14 de maio de 2018

Crimes ambientais avançam em Rondônia

Apesar da fronteira de Rondônia ser uma das mais tranquilas do Brasil, a região ainda é considerada rota importante do tráfico e contrabando de armas. Segundo balanço divulgado pela Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, na qual o Diário teve acesso, no ano passado, mais de 250 quilos de cocaína foram apreendidos em operações policiais.  
A Superintendência Federal em Rondônia, atuou em 573 autos de apreensão, o que permitiu novas operações na região de fronteira. Hoje são mais de 30 delegados espalhados em quatro municípios de Rondônia. Mas o maior problema enfrentado pelos policiais federais, é o desmatamento na Amazônia. Trata-se de uma fonte de renda com grande poder econômico e que permite um retorno mais rápido para quem atua na atividade de forma ilegal. 
No mês passado, o Governo Federal anunciou reforço da força nacional de segurança na região de Rondônia. Ainda não é possível saber a quantidade de policiais que està à disposição. Essa divisão será feita pelo Governo Federal. De qualquer forma, toda ajuda é bem vinda. 
Dentro de alguns dias, terá início a campanha eleitoral. Muitos candidatos já começam a trabalhar um plano de governo. É preciso dotar a Polícia Federal, Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal de recursos financeiros e humanos, com atenção especial para as áreas de fronteira. Rondônia tem mais de 1,4 mil quilômetros de fronteira e torna praticamente impossível os 138 agentes de polícia cumprir o papel de proteção de toda essa região. 
O Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro Brasileiro – constituído por cerca de 70 entidades e coordenados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), tem uma proposta bem interessante para a região de fronteira. 
A proposta é contribuir com o governo em um programa efetivo de segurança pública, envolvendo União, Estados e municípios, com a participação da sociedade civil. Uma proposta interessante do ETCO, na qual o Diário teve acesso, que é proibir o contingenciamento de recursos orçamentários propostos para as atividades de segurança pública e destinar verbas necessárias para a implementação de ações já estabelecidas pelo Programa de Proteção Integrada das Fronteiras (PPIF). 
O governo, no início do ano, ameaçou reduzir o volume de recursos no orçamento da oolícia, o que poderia comprometer o trabalho da Polícia Federal. O apoio da sociedade foi importante para o governo recuar da proposta.

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