por exemplo. 

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