20 de março de 2017

O mercado reage com a geração de empregos

A semana fechou com boas notícias na economia. A primeira foi o aumento dos juros da poupança, que superou a inflação do ano passado. Mas a notícia mais comemorada pelo mercado e a equipe econômica do Palácio do Planalto foi a geração de novos postos de trabalho essa semana. O Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho, gerou mais de 33 mil pontos de trabalho.
Em Rondônia, conforme apurou o Diário, o setor de serviços foi o que mais contratou este ano com abertura de 506 postos de trabalho. A indústria da transformação apareceu com 221 novos contratados, enquanto que a administração pública registrou 154 e a agropecuária 55 novas contratações. Os números de fato representam um bom gás para o mercado de trabalho nesse momento de recuperação da economia.
A tendência dos próximos meses é de crescimento de novas vagas para o meses de março e abril. O que alimenta essa esperança é o momento que a economia respira mais aliviada com a liberação de recursos do Fundo de  Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Esse dinheiro extra está sendo o caminho mais emergente para quem perdeu o emprego e pretende montar o próprio negócio.
A construção civil ainda continua sendo o vilão das demissões. Rondônia e Pará aparecem no Cadastro Geral do Desempregado (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, com números bem parecidos.  O Sul do País foi a região que mais avançou na geração de empregos, com destaque para os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Quem saiu na frente foi o Estado do Paraná com a geração de mais de 1 mil empregos na construção civil.
Com dados do Caged, o governo pode agora definir um plano econômico voltado para a construção civil. Trata-se de um setor importante na geração de empregos, mas que ainda não conseguiu reagir. Diferente do agronegócio, que desponta na geração de empregos com o processo de colheita de soja, a construção civil sofre desgaste por obras importantes paralisadas, entre elas, a construção da usina de Belo Monte (PA). A obra está sendo executada pela empresa Odebrecht, envolvida no esquema de pagamento de propina para partidos políticos nas eleições de 2010 e 2014.

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