Após inúmeras notícias negativas, finalmente o Brasil passou a alimentar a esperança de dias melhores em curto espaço de tempo. A presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, assinaram ontem um plano de cooperação que prevê estudo para construção de uma megaferrovia ligando Brasil, Peru e China. A obra beneficiará o Estado de Rondônia, uma vez que já está autorizado um estudo de viabilidade técnica para a construção da ferrovia.
Na semana passada, o jornal Folha de São Paulo, mostrou o traçado da ferrovia. Ela nasce no Rio de Janeiro, passa por Minas Gerais, Mato Grosso, Rondônia e Acre. De fato, a ferrovia vai cruzar o país de leste a oeste, ligando o Oceano Atlântico ao Pacífico. Não tem dúvida que é novo caminho que se abrirá para a Ásia, encurtando as distâncias e custos.
É importante que fique bem claro que trata de estudo técnico. A megaferrovia, se sair do papel, vai obedecer ao mesmo traçado da ferrovia Norte Sul em território rondoniense, cujo projeto acabou perdendo força no Palácio do Planalto por conta de escândalos de corrupção na execução da obra.
O mercado chinês está de olho no alimento que é produzido no Brasil. Um dos motivos da visita de empresários chineses ao Brasil foi justamente tratar do relacionamento econômico. O embargo da exportação da carne à China foi outro tema do encontro. Durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, em julho do ano passado, o fim do embargo chinês à carne brasileira foi anunciado, mas faltava a assinatura de um protocolo sanitário.
A mão amiga ao Brasil, nesse momento de crise, veio em bom momento. A visita de 150 empresários juntamente com o primeiro-ministro chinês mobilizou o Brasil e não se tem dúvida que ajudou a aquecer o mercado econômico. A bancada de Rondônia recebeu a visita dos investidores e estreitou o relacionamento com o país, principalmente nesse momento em que dois frigoríficos instalados no Estado vão voltar a exportar a carne de Rondônia também para a China.
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