Rondônia é um estado que impressiona e por isso é considerado a terra das oportunidades. Os últimos números divulgados ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento, Conab, mostram mais uma vez, um novo recorde na produção de grãos para este ano. Em 2018, conforme divulgou a Conab, o Estado terá uma produção de 2 milhões e 20 mil toneladas de grãos produzidos em Rondônia .
Esse resultado representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de 1, 8 milhão de toneladas. É um sinal que o setor de produtos está de fato fazendo o dever de casa, juntamente com os órgãos públicos federais e estaduais envolvidos em um objetivo; tornar Rondônia referência na região Norte na produção de alimentos. Estamos no caminho certo.
Dentro de alguns dias terá início uma das maiores feiras de tecnologia do Norte. Trata-se da Rondônia Rural Show, que acontece no município de Ji-Paraná, a segunda maior cidade de Rondônia e onde o agronegócio já mostra grande importância na economia do Estado. O evento será importante para impulsionar, ainda mais, a economia de Rondônia e oferecer aos produtores oportunidades de grandes negócios.
O que chama atenção da produção, nos números divulgados ontem pela Conab, é o crescimento da produção de soja. O preço da saca da soja, que anteriormente está girando em torno de R$ 57,00, passou a ser comercializada a R$ 67,00. Esse aumento no mercado contribuiu para atrair novos interessados no mercado e atraindo mais investidores, principalmente na região de Porto Velho, Machadinho do Oeste e sul de Rondônia.
O governo precisa ser parceiro do pequeno produtor e investir na melhoria das estradas no Norte do Brasil. Dentro de alguns meses toda a produção de grãos será transportada pela BR-364, a rodovia federal que está em péssimas condições de trafegabilidade e oferecendo grande risco para a população. O governo precisa acompanhar esse crescimento de grãos de Rondônia e olhar com mais carinho para o Norte do Brasil.
Rondônia tem uma agricultura forte e essa importância precisa chegar com urgência à mesa de negociação do Governo Federal. O que o agricultor precisa é apenas de condições necessárias para escoar toda essa produção. O restante fica na responsabilidade dos produtores.
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