Gilberto Kassab durante discurso em Porto Velho. Roni/DA |
O assunto foi amplamente divulgado no Diário, ganhou as páginas dos jornais do Paraná e causou um grande impacto nas prefeituras paranaenses e em outras Estados.
Na condição de ministro das Cidades, Kassab deveria impulsionar o autoestima dos prefeitos. Fez o contrário. Que a situação não está boa nos municípios não é novidade. Kassab, para a alguns prefeitos da região, não deveria nem ter ido até Cascavel.
Em Porto Velho o discurso do ministro foi outro. Colocou sua equipe técnica à disposição dos secretários municipais e de Estado. Anunciou a ampliação do número de unidades habitacionais através do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, falou de projetos de saneamento básico e água tratada, e anunciou obra de mobilidade urbana, cujo projeto prevê investimentos de R$ 90 milhões no município de Porto Velho.
É possível que o ministro tenha pretensões de rever os estragos causados em solo paranaense. Talvez Kassab tenha recebido ordens da presidente Dilma Rousseff (PT) para percorrer todas as capitais e mostrar o lado bom do governo.
Na próxima semana, prefeitos de todo o Brasil estarão se mobilizando em Brasília com mais uma edição da tradicional Marcha dos Prefeitos, evento promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Os prefeitos do Paraná esperam no evento encontrar um ministro mais otimista com o cenário econômico.
As prefeituras estão em situação bastante delicada. Somente em Rondônia, em 2013, 23 prefeitos tiveram problemas com prestação de contas junto ao Tribunal. A situação se complicou ainda mais nos últimos dois anos com a redução do volume de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
A Marcha dos Prefeitos é uma boa oportunidade para o ministro Gilberto Kassab rever seus últimos posicionamentos. Afinal de contas, a vasta experiência de administrar uma cidade do tamanho do São Paulo pode ter produzido boas experiências.
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