A plausível a iniciativa da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) em reunir na mesma mesa de debates representantes do Ministério Público do Estado, Defensoria Pública, Sindicato dos Jornalistas do Estado de Rondônia (Sinjor), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Militar e os profissionais de imprensa atuantes na cobertura de programas jornalísticos na mídia. O encontro, realizado ontem na sede da secretaria, serviu para discutir a recomendação expedida pelos ministérios Públicos Federal e Estadual e Defensoria Pública estabelecendo critérios na divulgação de imagens e entrevistas de presos em programas policiais.
As leis, resoluções e medidas provisórias e atos institucionais foram criadas e precisam ser cumpridas pela sociedade. A imprensa sempre fez o papel de informar a sociedade sobre as prisões de criminosos inimigos do direito que impõem o terror perante a sociedade. É natural uma reação contrária por parte dos apresentadores, uma vez que na escola de jornalismo um dos princípios básicos do jornalismo é ouvir os dois lados da notícia.
Ao que parece, a ausência de estrutura material e até mesmo humana por parte do Estado na garantia do trabalho dos profissionais nas delegacias tenha comprometido o trabalho de toda uma cadeia na produção da notícia, mas não será essa deficiência que impedirá a execução do trabalho de bons profissionais. A polícia tem a dura missão diária de correr atrás do criminoso e garantir a segurança da sociedade, mas para isso necessita sim do total apoio da Polícia Civil. Os delegados precisam instaurar os devidos procedimentos que são pertinentes e, concluído o trabalho, encaminhar ao Ministério Público, que oferecerá ou não a denúncia à Justiça. A imprensa está lá para divulgar o trabalho de todos.
É fato que no passado a cobertura jornalística precisava sim ser aperfeiçoada e os nobres jornalistas presentes no encontro promovido pela Sesdec entenderam o objetivo da preocupação dos MPs. Assim como existem bons e péssimos profissionais em diversas áreas, no jornalismo não é diferente. A medida teve sua finalidade atingida, que foi buscar alternativas que possam facilitar a vida de todos na rotina diária e enfadonha na produção jornalística.
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