Três frigoríficos de Rondônia poderão exportar
carne para a Malásia. O Departamento de Serviços Veterinários da
Malásia (DVS) encaminhou à Embaixada Brasileira, em Kuala Lumpur,
certificados de aprovação habilitando os frigoríficos Minerva (SIF
791), JBS (4333) e Marfrig (4334).
Também foram habilitados frigoríficos em outros
estados: no Mato Grosso: 1751 (Marfrig) e 4490 (Vale Grande); em
Tocantins: 1940 (Minerva); no Pará: 2583 (Frigol); e no Mato Grosso
do Sul: 3181 (JBS).
De acordo com o ministério da Agricultura, com a aprovação desses estabelecimentos, o Brasil, que até então contava com apenas dois produtores de carne bovina habilitados, deverá ampliar a exportação para a Malásia e assegurar importante credencial para acessar outros mercados, por ser capaz de cumprir alguns dos mais rígidos requisitos de certificação "halal" do mundo.
De acordo com o ministério da Agricultura, com a aprovação desses estabelecimentos, o Brasil, que até então contava com apenas dois produtores de carne bovina habilitados, deverá ampliar a exportação para a Malásia e assegurar importante credencial para acessar outros mercados, por ser capaz de cumprir alguns dos mais rígidos requisitos de certificação "halal" do mundo.
Em 2003, o Egito foi o país que mais consumiu
carne de Rondônia. De acordo com a Superintendencia Federal da
Agricultura, foram mais de 93 mil toneladas do alimento remetidas ao
país. Em segundo posição ficou o Hong Kong (51 mil toneladas); em
terceiro Venezuela (29 mil toneladas) e Rússia (13 mil toneladas).
O frigorífico Minerva está localizado na região
de Rolim de Moura, na Zona da Mata de Rondônia, e abate diariamente
840 mil cabeças. Na mesma cidade estão instalados os frigoríficos
JBS e Marfrig. O gerente e coordenador administrativo, Leudo Rezende,
explicou ao Diário que a habilitação da exportação de carne para
a Malásia não vai abrir novos postos de trabalho. Hoje o
frigorífico conta com 750 funcionários.
“Os contratos de exportações são fechados por
São Paulo. Se a empresa entende que o contrato da Malásia é mais
viável, mudamos o foco da nossa linha de produção”, disse Leudo,
acrescentando que ano passado a linha de produção esteve focada
para a Venezuela, Rússia e Hong Kong e Egito. O Marfrig tem sede no
município de Chupinguaia, no Sul de Rondônia, e abate em média 600
bois por dia.
RECORDE DE ABATE
Em 2013, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o abate de bovinos no
Brasil alcançou pelo segundo ano consecutivo recorde na série
anual, com a marca de 34,4 milhões de cabeças abatidas. Esse valor
foi 10,6% mais alto que o recorde alcançado no ano anterior (31,1
milhões de cabeças).
O incremento de 3,3 milhões de
cabeças bovinas abatidas em 2013, comparativamente à 2012, teve
como destaque as seguintes UFs, em ordem decrescente de incremento de
cabeças: Mato Grosso (+822.140), Minas Gerais (+552.505), Goiás
(+543.480), Pará (+269.633), Rondônia (+242.785), São Paulo
(+200.467), Tocantins (+144.088), Bahia (+136.839) e Mato Grosso do
Sul (+132.000), Todas essas UFs também apresentaram aumento nas
exportações de carne bovina in natura.
A produção de carcaças de bovinos
também alcançou em 2013 seu segundo recorde consecutivo na série
histórica, com a marca de 8,2 milhões de toneladas. Esse valor foi
11,1% mais alto do que o recorde alcançado no ano anterior (7,4
milhões de toneladas).
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