O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), defende que, no início de 2012 — quando está prevista nova dança das cadeiras na Esplanada —, seja feita uma redução no número de ministérios, de 38 para 28. "Temos que fazer um enxugamento. Você já imaginou uma reunião ministerial com 38 ministros? Não dá. Tem gente que passa um ano sem ir ao palácio", disse o senador ao Correio. Para Raupp, uma reforma ministerial seria um bom momento para mudanças que podem incluir a união de algumas pastas. "Acredito que, por exemplo, pode-se fundir Previdência (hoje com o PMDB) com Trabalho (PDT) e Pesca (PT) com Agricultura (PMDB)", avaliou o senador.
Questionado se o PMDB estaria disposto a ceder espaço na Esplanada, Raupp se esquivou: "Vamos discutir. Estou falando por mim, como senador, e não como presidente de partido". A sigla de Raupp foi, entre os aliados, a mais prejudicada quando Dilma Rousseff tomou posse, no início do ano. Na ocasião, a presidente beneficiou principalmente o PT, com ministérios considerados estratégicos, como Educação, Comunicações, Justiça e Saúde. Além desses, hoje o partido tem 13. Ao PMDB, restaram cinco — Minas e Energia; Agricultura; Turismo; Previdência e Assuntos Estratégicos —, sendo que Agricultura e Turismo passaram por turbulências que culminaram com a troca de ministro. A legenda ainda perdeu a Defesa com a demissão de Nelson Jobim e a entrada de Celso Amorim (PT), embora nenhum dos dois tenha atuação partidária relevante.
Nos cálculos de Raupp, no entanto, quem deveria ser mais afetado com a próxima mudança na configuração da Esplanada deveria ser o principal aliado: o PT. "Quantos ministérios o PT tem? Uns 20? Poderíamos fundir alguns. A reforma seria um bom momento para isso", ressaltou.
A reforma ministerial deve atingir algumas pastas nas quais os titulares das cadeiras enfrentam desgastes dentro do próprio partido. Estão na mira de Dilma o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT); do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence (PT); e de Cidades, Mário Negromonte (PP). Já o ministro de Educação, Fernando Haddad (PT), e a da Secretaria de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes (PT), devem deixar o cargo para disputar as prefeituras de São Paulo e Vitória, respectivamente, nas eleições municipais de 2012.
Questionado se o PMDB estaria disposto a ceder espaço na Esplanada, Raupp se esquivou: "Vamos discutir. Estou falando por mim, como senador, e não como presidente de partido". A sigla de Raupp foi, entre os aliados, a mais prejudicada quando Dilma Rousseff tomou posse, no início do ano. Na ocasião, a presidente beneficiou principalmente o PT, com ministérios considerados estratégicos, como Educação, Comunicações, Justiça e Saúde. Além desses, hoje o partido tem 13. Ao PMDB, restaram cinco — Minas e Energia; Agricultura; Turismo; Previdência e Assuntos Estratégicos —, sendo que Agricultura e Turismo passaram por turbulências que culminaram com a troca de ministro. A legenda ainda perdeu a Defesa com a demissão de Nelson Jobim e a entrada de Celso Amorim (PT), embora nenhum dos dois tenha atuação partidária relevante.
Nos cálculos de Raupp, no entanto, quem deveria ser mais afetado com a próxima mudança na configuração da Esplanada deveria ser o principal aliado: o PT. "Quantos ministérios o PT tem? Uns 20? Poderíamos fundir alguns. A reforma seria um bom momento para isso", ressaltou.
A reforma ministerial deve atingir algumas pastas nas quais os titulares das cadeiras enfrentam desgastes dentro do próprio partido. Estão na mira de Dilma o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT); do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence (PT); e de Cidades, Mário Negromonte (PP). Já o ministro de Educação, Fernando Haddad (PT), e a da Secretaria de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes (PT), devem deixar o cargo para disputar as prefeituras de São Paulo e Vitória, respectivamente, nas eleições municipais de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário