Porto Velho, Rondônia - A
falta de investimentos em cursos de medicina em faculdades
particulares de Porto Velho levou o Governo Federal a frear o número
de vagas nessas instituições particulares em 2010, disse o
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em reportagem especial
divulgada ontem no Jornal Nacional.
De
acordo com o ministro, o Governo Federal é quem decidirá onde
pretende autorizar novos cursos de medicina. “O governo é quem vai
decidir em quais locais serão abertas novos cursos de medicina.
Agora, o Ministério da Educação vai analisar principalmente a
questão da estrutura e do setor de saúde. Vamos lançar editais e
quem oferecer melhor proposta vai pode abrir faculdade”, disse o
ministro.
Na
reportagem do Jornal Nacional, estudantes cobraram a instalação de
um hospital escola. Eles reclamaram da superlotação de alunos,
durante o processo de aprendizagem, no hospital de Base de Porto
Velho. “Os alunos se esbarram nos corredores dos hospitais e a
prática do ensino fica toda comprometida”, disseram os acadêmicos
de medicina.
A quantidade de alunos dos cursos de medicina, segundo a reportagem, gerou reclamação no Hospital de Base. “O MEC precisa vir a Rondônia para ver a situação das faculdades. As instituições de ensino precisam ter responsabilidade com os alunos que estão formando”, disse um professor. Apesar da falta de investimentos nos cursos de medicina, de acordo com a matéria, algumas faculdade tentam aumentar o número de vagas nos cursos.
Histórico – O primeiro curso de medicina foi autorizado em Rondônia em 2001. A reportagem do Jornal Nacional informou que na Universidade Federal de Rondônia (Unir), o único cadáver disponível para as turmas não tem condições para estudo. Professores chegam a doar livros para a biblioteca. Em Rondônia, todos os anos, se foram 200 novos médicos.
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