O contingente de pessoas que procuram emprego e não conseguem chegou a 13,4 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano. Esses números estão contidos para pesquisa do Pnad Contínua, publicada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando que não houve avanço na política de governo do presidente Michel Temer em ofertar novos postos de trabalho.
Outro dado importante da pesquisa é o número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,7 milhões) caiu 1,7% frente ao trimestre anterior (novembro de 2017 a janeiro de 2018), uma redução de 567 mil pessoas. No confronto com o trimestre de fevereiro a abril de 2017, a queda foi de -1,7% (-557 mil pessoas). Os próximos dias não serão nada animadores para a população.
O desemprego está em queda e vem puxando também o pessimismo do empresário. Dessa forma, fica ainda mais difícil recuperar o Brasil da crise econômica que está cada vez mais fechando as portas dos comércios nas capitais onde a indústria sempre puxou a economia. A tendência é piorar, principalmente em função da greve dos caminhoneiros que afetou diretamente a geração de empregos na semana passada, fechando o mês de maio em um dos piores índices da história do País.
Em 2017 eram R$ 13 milhões de desempregados e no mesmo ano chegou a 14,9 milhões. Recentemente, o Diário publicou neste editorial a preocupação com estudo do Banco Mundial revelando que o Brasil terá até o final do ano entre 2,5 milhões e 3,6 milhões de novos pobres. O trabalho de pesquisa revelou que esses novos pobres foram demitidos nos últimos anos e residem nas áreas urbanas da cidade. Além do desemprego, outros fatores contribuíram para o crescimento da população na linha de pobreza.
O governo, quando liberou no ano passado os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores que foram demitidos sem justa causa, tentou reagir e estimular a economia colocando no mercado de trabalho mais de R$ 5,5 bilhões. Existia uma grande expectativa do dinheiro ser aplicado em pequenos negócios, mas não houve o retorno esperado das projeções governistas. Todas as medidas anunciadas no ano passado foram sepultadas após a greve dos caminhoneiros, que passaram a exigir redução no preço do diesel. A mobilização causou sérios prejuízos econômicos para os governos, provocando um desconforto aos governadores onde a economia caminhava equilibrada.
30 de maio de 2018
25 de maio de 2018
O fracasso de um governo
A mobilização dos caminhoneiros que chega hoje (25) ao quarto dia mostra o total fracasso do Governo Federal na ausência de uma política eficiente e voltada para o fortalecimento da economia. O governo do presidente Michel Temer (MDB) perdeu totalmente o controle da economia e caminha para fechar seu último ano com mais de 90% de impopularidade.
Sucessor da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment em 2016, Temer caminha para o mesmo destino da petista, sepultando de vez eventuais projetos políticos e contribuindo para o desgaste do seu partido, o MDB.
Ontem, em apoio ao presidente Temer, a Petrobras distribuiu nota à imprensa informando que em reunião realizada na tarde de quarta-feira decidiu reduzir em 10%, equivalente a R$ 0,2335 por litro, o valor médio do diesel comercializado em suas refinarias. Com isso, o preço médio de venda da Petrobras nas refinarias e terminais sem tributos será de R$ 2,1016 por litro. Este preço será mantido inalterado por período de 15 dias. Após este prazo, a companhia retomará gradualmente sua política de preços aprovada e divulgada em 30 de junho de 2017.
O curioso da nota é que a decisão será aplicada apenas ao diesel e tem como objetivo permitir que o governo e representantes dos caminhoneiros tenham tempo para negociar um acordo definitivo para o contexto atual de greve e, ao mesmo tempo, evitar impactos negativos para a população e para as operações da empresa.
A Petrobras diz ainda que a medida é de caráter excepcional e não representa mudança na sua política de preços. A Petrobras e o governo não acreditaram no poder de força dos caminhoneiros. Se não houver um acordo, o governo Temer vai colecionar também a pior crise econômica da história. O protesto dos caminhoneiros causou um efeito dominó e trouxe sérios prejuízos para a economia do Brasil.
A expectativa da indústria é que o acordo privilegie o equilíbrio, e que os interesses de grupos não se sobreponham aos dos demais setores da sociedade ou onerem ainda mais os custos de produção. A greve já está afetando a produção e a distribuição de bens.
Sucessor da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment em 2016, Temer caminha para o mesmo destino da petista, sepultando de vez eventuais projetos políticos e contribuindo para o desgaste do seu partido, o MDB.
Ontem, em apoio ao presidente Temer, a Petrobras distribuiu nota à imprensa informando que em reunião realizada na tarde de quarta-feira decidiu reduzir em 10%, equivalente a R$ 0,2335 por litro, o valor médio do diesel comercializado em suas refinarias. Com isso, o preço médio de venda da Petrobras nas refinarias e terminais sem tributos será de R$ 2,1016 por litro. Este preço será mantido inalterado por período de 15 dias. Após este prazo, a companhia retomará gradualmente sua política de preços aprovada e divulgada em 30 de junho de 2017.
O curioso da nota é que a decisão será aplicada apenas ao diesel e tem como objetivo permitir que o governo e representantes dos caminhoneiros tenham tempo para negociar um acordo definitivo para o contexto atual de greve e, ao mesmo tempo, evitar impactos negativos para a população e para as operações da empresa.
A Petrobras diz ainda que a medida é de caráter excepcional e não representa mudança na sua política de preços. A Petrobras e o governo não acreditaram no poder de força dos caminhoneiros. Se não houver um acordo, o governo Temer vai colecionar também a pior crise econômica da história. O protesto dos caminhoneiros causou um efeito dominó e trouxe sérios prejuízos para a economia do Brasil.
A expectativa da indústria é que o acordo privilegie o equilíbrio, e que os interesses de grupos não se sobreponham aos dos demais setores da sociedade ou onerem ainda mais os custos de produção. A greve já está afetando a produção e a distribuição de bens.
24 de maio de 2018
O efeito de um tratado internacional
O governo de Rondônia está construindo uma agenda com o Ministério das Relações Exteriores em busca de uma saída emergente para colocar fim ao impasse que resultou no fechamento do porto de Guajará-Mirim, na fronteira de Rondônia com a Bolívia. Empresários, com o apoio da população, decidiram paralisar as atividades após a mudanças nas regras do transporte de cargas entre os dois países.
O Diário entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores. Segundo o órgão governamental, o transporte internacional de carga por via terrestre pode ser realizado somente por veículo autorizado e registrado pela autoridade nacional competente de trânsito. Esse novo acordo faz parte de um tratado internacional firmado há quase três décadas entre o Brasil e a Bolívia, mas começou a produzir efeito no último dia 14.
Amanhã completa duas semanas que a fronteira está fechada para o transporte de produtos por meio de pequenas embarcações. Uma balsa, a única autorizada a realizar o transporte de produtos, está parada há duas semanas. A Associação Comercial de Guajará-Mirim já contabilizada um prejuízo de R$ 30 milhões e o comércio boliviano enfrenta uma das piores crises na fronteira.
Por grande coincidência, um artigo do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, fala da importância do Brasil avançar na agenda internacional com o Mercosul, por meio da facilitação de comércio e serviço. Braga deixou bem claro que a Burocracia alfandegária equivale a um imposto de mais de 10% sobre o valor de qualquer produto importado ou exportado para o Brasil.
A aplicação das disposições do Acordo Internacional firmado entre Brasil e Bolívia, além de dar cumprimento a compromisso internacional, permitirá maior controle pelos serviços aduaneiros de ambos os países dos fluxos comerciais na região, o que ajudará a coibir práticas como o descaminho de mercadorias, contrabando e tráfico de drogas. Entretanto, é necessário alguns critérios para as medidas começarem a valer.
O Brasil perde milhões de recursos com o contrabando na fronteira, principalmente na fronteira com o Paraguai. A fronteira de Rondônia é imensa e não há material humano na estrutura governamental para fiscalizar a fronteira. O Governo Federal peca quando deixa de construir uma agenda positiva com o tema e busca uma solução para o problema. Mais uma vez, está claro a falta de vontade política para resolver o problema. A paralisação dos serviços de transporte de cargas na fronteira, ao que parece, é a única saída encontrada pelo comércio para chamar a atenção das autoridades.
O Diário entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores. Segundo o órgão governamental, o transporte internacional de carga por via terrestre pode ser realizado somente por veículo autorizado e registrado pela autoridade nacional competente de trânsito. Esse novo acordo faz parte de um tratado internacional firmado há quase três décadas entre o Brasil e a Bolívia, mas começou a produzir efeito no último dia 14.
Amanhã completa duas semanas que a fronteira está fechada para o transporte de produtos por meio de pequenas embarcações. Uma balsa, a única autorizada a realizar o transporte de produtos, está parada há duas semanas. A Associação Comercial de Guajará-Mirim já contabilizada um prejuízo de R$ 30 milhões e o comércio boliviano enfrenta uma das piores crises na fronteira.
Por grande coincidência, um artigo do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, fala da importância do Brasil avançar na agenda internacional com o Mercosul, por meio da facilitação de comércio e serviço. Braga deixou bem claro que a Burocracia alfandegária equivale a um imposto de mais de 10% sobre o valor de qualquer produto importado ou exportado para o Brasil.
A aplicação das disposições do Acordo Internacional firmado entre Brasil e Bolívia, além de dar cumprimento a compromisso internacional, permitirá maior controle pelos serviços aduaneiros de ambos os países dos fluxos comerciais na região, o que ajudará a coibir práticas como o descaminho de mercadorias, contrabando e tráfico de drogas. Entretanto, é necessário alguns critérios para as medidas começarem a valer.
O Brasil perde milhões de recursos com o contrabando na fronteira, principalmente na fronteira com o Paraguai. A fronteira de Rondônia é imensa e não há material humano na estrutura governamental para fiscalizar a fronteira. O Governo Federal peca quando deixa de construir uma agenda positiva com o tema e busca uma solução para o problema. Mais uma vez, está claro a falta de vontade política para resolver o problema. A paralisação dos serviços de transporte de cargas na fronteira, ao que parece, é a única saída encontrada pelo comércio para chamar a atenção das autoridades.
23 de maio de 2018
O gigante acordou novamente
A primeira mobilização dos caminheiros realizada ontem em vários Estados contra o reajuste do preço do diesel mobilizou o País nesta terça-feira e mostrou a força da categoria. O movimento, que ganhou apoio de Rondônia, onde vários trechos da BR-364 foram fechados, serviu para mostrar a total insatisfação com a atual política de reajuste de preço adotada pela Petrobras.
Nos últimos dias, o preço da gasolina subiu mais de sete vezes, somente este ano e esse reajuste impacta fortemente no bolso do consumidor, atingindo diretamente os pequenos comerciantes de bairros periféricos. O aumento do preço do diesel traz grande impacto para a economia, encarece o preço dos alimentos e faz impulsionar a inflação.
Os caminhoneiros são os mais afetados com esse reajuste. Por conta do aumento, a demanda do transporte é reduzida, afetando o transporte em todo o Estado. É comum, nos grandes centros, caminhoneiros esperando por frete. O empresário deixa de utilizar o serviço justamente por conta do aumento do frete.
O aumento da gasolina também impacta diretamente no preço das passagens de ônibus e avião. A região Norte possui uma das tarifas mais caras do Brasil e está tudo bem.
Os caminhoneiros, mais uma vez, estão de parabéns pela iniciativa. Em Porto Velho, o anúncio no passado de uma mobilização geral contra o aumento do preço da gasolina ganhou grande adesão nas redes sociais, mas na prática, apenas cinco pessoas participaram da mobilização. O Brasil já mostrou que tem poder de decisão, mas muitas das vezes a população é acomodada e prefere se manifestar pelas redes sociais.
Muitas vezes, é preciso sair da internet e ir para a prática. Era o que estava faltando para o Brasil nesse momento de crise. O parlamento também tem culpa, quando vota projetos de interesse das grandes distribuidoras de combustível. Não se pode esquecer que estamos no período eleitoral e todo o cuidado é importante para a classe política não perder voto.
Outra mobilização importante é a que acontece na cidade de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, por conta da mudança nas regras de transporte de produtos através de balsas. Em virtude dessa resolução da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a fronteira está fechada e sem previsão de abertura. Os prejuízos já somam mais de R$ 15 milhões e o comércio dos dois países está irredutível. Ao que parece, o gigante está acordando.
Nos últimos dias, o preço da gasolina subiu mais de sete vezes, somente este ano e esse reajuste impacta fortemente no bolso do consumidor, atingindo diretamente os pequenos comerciantes de bairros periféricos. O aumento do preço do diesel traz grande impacto para a economia, encarece o preço dos alimentos e faz impulsionar a inflação.
Os caminhoneiros são os mais afetados com esse reajuste. Por conta do aumento, a demanda do transporte é reduzida, afetando o transporte em todo o Estado. É comum, nos grandes centros, caminhoneiros esperando por frete. O empresário deixa de utilizar o serviço justamente por conta do aumento do frete.
O aumento da gasolina também impacta diretamente no preço das passagens de ônibus e avião. A região Norte possui uma das tarifas mais caras do Brasil e está tudo bem.
Os caminhoneiros, mais uma vez, estão de parabéns pela iniciativa. Em Porto Velho, o anúncio no passado de uma mobilização geral contra o aumento do preço da gasolina ganhou grande adesão nas redes sociais, mas na prática, apenas cinco pessoas participaram da mobilização. O Brasil já mostrou que tem poder de decisão, mas muitas das vezes a população é acomodada e prefere se manifestar pelas redes sociais.
Muitas vezes, é preciso sair da internet e ir para a prática. Era o que estava faltando para o Brasil nesse momento de crise. O parlamento também tem culpa, quando vota projetos de interesse das grandes distribuidoras de combustível. Não se pode esquecer que estamos no período eleitoral e todo o cuidado é importante para a classe política não perder voto.
Outra mobilização importante é a que acontece na cidade de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, por conta da mudança nas regras de transporte de produtos através de balsas. Em virtude dessa resolução da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a fronteira está fechada e sem previsão de abertura. Os prejuízos já somam mais de R$ 15 milhões e o comércio dos dois países está irredutível. Ao que parece, o gigante está acordando.
22 de maio de 2018
O peso da gasolina no seu orçamento
Com uma sequência de reajustes no preço da gasolina, anunciado ontem e na semana passada pela Petrobras, a conta da população brasileira tem uma grande tendência de ficar no vermelho nos próximos meses. Foi assim, no mês passado, conforme apontou o Indicador de Reserva Financeira apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
O indicador revela que parte dos consumidores está tendo que recorrer às suas reservas financeiras para lidar com imprevistos, entre outras situações. Em cada dez poupadores, quatro (41%) sacaram ao menos parte dos recursos que possuem guardados no último mês de março.
A maior parte recorreu a esse dinheiro para lidar com alguma situação emergencial, citada por 12% das pessoas ouvidas. Outros 9% utilizaram parte da reserva porque os rendimentos que possuem não foram suficientes para cobrir as despesas e demais compromissos. Os que fizeram saques para adquirir algum bem também somam 9% da amostra.
A alta da gasolina encarece cada vez mais o frete, aumenta o preço dos alimentos e puxa a inflação. Muitos brasileiros estão mudando de hábitos e deixando o carro na garagem. Ontem, pela primeira vez, o país registrou o primeiro ato após uma série de reajustes no preço dos combustíveis. Caminheiros fecharam várias rodovias federais contra o reajuste no preço da gasolina.
Ontem também, por grande coincidência, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que o Índice de Confiança do Empresário Industrial caiu para 55,5 pontos em maio. Foi a segunda queda consecutiva do indicador, que está 1,2 ponto inferior ao de abril. As duas quedas consecutivas, de abril e maio, interrompem uma sequência de oito meses de crescimento, ou pelo menos de estabilidade.
O indicador revela que parte dos consumidores está tendo que recorrer às suas reservas financeiras para lidar com imprevistos, entre outras situações. Em cada dez poupadores, quatro (41%) sacaram ao menos parte dos recursos que possuem guardados no último mês de março.
A maior parte recorreu a esse dinheiro para lidar com alguma situação emergencial, citada por 12% das pessoas ouvidas. Outros 9% utilizaram parte da reserva porque os rendimentos que possuem não foram suficientes para cobrir as despesas e demais compromissos. Os que fizeram saques para adquirir algum bem também somam 9% da amostra.
A alta da gasolina encarece cada vez mais o frete, aumenta o preço dos alimentos e puxa a inflação. Muitos brasileiros estão mudando de hábitos e deixando o carro na garagem. Ontem, pela primeira vez, o país registrou o primeiro ato após uma série de reajustes no preço dos combustíveis. Caminheiros fecharam várias rodovias federais contra o reajuste no preço da gasolina.
Ontem também, por grande coincidência, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que o Índice de Confiança do Empresário Industrial caiu para 55,5 pontos em maio. Foi a segunda queda consecutiva do indicador, que está 1,2 ponto inferior ao de abril. As duas quedas consecutivas, de abril e maio, interrompem uma sequência de oito meses de crescimento, ou pelo menos de estabilidade.
18 de maio de 2018
Taxa de desocupados cresce em Rondônia
A taxa de desocupação em Rondônia cresceu de 8% para 10,4%, conforme apontou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostra que apesar do Estado ser a terra das oportunidades onde registra um dos melhores PIB da economia, ainda existe uma importante mão de obra de pessoas qualificadas disponíveis para contratação.
Para chegar a esse percentual, o IBGE fez uma análise comparando o primeiro trimestre de 2017 com 2018. No Norte do Brasil, a taxa de desocupação reduziu no Amazonas, despencando de 17% para 13%, enquanto no Amapá, a situação é bem preocupante: 18,5% para 21,5%. As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,5%) Mato Grosso do Sul (8,4%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Mato Grosso (9,3%).
No cenário nacional, a situação é bem preocupante, conforme mostrou os números do IBGE, na região Nordeste, onde o percentual é um dos maiores da região do Brasil. Sem dúvida, será uma região que passará a ganhar um tratamento especial na busca de votos nas próximas eleições.
De acordo com a pesquisa, os menores percentuais de empregos (exceto domésticos) com carteira de trabalho assinada na iniciativa privada, estavam nas regiões Nordeste (59,7%) e Norte (62,9%) e o maior, no Sul (83,3%). Apenas o Norte apresentou expansão dessa proporção em relação ao 1º trimestre de 2017 (de 59,9% para 62,9%), enquanto as demais registraram queda.
Rondônia, apesar desse crescimento, mostrou que é a terra das oportunidades e é capaz de superar esses índices na região, mas algumas políticas de governo precisam ser revistas. Um exemplo claro disso é a problemática enfrentada na região de Guajará-Mirim, onde a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) estabeleceu novos critérios para o transporte de cargas pelo rio Mamoré, medida que impactou drasticamente a vida dos comerciantes na região. Por conta da nova resolução, o comércio está com as atividades paralisadas na fronteira.
São medidas simples que precisam ser ajustadas no Norte do Brasil, onde a estrutura governamental dos Estados e municípios está um pouco afastada das necessidades emergenciais da população. O comércio de Rondônia e Acre, por exemplo, sofre com os constantes bloqueios na BR-364, única via de acesso terrestre da população aos demais Estados do País. Quem perde com esses protestos é o comércio, que poderia dobrar a utilização da mão de obra disponível hoje no mercado.
Para chegar a esse percentual, o IBGE fez uma análise comparando o primeiro trimestre de 2017 com 2018. No Norte do Brasil, a taxa de desocupação reduziu no Amazonas, despencando de 17% para 13%, enquanto no Amapá, a situação é bem preocupante: 18,5% para 21,5%. As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,5%) Mato Grosso do Sul (8,4%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Mato Grosso (9,3%).
No cenário nacional, a situação é bem preocupante, conforme mostrou os números do IBGE, na região Nordeste, onde o percentual é um dos maiores da região do Brasil. Sem dúvida, será uma região que passará a ganhar um tratamento especial na busca de votos nas próximas eleições.
De acordo com a pesquisa, os menores percentuais de empregos (exceto domésticos) com carteira de trabalho assinada na iniciativa privada, estavam nas regiões Nordeste (59,7%) e Norte (62,9%) e o maior, no Sul (83,3%). Apenas o Norte apresentou expansão dessa proporção em relação ao 1º trimestre de 2017 (de 59,9% para 62,9%), enquanto as demais registraram queda.
Rondônia, apesar desse crescimento, mostrou que é a terra das oportunidades e é capaz de superar esses índices na região, mas algumas políticas de governo precisam ser revistas. Um exemplo claro disso é a problemática enfrentada na região de Guajará-Mirim, onde a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) estabeleceu novos critérios para o transporte de cargas pelo rio Mamoré, medida que impactou drasticamente a vida dos comerciantes na região. Por conta da nova resolução, o comércio está com as atividades paralisadas na fronteira.
São medidas simples que precisam ser ajustadas no Norte do Brasil, onde a estrutura governamental dos Estados e municípios está um pouco afastada das necessidades emergenciais da população. O comércio de Rondônia e Acre, por exemplo, sofre com os constantes bloqueios na BR-364, única via de acesso terrestre da população aos demais Estados do País. Quem perde com esses protestos é o comércio, que poderia dobrar a utilização da mão de obra disponível hoje no mercado.
17 de maio de 2018
Vista Alegre do Abunã existe
Os moradores de Vista Alegre do Abunã, distrito de Porto Velho, decidiram imitar os moradores de uma localidade batizada de Curuquetê, no Amazonas, que fecharam a BR-364 no último dia 24 de abril e deixaram os moradores do Acre isolados por mais de quatro dias. A localidade de Curuquetê está em área de difícil acesso e distante 60 quilômetros de Vista Alegre.
Na época, os manifestantes protestavam exigindo energia da Eletrobras, e cobravam também educação. Ocorre que os moradores de Vista Alegre do Abunã não concordam com o fechamento da rodovia e, por conta da falta de adesão, a mobilização não recebeu apoio da população. Ao que parece, a população de Vista Alegre ganhou grande experiência com a última manifestação dos vizinhos amazonenses. Encontraram na BR-364 a única alternativa para chamar a atenção para todos os problemas do distrito. O fechamento da rodovia, que hoje entra pelo terceiro dia, é em decorrência da falta de investimentos do poder público na saúde e na educação.
A BR-364 é a única via de acesso de Rondônia aos municípios do Acre. A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) já havia sinalizado grande preocupação com o fechamento da rodovia. O comércio dos dois Estados fica prejudicado e o distrito não tem estrutura para receber usuários da rodovia federal.
Vista Alegre do Abunã passou a ganhar fama nos sites de notícias e nos últimos 30 dias passou a mostrar para as autoridades constituídas do Estado que existe e faz parte da região de Porto Velho.
Desconhecida até mesmo por políticos tradicionais da capital de Rondônia que circulam todos os finais de semana em busca de apertar a mão de eleitores. Vista Alegre do Abunã existe. Até o fechamento desta edição, a manifestação seguia e sem uma posição concreta da pauta de reivindicação da categoria.
Na época, os manifestantes protestavam exigindo energia da Eletrobras, e cobravam também educação. Ocorre que os moradores de Vista Alegre do Abunã não concordam com o fechamento da rodovia e, por conta da falta de adesão, a mobilização não recebeu apoio da população. Ao que parece, a população de Vista Alegre ganhou grande experiência com a última manifestação dos vizinhos amazonenses. Encontraram na BR-364 a única alternativa para chamar a atenção para todos os problemas do distrito. O fechamento da rodovia, que hoje entra pelo terceiro dia, é em decorrência da falta de investimentos do poder público na saúde e na educação.
A BR-364 é a única via de acesso de Rondônia aos municípios do Acre. A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) já havia sinalizado grande preocupação com o fechamento da rodovia. O comércio dos dois Estados fica prejudicado e o distrito não tem estrutura para receber usuários da rodovia federal.
Vista Alegre do Abunã passou a ganhar fama nos sites de notícias e nos últimos 30 dias passou a mostrar para as autoridades constituídas do Estado que existe e faz parte da região de Porto Velho.
Desconhecida até mesmo por políticos tradicionais da capital de Rondônia que circulam todos os finais de semana em busca de apertar a mão de eleitores. Vista Alegre do Abunã existe. Até o fechamento desta edição, a manifestação seguia e sem uma posição concreta da pauta de reivindicação da categoria.
16 de maio de 2018
Mais recursos para os municípios alagados
Os municípios de Porto Velho, Itapuã do Oeste e Candeias do Jamari, serão beneficiados, a partir do próximo mês, com percentual maior de bolo financeiro relativo a Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos. Depois de muita pressão de alguns governadores, o presidente Michel Temer (MDB) sancionou na semana passada, a Lei 13.661, que eleva o valor do percentual. A partir de agora, serão transferidos para essas regiões que foram impactadas com reservatórios de usina, o percentual de 65% - antes era 45% para Estados e municípios.
Pela nova lei, quem ficou no prejuízo foi o Estado, que terá apenas 25% do montante da compensação. A medida, além de beneficiar essas cidades de Rondônia, contempla mais de 100 municípios do Brasil que foram impactados com construção de usinas. É de conhecimento de muitos que alguns municípios encontram dificuldades para pagar a folha de pagamento e, o dinheiro transferido da compensação ambiental é importante para garantir o andamento da máquina administrativa.
O município de Porto Velho foi beneficiado com uma importância significativa de recursos cuja fonte principal foi a compensação da usina de Santo Antônio. O valor importante para a realização de importantes obras no setor de saúde e melhoria na vida da população, principalmente dos distritos de Jaci-Paraná. Além da usina de Santo Antônio, a região de Porto Velho também foi impactada pela construção da usina de Jirau. É importante destacar que a Santo Antônio teve aprovado pela Assembleia Legislativa a elevação do reservatório, permitindo um aporte financeiro maior ao município de Porto Velho.
A nova lei, que foi aprovada pelo Congresso Nacional, terá impacto positivo para 42 milhões de pessoas, que sofrem com problemas ambientais, sociais e econômicos. Agora é preciso saber a forma como está sendo utilizado esse dinheiro. Os órgãos de fiscalização devem fiscalizar as atividades executadas com a transferência de recursos.
Muitas cidades recebem um dinheiro satisfatório da compensação, mas o que assiste no noticiário local é a falta de recursos para o funcionamento da unidade de saúde. Não existe uma transparência na aplicação da compensação e é importante a publicidade por parte dos prefeitos. Em algumas prefeituras, inclusive do interior de Rondônia, falta material nos postos de saúde para atender à população. Não se admite esse tipo de situação e a população precisa receber, no mínimo, tratamento médico digno.
Pela nova lei, quem ficou no prejuízo foi o Estado, que terá apenas 25% do montante da compensação. A medida, além de beneficiar essas cidades de Rondônia, contempla mais de 100 municípios do Brasil que foram impactados com construção de usinas. É de conhecimento de muitos que alguns municípios encontram dificuldades para pagar a folha de pagamento e, o dinheiro transferido da compensação ambiental é importante para garantir o andamento da máquina administrativa.
O município de Porto Velho foi beneficiado com uma importância significativa de recursos cuja fonte principal foi a compensação da usina de Santo Antônio. O valor importante para a realização de importantes obras no setor de saúde e melhoria na vida da população, principalmente dos distritos de Jaci-Paraná. Além da usina de Santo Antônio, a região de Porto Velho também foi impactada pela construção da usina de Jirau. É importante destacar que a Santo Antônio teve aprovado pela Assembleia Legislativa a elevação do reservatório, permitindo um aporte financeiro maior ao município de Porto Velho.
A nova lei, que foi aprovada pelo Congresso Nacional, terá impacto positivo para 42 milhões de pessoas, que sofrem com problemas ambientais, sociais e econômicos. Agora é preciso saber a forma como está sendo utilizado esse dinheiro. Os órgãos de fiscalização devem fiscalizar as atividades executadas com a transferência de recursos.
Muitas cidades recebem um dinheiro satisfatório da compensação, mas o que assiste no noticiário local é a falta de recursos para o funcionamento da unidade de saúde. Não existe uma transparência na aplicação da compensação e é importante a publicidade por parte dos prefeitos. Em algumas prefeituras, inclusive do interior de Rondônia, falta material nos postos de saúde para atender à população. Não se admite esse tipo de situação e a população precisa receber, no mínimo, tratamento médico digno.
15 de maio de 2018
Guajará-Mirim à beira do caos
Se a situação caminha difícil na geração de emprego e renda em Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, a tendência é piorar nos próximos dias. Um tratado de exportação feito entre Brasil e Bolívia entrou em vigor ontem e prevê que os produtos exportados para o território boliviano sejam transportados por balsas regulamentadas pela Agência de Transportes Aquaviários (Antaq) e não mais por barqueiros dos dois países, como sempre aconteceu.
Segundo informou ontem a Associação Comercial de Guajará-Mirim, os empresários brasileiros e bolivianos reclamam que os termos vão dificultar a liberação dos produtos, uma vez que Guayaramerín não tem Aduana e o processo burocrático para legalizar a entrada ficará mais caro, demorado e afetará o mercado de trabalho, causando demissões em massa.
Além de Guajará-Mirim, a cidade boliviana de Guayaramerín também sofrerá grande impacto com a nova medida que começou a vigorar ontem. Trata-se de uma situação bem delicada para as duas regiões. A cidade boliviana depende do comércio de Guajará para impulsionar a receita municipal.
Ocorre que as medidas devem ser cumpridas. Atualmente o transporte de produtos pelo rio Mamoré é arriscado e a fiscalização da Receita Federal não é suficiente para monitorar as embarcações dos produtos que circulam na fronteira. É muito raro o acidente envolvendo embarcações na região, mas todo o cuidado é necessário.
O problema é que a medida pegou muita gente de surpresa. Os órgãos responsáveis pela fiscalização na fronteira de Guajará-Mirim deveriam orientar com antecedência as pessoas que serão diretamente impactadas com a nova medida. Quem está atuando de forma irregular, deveria providenciar a documentação necessária para realizar o trabalho de acordo com o novo acordo.
Guajará-Mirim, além de problemas no setor de saúde, enfrenta problemas na Área de Livre Comércio, considerada na década de 80 responsável pelo avanço da economia na região, principalmente na rede hoteleira.
Em 2016, o anúncio da inclusão da ponte Brasil Bolívia na reserva orçamentária anual para o exercício de 2017 fez resgatar a esperança de dias melhores na economia do município de Guajará-Mirim. Mas tudo não passou de promessas. O governo Dilma, também tentou regulamentar a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim. A proposta não recebeu continuidade no atual governo. A eleição está se aproximando e a população vai começar a receber novas propostas, que dificilmente serão cumpridas.
Segundo informou ontem a Associação Comercial de Guajará-Mirim, os empresários brasileiros e bolivianos reclamam que os termos vão dificultar a liberação dos produtos, uma vez que Guayaramerín não tem Aduana e o processo burocrático para legalizar a entrada ficará mais caro, demorado e afetará o mercado de trabalho, causando demissões em massa.
Além de Guajará-Mirim, a cidade boliviana de Guayaramerín também sofrerá grande impacto com a nova medida que começou a vigorar ontem. Trata-se de uma situação bem delicada para as duas regiões. A cidade boliviana depende do comércio de Guajará para impulsionar a receita municipal.
Ocorre que as medidas devem ser cumpridas. Atualmente o transporte de produtos pelo rio Mamoré é arriscado e a fiscalização da Receita Federal não é suficiente para monitorar as embarcações dos produtos que circulam na fronteira. É muito raro o acidente envolvendo embarcações na região, mas todo o cuidado é necessário.
O problema é que a medida pegou muita gente de surpresa. Os órgãos responsáveis pela fiscalização na fronteira de Guajará-Mirim deveriam orientar com antecedência as pessoas que serão diretamente impactadas com a nova medida. Quem está atuando de forma irregular, deveria providenciar a documentação necessária para realizar o trabalho de acordo com o novo acordo.
Guajará-Mirim, além de problemas no setor de saúde, enfrenta problemas na Área de Livre Comércio, considerada na década de 80 responsável pelo avanço da economia na região, principalmente na rede hoteleira.
Em 2016, o anúncio da inclusão da ponte Brasil Bolívia na reserva orçamentária anual para o exercício de 2017 fez resgatar a esperança de dias melhores na economia do município de Guajará-Mirim. Mas tudo não passou de promessas. O governo Dilma, também tentou regulamentar a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim. A proposta não recebeu continuidade no atual governo. A eleição está se aproximando e a população vai começar a receber novas propostas, que dificilmente serão cumpridas.
14 de maio de 2018
Crimes ambientais avançam em Rondônia
Apesar da fronteira de Rondônia ser uma das mais tranquilas do Brasil, a região ainda é considerada rota importante do tráfico e contrabando de armas. Segundo balanço divulgado pela Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, na qual o Diário teve acesso, no ano passado, mais de 250 quilos de cocaína foram apreendidos em operações policiais.
A Superintendência Federal em Rondônia, atuou em 573 autos de apreensão, o que permitiu novas operações na região de fronteira. Hoje são mais de 30 delegados espalhados em quatro municípios de Rondônia. Mas o maior problema enfrentado pelos policiais federais, é o desmatamento na Amazônia. Trata-se de uma fonte de renda com grande poder econômico e que permite um retorno mais rápido para quem atua na atividade de forma ilegal.
No mês passado, o Governo Federal anunciou reforço da força nacional de segurança na região de Rondônia. Ainda não é possível saber a quantidade de policiais que està à disposição. Essa divisão será feita pelo Governo Federal. De qualquer forma, toda ajuda é bem vinda.
Dentro de alguns dias, terá início a campanha eleitoral. Muitos candidatos já começam a trabalhar um plano de governo. É preciso dotar a Polícia Federal, Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal de recursos financeiros e humanos, com atenção especial para as áreas de fronteira. Rondônia tem mais de 1,4 mil quilômetros de fronteira e torna praticamente impossível os 138 agentes de polícia cumprir o papel de proteção de toda essa região.
O Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro Brasileiro – constituído por cerca de 70 entidades e coordenados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), tem uma proposta bem interessante para a região de fronteira.
A proposta é contribuir com o governo em um programa efetivo de segurança pública, envolvendo União, Estados e municípios, com a participação da sociedade civil. Uma proposta interessante do ETCO, na qual o Diário teve acesso, que é proibir o contingenciamento de recursos orçamentários propostos para as atividades de segurança pública e destinar verbas necessárias para a implementação de ações já estabelecidas pelo Programa de Proteção Integrada das Fronteiras (PPIF).
O governo, no início do ano, ameaçou reduzir o volume de recursos no orçamento da oolícia, o que poderia comprometer o trabalho da Polícia Federal. O apoio da sociedade foi importante para o governo recuar da proposta.
A Superintendência Federal em Rondônia, atuou em 573 autos de apreensão, o que permitiu novas operações na região de fronteira. Hoje são mais de 30 delegados espalhados em quatro municípios de Rondônia. Mas o maior problema enfrentado pelos policiais federais, é o desmatamento na Amazônia. Trata-se de uma fonte de renda com grande poder econômico e que permite um retorno mais rápido para quem atua na atividade de forma ilegal.
No mês passado, o Governo Federal anunciou reforço da força nacional de segurança na região de Rondônia. Ainda não é possível saber a quantidade de policiais que està à disposição. Essa divisão será feita pelo Governo Federal. De qualquer forma, toda ajuda é bem vinda.
Dentro de alguns dias, terá início a campanha eleitoral. Muitos candidatos já começam a trabalhar um plano de governo. É preciso dotar a Polícia Federal, Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal de recursos financeiros e humanos, com atenção especial para as áreas de fronteira. Rondônia tem mais de 1,4 mil quilômetros de fronteira e torna praticamente impossível os 138 agentes de polícia cumprir o papel de proteção de toda essa região.
O Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro Brasileiro – constituído por cerca de 70 entidades e coordenados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), tem uma proposta bem interessante para a região de fronteira.
A proposta é contribuir com o governo em um programa efetivo de segurança pública, envolvendo União, Estados e municípios, com a participação da sociedade civil. Uma proposta interessante do ETCO, na qual o Diário teve acesso, que é proibir o contingenciamento de recursos orçamentários propostos para as atividades de segurança pública e destinar verbas necessárias para a implementação de ações já estabelecidas pelo Programa de Proteção Integrada das Fronteiras (PPIF).
O governo, no início do ano, ameaçou reduzir o volume de recursos no orçamento da oolícia, o que poderia comprometer o trabalho da Polícia Federal. O apoio da sociedade foi importante para o governo recuar da proposta.
12 de maio de 2018
Café de Rondônia ganha destaque nacional
A produção do café conillon em Rondônia voltou a ganhar destaque no noticiário nacional e está atraindo novos investidores no Estado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a estimativa da produção foi de 789,7 mil toneladas, aumento de 7,7% em relação a março. A área a ser colhida caiu 1,5%, contudo, o rendimento médio aumentou 9,3%.
Rondônia, segundo maior produtor, com 146,2 mil toneladas (2,4 milhões de sacas de 60 kg), reavaliou sua produção, estimando aumento de 67,6%, refletindo o rendimento médio (aumento de 79,9%), enquanto a área a ser colhida caiu 6,8%. A cafeicultura do Estado, segundo o IBGE, vem ganhando em produtividade nos últimos anos, graças a maiores investimentos em tecnologia. Sem dúvida, o café de Rondônia vai recuperar nos próximos anos o espaço que foi perdido em função da queda do volume de produção. Conforme mostra matéria produzida na edição deste fim de semana, a qualidade da produção do café conilon melhorou e aumentou, proporcionando a abertura de novos mercados.
O produto rondoniense entrou com força nos Estados Unidos e México com uma produção de exportação que passa de 900 toneladas por ano. Trata-se de um investimento que supera cifras de US$ 2 milhões e influencia diretamente na economia de Rondônia.
É preciso reconhecer o trabalho desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Delegacia Federal de Agricultura, Secretaria de Agricultura do Estado e Emater.
O Estado tem sido palco de seminários que estão servindo para melhorar a produção em Rondônia. A presença de pesquisadores e especialistas em café que são referência no Brasil, para apresentar, na teoria e na prática, tecnologias de colheita e pós-colheita para a produção de cafés com qualidade e acessíveis aos produtores, é importante para o pequeno produtor.
Ontem, em Cacoal, o senador Acir Gurgacz (PDT), que já foi vice-presidente da Comissão de Agricultura do Senado Federal, esteve reunido com representantes do setor para tratar de uma importante reivindicação: a possível redução nas taxas praticadas sobre o café produzido em Rondônia. Hoje o Estado paga 12% da alíquota sobre o café, enquanto outros Estados esse percentual é de 7%.
Rondônia, segundo maior produtor, com 146,2 mil toneladas (2,4 milhões de sacas de 60 kg), reavaliou sua produção, estimando aumento de 67,6%, refletindo o rendimento médio (aumento de 79,9%), enquanto a área a ser colhida caiu 6,8%. A cafeicultura do Estado, segundo o IBGE, vem ganhando em produtividade nos últimos anos, graças a maiores investimentos em tecnologia. Sem dúvida, o café de Rondônia vai recuperar nos próximos anos o espaço que foi perdido em função da queda do volume de produção. Conforme mostra matéria produzida na edição deste fim de semana, a qualidade da produção do café conilon melhorou e aumentou, proporcionando a abertura de novos mercados.
O produto rondoniense entrou com força nos Estados Unidos e México com uma produção de exportação que passa de 900 toneladas por ano. Trata-se de um investimento que supera cifras de US$ 2 milhões e influencia diretamente na economia de Rondônia.
É preciso reconhecer o trabalho desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Delegacia Federal de Agricultura, Secretaria de Agricultura do Estado e Emater.
O Estado tem sido palco de seminários que estão servindo para melhorar a produção em Rondônia. A presença de pesquisadores e especialistas em café que são referência no Brasil, para apresentar, na teoria e na prática, tecnologias de colheita e pós-colheita para a produção de cafés com qualidade e acessíveis aos produtores, é importante para o pequeno produtor.
Ontem, em Cacoal, o senador Acir Gurgacz (PDT), que já foi vice-presidente da Comissão de Agricultura do Senado Federal, esteve reunido com representantes do setor para tratar de uma importante reivindicação: a possível redução nas taxas praticadas sobre o café produzido em Rondônia. Hoje o Estado paga 12% da alíquota sobre o café, enquanto outros Estados esse percentual é de 7%.
11 de maio de 2018
A força da produção de grãos em Rondônia
Rondônia é um estado que impressiona e por isso é considerado a terra das oportunidades. Os últimos números divulgados ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento, Conab, mostram mais uma vez, um novo recorde na produção de grãos para este ano. Em 2018, conforme divulgou a Conab, o Estado terá uma produção de 2 milhões e 20 mil toneladas de grãos produzidos em Rondônia .
Esse resultado representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de 1, 8 milhão de toneladas. É um sinal que o setor de produtos está de fato fazendo o dever de casa, juntamente com os órgãos públicos federais e estaduais envolvidos em um objetivo; tornar Rondônia referência na região Norte na produção de alimentos. Estamos no caminho certo.
Dentro de alguns dias terá início uma das maiores feiras de tecnologia do Norte. Trata-se da Rondônia Rural Show, que acontece no município de Ji-Paraná, a segunda maior cidade de Rondônia e onde o agronegócio já mostra grande importância na economia do Estado. O evento será importante para impulsionar, ainda mais, a economia de Rondônia e oferecer aos produtores oportunidades de grandes negócios.
O que chama atenção da produção, nos números divulgados ontem pela Conab, é o crescimento da produção de soja. O preço da saca da soja, que anteriormente está girando em torno de R$ 57,00, passou a ser comercializada a R$ 67,00. Esse aumento no mercado contribuiu para atrair novos interessados no mercado e atraindo mais investidores, principalmente na região de Porto Velho, Machadinho do Oeste e sul de Rondônia.
O governo precisa ser parceiro do pequeno produtor e investir na melhoria das estradas no Norte do Brasil. Dentro de alguns meses toda a produção de grãos será transportada pela BR-364, a rodovia federal que está em péssimas condições de trafegabilidade e oferecendo grande risco para a população. O governo precisa acompanhar esse crescimento de grãos de Rondônia e olhar com mais carinho para o Norte do Brasil.
Rondônia tem uma agricultura forte e essa importância precisa chegar com urgência à mesa de negociação do Governo Federal. O que o agricultor precisa é apenas de condições necessárias para escoar toda essa produção. O restante fica na responsabilidade dos produtores.
Esse resultado representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de 1, 8 milhão de toneladas. É um sinal que o setor de produtos está de fato fazendo o dever de casa, juntamente com os órgãos públicos federais e estaduais envolvidos em um objetivo; tornar Rondônia referência na região Norte na produção de alimentos. Estamos no caminho certo.
Dentro de alguns dias terá início uma das maiores feiras de tecnologia do Norte. Trata-se da Rondônia Rural Show, que acontece no município de Ji-Paraná, a segunda maior cidade de Rondônia e onde o agronegócio já mostra grande importância na economia do Estado. O evento será importante para impulsionar, ainda mais, a economia de Rondônia e oferecer aos produtores oportunidades de grandes negócios.
O que chama atenção da produção, nos números divulgados ontem pela Conab, é o crescimento da produção de soja. O preço da saca da soja, que anteriormente está girando em torno de R$ 57,00, passou a ser comercializada a R$ 67,00. Esse aumento no mercado contribuiu para atrair novos interessados no mercado e atraindo mais investidores, principalmente na região de Porto Velho, Machadinho do Oeste e sul de Rondônia.
O governo precisa ser parceiro do pequeno produtor e investir na melhoria das estradas no Norte do Brasil. Dentro de alguns meses toda a produção de grãos será transportada pela BR-364, a rodovia federal que está em péssimas condições de trafegabilidade e oferecendo grande risco para a população. O governo precisa acompanhar esse crescimento de grãos de Rondônia e olhar com mais carinho para o Norte do Brasil.
Rondônia tem uma agricultura forte e essa importância precisa chegar com urgência à mesa de negociação do Governo Federal. O que o agricultor precisa é apenas de condições necessárias para escoar toda essa produção. O restante fica na responsabilidade dos produtores.
10 de maio de 2018
A crise na Argentina e a corrupção no Brasil
A Argentina, país que faz fronteira com o Brasil, está passando por uma das piores crises econômicas de sua história e esta semana teve que pedir socorro ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Com a desvalorização da moeda local e elevação do dólar, o país passa por uma crise bem semelhante a que foi enfrentada pelo Brasil antes do lançamento do Plano Real, em 1995.
Naquela época, o Brasil conseguiu, após alguns anos, superar a crise econômica, mas hoje o pesadelo da inflação voltou a atormentar a vida da população. Puxou o desemprego e trouxe consigo a operação Lava Jato, investigação policial que descobriu o maior esquema de corrupção já existente na história do Brasil.
A tendência natural é a Argentina sair da crise de forma bem mais rápida que o Brasil. A vantagem hoje é que o país vizinho não está atolando em um forte esquema de corrupção, ainda existente no Brasil por conta do pagamento de propina a grupos políticos.
O Brasil ainda vende veículos para a Argentina e a tendência, por conta dessa turbulência na economia, é reduzir o volume de vendas nos próximos dias. A consequência disso é a redução do volume de trabalho nas fábricas instaladas em território brasileiro, contribuindo ainda para aumentar o índice de desemprego – hoje são 13 milhões de desempregados.
Não há dúvida que os relacionamentos econômicos entre os dois países estão bem complicados nesse momento. A tendência é um pequeno afastamento dos acordos comerciais até passar essa turbulência que acontece hoje. Na Argentina existem problemas de ordem econômica, mas se vê escândalos semelhantes aos do Brasil.
Juristas argentinos, em recente encontro internacional realizado na cidade de Foz do Iguaçu (PR), no qual a equipe do Diário da Amazônia participou, elogiaram o trabalho de combate à corrupção realizado no Brasil e destacaram a importância da ação integrada das polícias na fronteira, como forma essencial de evitar a sonegação de impostos e tributos. Quem leva vantagem com o contrabando na fronteira é a sociedade e o crime organizado.
O Brasil, apesar da presença constante da corrupção e desvio de dinheiro público, ainda não conseguiu ser vencido pelos malfeitores. A crise na Argentina não deixa de ser um bom negócio para investidores brasileiros e abre novas oportunidades de comércio na região de fronteira.
Naquela época, o Brasil conseguiu, após alguns anos, superar a crise econômica, mas hoje o pesadelo da inflação voltou a atormentar a vida da população. Puxou o desemprego e trouxe consigo a operação Lava Jato, investigação policial que descobriu o maior esquema de corrupção já existente na história do Brasil.
A tendência natural é a Argentina sair da crise de forma bem mais rápida que o Brasil. A vantagem hoje é que o país vizinho não está atolando em um forte esquema de corrupção, ainda existente no Brasil por conta do pagamento de propina a grupos políticos.
O Brasil ainda vende veículos para a Argentina e a tendência, por conta dessa turbulência na economia, é reduzir o volume de vendas nos próximos dias. A consequência disso é a redução do volume de trabalho nas fábricas instaladas em território brasileiro, contribuindo ainda para aumentar o índice de desemprego – hoje são 13 milhões de desempregados.
Não há dúvida que os relacionamentos econômicos entre os dois países estão bem complicados nesse momento. A tendência é um pequeno afastamento dos acordos comerciais até passar essa turbulência que acontece hoje. Na Argentina existem problemas de ordem econômica, mas se vê escândalos semelhantes aos do Brasil.
Juristas argentinos, em recente encontro internacional realizado na cidade de Foz do Iguaçu (PR), no qual a equipe do Diário da Amazônia participou, elogiaram o trabalho de combate à corrupção realizado no Brasil e destacaram a importância da ação integrada das polícias na fronteira, como forma essencial de evitar a sonegação de impostos e tributos. Quem leva vantagem com o contrabando na fronteira é a sociedade e o crime organizado.
O Brasil, apesar da presença constante da corrupção e desvio de dinheiro público, ainda não conseguiu ser vencido pelos malfeitores. A crise na Argentina não deixa de ser um bom negócio para investidores brasileiros e abre novas oportunidades de comércio na região de fronteira.
8 de maio de 2018
Eleitores bem desanimados com a eleição de outubro
Mais de 100 mil eleitores em Rondônia precisam regularizar a situação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, caso não se regularizem, terão o título cancelado. Na realidade, o eleitorado não está empolgado em participar do processo eleitoral de outubro e essa falta de empolgação acaba favorecendo candidatos com grande potencial econômico.
O prazo para regularização perante a Justiça Eleitoral expira amanhã e não há previsão de prorrogação da data. A rede social Facebook e a empresa de serviços on-line Google publicaram nesta segunda-feira avisos aos usuários de seus serviços sobre o dia 9 de maio, data-limite para regularização da situação eleitoral para quem pretende votar nas Eleições Gerais de 2018. Os avisos das duas empresas reforçam os alertas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aos cidadãos sobre o fim desse prazo, divulgados inclusive em campanha nacional em rádio e televisão.
Apesar de todo apoio desempenhado pela Justiça Eleitoral, a movimentação ainda é bem tímida nos cartórios, conforme apurou a reportagem do Diário em Ji-Paraná e Porto Velho, os dois maiores colégios eleitorais do Estado. Os últimos escândalos de corrupção e as prisões de políticos tradicionais parecem ter sepultado os planos do eleitorado para a eleição de outubro. Muitos entrevistados pelo Diário disseram que não se importam de pagarem multa pela falta de regularização do título de eleitoral.
Nos Estados, a Justiça Eleitoral tem feito um excelente trabalho no sentido de orientar os novos eleitores através de programas educativos nas escolas. A importância do voto tem sido massificada junta aos jovens, mas apesar do investimento, também está cada vez mais evidente a falta total de interesse dessa camada da sociedade.
Apesar do bom desempenho da economia nos últimos dias, hoje são 13 milhões de brasileiros desempregados nas ruas de todas as capitais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas e também do Ministério do Trabalho e Emprego. Outros milhões estão saindo das faculdades e sem previsão de dias melhores.
Muitos sonham em deixar o Brasil. Uma parcela do funcionalismo público, que está próximo de se aposentar, já faz planos longe do País por conta dos últimos escândalos de corrupção. Entendem que o Brasil está longe de passar por uma profunda mudança nas eleições de outubro. Mas para isso, é necessário o cidadão exercer a Constituição Federal e participar do processo democrático.
O prazo para regularização perante a Justiça Eleitoral expira amanhã e não há previsão de prorrogação da data. A rede social Facebook e a empresa de serviços on-line Google publicaram nesta segunda-feira avisos aos usuários de seus serviços sobre o dia 9 de maio, data-limite para regularização da situação eleitoral para quem pretende votar nas Eleições Gerais de 2018. Os avisos das duas empresas reforçam os alertas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aos cidadãos sobre o fim desse prazo, divulgados inclusive em campanha nacional em rádio e televisão.
Apesar de todo apoio desempenhado pela Justiça Eleitoral, a movimentação ainda é bem tímida nos cartórios, conforme apurou a reportagem do Diário em Ji-Paraná e Porto Velho, os dois maiores colégios eleitorais do Estado. Os últimos escândalos de corrupção e as prisões de políticos tradicionais parecem ter sepultado os planos do eleitorado para a eleição de outubro. Muitos entrevistados pelo Diário disseram que não se importam de pagarem multa pela falta de regularização do título de eleitoral.
Nos Estados, a Justiça Eleitoral tem feito um excelente trabalho no sentido de orientar os novos eleitores através de programas educativos nas escolas. A importância do voto tem sido massificada junta aos jovens, mas apesar do investimento, também está cada vez mais evidente a falta total de interesse dessa camada da sociedade.
Apesar do bom desempenho da economia nos últimos dias, hoje são 13 milhões de brasileiros desempregados nas ruas de todas as capitais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas e também do Ministério do Trabalho e Emprego. Outros milhões estão saindo das faculdades e sem previsão de dias melhores.
Muitos sonham em deixar o Brasil. Uma parcela do funcionalismo público, que está próximo de se aposentar, já faz planos longe do País por conta dos últimos escândalos de corrupção. Entendem que o Brasil está longe de passar por uma profunda mudança nas eleições de outubro. Mas para isso, é necessário o cidadão exercer a Constituição Federal e participar do processo democrático.
5 de maio de 2018
A importância econômica do Vale do Jamari
Aberta na noite da última quinta-feira no município de Ariquemes, distante 200 quilômetros de Porto Velho, a Exposição de Piscicultura, Agroindústria e Agronegócio do Vale do Jamari (Expovale), se tornou referência em negócio e começa a atrair atenção de outros Estados e do mercado internacional. A exposição, que segue até amanhã, está servindo para mostrar a força do agronegócio com destaque para a produção de peixe.
Mas a força da região da Grande Ariquemes, que reúne mais de 8 importantes municípios, está na produção de madeira e começa também a ganhar importância na produção de grãos e na atividade de serviços. O município de Cujubim, por exemplo, recebeu nos últimos anos várias indústrias de madeira, atraindo o mercado internacional. O número de propriedades rurais aumentou nos últimos três anos, conforme mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Devido a grande expansão das atividades em Cujubim, a Eletrobras, distribuição Rondônia, já estuda a execução de um plano de interligar o município ao Sistema Nacional de Energia (SIN). As obras devem ser lançadas ainda este ano. Hoje o município é abastecido com energia gerada por meio de óleo diesel. Na mesma situação está a cidade de Machadinho do Oeste, distante 150 quilômetros de Ariquemes. A cidade tem forte vocação para a produção de gado e soja, mas ainda depende de energia limpa. Essas duas cidades são importantes para a economia da Grande Ariquemes e contribuem de forma significante no Produto Interno Brasileiro (PIB).
Itapuã do Oeste é outra região importante para o mercado da piscicultura. Afetada com a construção do Lago do Samuel, hoje a cidade é suprida com energia de qualidade e produzida pelas usinas de Santo Antônio e Jirau, em Porto Velho. O preço das propriedades rurais na região impulsionou depois que a cidade ganhou fama no mercado de produção de tambaqui e em projetos de construção de tanque de peixes.
Toda essa força econômica da grande Ariquemes está exposta na Feira da Expovale - a rede hoteleira também agradece esse movimento comercial. São mais de 200 expositores e mais de 35 agroindústrias participando do evento com a expectativa de movimentar R$ 10 milhões. Rondônia, sem dúvida, é o hoje o maior produtor de peixe nativo do País, com mais de 90 mil toneladas produzidas ao longo do ano.
Mas a força da região da Grande Ariquemes, que reúne mais de 8 importantes municípios, está na produção de madeira e começa também a ganhar importância na produção de grãos e na atividade de serviços. O município de Cujubim, por exemplo, recebeu nos últimos anos várias indústrias de madeira, atraindo o mercado internacional. O número de propriedades rurais aumentou nos últimos três anos, conforme mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Devido a grande expansão das atividades em Cujubim, a Eletrobras, distribuição Rondônia, já estuda a execução de um plano de interligar o município ao Sistema Nacional de Energia (SIN). As obras devem ser lançadas ainda este ano. Hoje o município é abastecido com energia gerada por meio de óleo diesel. Na mesma situação está a cidade de Machadinho do Oeste, distante 150 quilômetros de Ariquemes. A cidade tem forte vocação para a produção de gado e soja, mas ainda depende de energia limpa. Essas duas cidades são importantes para a economia da Grande Ariquemes e contribuem de forma significante no Produto Interno Brasileiro (PIB).
Itapuã do Oeste é outra região importante para o mercado da piscicultura. Afetada com a construção do Lago do Samuel, hoje a cidade é suprida com energia de qualidade e produzida pelas usinas de Santo Antônio e Jirau, em Porto Velho. O preço das propriedades rurais na região impulsionou depois que a cidade ganhou fama no mercado de produção de tambaqui e em projetos de construção de tanque de peixes.
Toda essa força econômica da grande Ariquemes está exposta na Feira da Expovale - a rede hoteleira também agradece esse movimento comercial. São mais de 200 expositores e mais de 35 agroindústrias participando do evento com a expectativa de movimentar R$ 10 milhões. Rondônia, sem dúvida, é o hoje o maior produtor de peixe nativo do País, com mais de 90 mil toneladas produzidas ao longo do ano.
4 de maio de 2018
Violência fora dos presídios de Rondônia
A presença do Exército Brasileiro no trabalho de varredura nos presídios de Porto Velho foi uma importante resposta do Estado no combate ao crime organizado dentro do sistema prisional. A operação foi necessária e aconteceu no ano passado sem muito alarde para não vazar as informações e comprometer o andamento do trabalho.
Ocorre que após essas operações, o número de droga apreendida dentro dos presídios caiu drasticamente. No entanto, a violência fora dos presídios ainda impera com todo vapor. Somente no mês passado, mais de 20 pessoas foram assassinadas por envolvimento com o tráfico de drogas.
Um balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) revela que no ano passado foram apreendidos mais de 835 quilos de cocaína, além de anfetaminas 181 gramas; crack 42.719 gramas; ecstasy 34 unidades; haxixe 30 g; LSD 34 pontos; maconha 318.894 gramas, além de 4.019 pacotes de cigarros.
A ação do Exército é importante para o sistema prisional e nas áreas de fronteira. Nos meses de janeiro e fevereiro a 17ª Brigada de Infantaria de Selva intensificou as ações na faixa de fronteira dos estados de Rondônia e Acre com Bolívia e Peru, visando o combate a crimes ambientais e delitos transnacionais, como o narcotráfico, o contrabando, o tráfico de armas e munições, além de outros ilícitos. Nesse contexto, as ações militares são importantes e sempre visam garantir a segurança da sociedade.
Rondônia tem uma imensa área de fronteira que facilita a vida dos traficantes e contrabandistas. As estradas que dão acesso aos municípios do Acre são usadas com frequência para a entrada de armas no Brasil e Rondônia faz parte da rota. Com outras atribuições, o caixa do Exército deve receber um aporte maior no Orçamento da União de 2018. Ações como esta, principalmente na Amazônia, são necessárias.
Operações nos presídios da capital e interior se tornam menos relevando para o mundo do crime que a fronteira de Rondônia continua de porteira aberta para o narcotráfico. Apesar do bom trabalho da PRF e da Polícia Federal, a falta de estrutura e logística facilitam a criminalidade.
Hoje as bocas de fumo de Porto Velho são abastecidas com a cocaína produzida na Bolívia. Enquanto o governo não intensificar a fiscalização na fronteira, Porto Velho vai continuar registrando um elevado índice de homicídio em função da disputa pela droga.
Ocorre que após essas operações, o número de droga apreendida dentro dos presídios caiu drasticamente. No entanto, a violência fora dos presídios ainda impera com todo vapor. Somente no mês passado, mais de 20 pessoas foram assassinadas por envolvimento com o tráfico de drogas.
Um balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) revela que no ano passado foram apreendidos mais de 835 quilos de cocaína, além de anfetaminas 181 gramas; crack 42.719 gramas; ecstasy 34 unidades; haxixe 30 g; LSD 34 pontos; maconha 318.894 gramas, além de 4.019 pacotes de cigarros.
A ação do Exército é importante para o sistema prisional e nas áreas de fronteira. Nos meses de janeiro e fevereiro a 17ª Brigada de Infantaria de Selva intensificou as ações na faixa de fronteira dos estados de Rondônia e Acre com Bolívia e Peru, visando o combate a crimes ambientais e delitos transnacionais, como o narcotráfico, o contrabando, o tráfico de armas e munições, além de outros ilícitos. Nesse contexto, as ações militares são importantes e sempre visam garantir a segurança da sociedade.
Rondônia tem uma imensa área de fronteira que facilita a vida dos traficantes e contrabandistas. As estradas que dão acesso aos municípios do Acre são usadas com frequência para a entrada de armas no Brasil e Rondônia faz parte da rota. Com outras atribuições, o caixa do Exército deve receber um aporte maior no Orçamento da União de 2018. Ações como esta, principalmente na Amazônia, são necessárias.
Operações nos presídios da capital e interior se tornam menos relevando para o mundo do crime que a fronteira de Rondônia continua de porteira aberta para o narcotráfico. Apesar do bom trabalho da PRF e da Polícia Federal, a falta de estrutura e logística facilitam a criminalidade.
Hoje as bocas de fumo de Porto Velho são abastecidas com a cocaína produzida na Bolívia. Enquanto o governo não intensificar a fiscalização na fronteira, Porto Velho vai continuar registrando um elevado índice de homicídio em função da disputa pela droga.
3 de maio de 2018
As prioridades de Rondônia
Na semana passada, em documento encaminhado à imprensa, a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) conclamou o apoio de toda a classe política para se unir pela execução de obras que estão paralisadas no Estado e que, para conclusão, dependem da liberação de recursos por parte do Governo Federal.
A obra de construção da ponte em Abunã, região de Porto Velho, está paralisada e depende ainda de um aporte financeiro para execução. Outra obra importante na economia rondoniense, destacada pela Fiero, foi o projeto de elevação da BR-364, no trecho afetado pelo lago da usina de Jirau, também na região da capital rondoniense. Em período de enchente no rio Madeira, o transporte de cargas fica complicado.
Outra obra importante, segundo o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, é a restauração da BR-319, Porto Velho-Manaus. Trata-se de obras importantes para impulsionar a economia de Rondônia, Acre e Amazonas. Essas obras são de fundamental importância para o corredor de exportação dos Estados e necessitam de uma atenção especial da bancada federal dos três Estados.
O senador Acir Gurgacz, vice-presidente da Comissão de Infraestrutura do Congresso Nacional, tem se esforçado no sentido de garantir a restauração da BR-319. Várias diligências foram realizadas e serviram para mostrar ao Brasil a importância da rodovia para a Região Norte.
No caso da BR-364, a rodovia foi inaugurada na década de 70 e nunca passou por uma obra de restauração profunda. Como Rondônia é abençoada com chuva durante 6 meses, o asfalto da rodovia federal não suporta o peso dos caminhões. Nos últimos dias, em função da intensa chuva que atinge a região, o número de buracos praticamente triplicou e transitar na rodovia se tornou uma missão bem desafiadora.
Rondônia vem conquistando um bom desempenho nas exportações, por meio da hidrovia do rio Madeira, outra obra importante para o corredor logístico. A tendência é do fluxo de carretas aumentar este ano, mas como aguardar uma notícia boa de Brasília se o Governo Federal está reduzindo o volume de recursos no Ministério dos Transportes? Por outro lado, se fala em crescimento da receita da União. É preciso eleger um coordenador geral da bancada dos três Estados e cobrar um posicionamento firme do Governo Federal com relação as obras de grande importância para a Região Norte.
A obra de construção da ponte em Abunã, região de Porto Velho, está paralisada e depende ainda de um aporte financeiro para execução. Outra obra importante na economia rondoniense, destacada pela Fiero, foi o projeto de elevação da BR-364, no trecho afetado pelo lago da usina de Jirau, também na região da capital rondoniense. Em período de enchente no rio Madeira, o transporte de cargas fica complicado.
Outra obra importante, segundo o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, é a restauração da BR-319, Porto Velho-Manaus. Trata-se de obras importantes para impulsionar a economia de Rondônia, Acre e Amazonas. Essas obras são de fundamental importância para o corredor de exportação dos Estados e necessitam de uma atenção especial da bancada federal dos três Estados.
O senador Acir Gurgacz, vice-presidente da Comissão de Infraestrutura do Congresso Nacional, tem se esforçado no sentido de garantir a restauração da BR-319. Várias diligências foram realizadas e serviram para mostrar ao Brasil a importância da rodovia para a Região Norte.
No caso da BR-364, a rodovia foi inaugurada na década de 70 e nunca passou por uma obra de restauração profunda. Como Rondônia é abençoada com chuva durante 6 meses, o asfalto da rodovia federal não suporta o peso dos caminhões. Nos últimos dias, em função da intensa chuva que atinge a região, o número de buracos praticamente triplicou e transitar na rodovia se tornou uma missão bem desafiadora.
Rondônia vem conquistando um bom desempenho nas exportações, por meio da hidrovia do rio Madeira, outra obra importante para o corredor logístico. A tendência é do fluxo de carretas aumentar este ano, mas como aguardar uma notícia boa de Brasília se o Governo Federal está reduzindo o volume de recursos no Ministério dos Transportes? Por outro lado, se fala em crescimento da receita da União. É preciso eleger um coordenador geral da bancada dos três Estados e cobrar um posicionamento firme do Governo Federal com relação as obras de grande importância para a Região Norte.
2 de maio de 2018
Comunidades carentes de energia elétrica
Enquanto patina o processo de privatização da Eletrobras, distribuição Rondônia, está em plena execução no Estado a primeira integração de um sistema isolado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A meta do projeto é contemplar mais de 20 localidades de Rondônia que ainda não são beneficiadas com energia gerada por meio das usinas do rio Madeira. Essa população até hoje enfrenta sérios problemas com a falta de energia e está na condição de “isolada”.
A falta de energia, infelizmente, ainda é uma realidade na região Norte, e essa deficiência causa sérios transtornos à vida da população e de quem não tem nada a ver com o problema. Foi o caso do protesto realizado na última semana, quando moradores interditaram a BR-364, na região do distrito de Vista Alegre do Abunã, na divisa de Rondônia com o Acre. Os moradores de uma localidade exigiam da Eletrobras, distribuição Amazonas, energia elétrica na região. O prejuízo ficou com Rondônia e Acre, que teve o direito de ir e vir imposto pelos organizadores do movimento.
Em Rondônia, a situação é tão delicada que existem distritos da capital e interior do Estado onde há estrutura da linha de transmissão que inteliga ao SIN, mas essas localidades são desassistidas de energia limpa. O custo para interligar essas localidades é bastante elevado, segundo apurou o Diário. Estima-se um investimento de mais de R$ 460 milhões, nessa primeira etapa, para contemplar mais de 15 distritos. Pelo menos essa era a previsão no ano passado da Eletrobras, conforme demonstrado no balanço geral, divulgado esta semana.
Cidade em pleno desenvolvimento econômico e atraindo várias empresas, Machadinho do Oeste, enfrenta uma situação bem complicada em decorrência da falta de energia. A cidade, que é abastecida com energia produzida por meio de gerador, chegou a enfrentar constantes apagões causando sérios prejuízos para o comércio. O questionamento da comunidade é sempre o mesmo: como Rondônia produz energia para outros Estados e não consegue atender à imensa demanda interna?
O projeto de integração ao sistema do linhão vai atender às localidades de União Bandeirantes, Vista Alegre, Vila Extrema, Nova Califórnia, todos distritos de Porto Velho, além dos municípios de Machadinho do Oeste, Alvorada, Cujubim, Costa Marcos Campo Novo, São Francisco, Vale do Anari, mais os distritos de Urucumacuã, Pacarana, Izidolândia. Estima-se que até 2020 todas essas localidades serão atendidas. Resta esperar.
A falta de energia, infelizmente, ainda é uma realidade na região Norte, e essa deficiência causa sérios transtornos à vida da população e de quem não tem nada a ver com o problema. Foi o caso do protesto realizado na última semana, quando moradores interditaram a BR-364, na região do distrito de Vista Alegre do Abunã, na divisa de Rondônia com o Acre. Os moradores de uma localidade exigiam da Eletrobras, distribuição Amazonas, energia elétrica na região. O prejuízo ficou com Rondônia e Acre, que teve o direito de ir e vir imposto pelos organizadores do movimento.
Em Rondônia, a situação é tão delicada que existem distritos da capital e interior do Estado onde há estrutura da linha de transmissão que inteliga ao SIN, mas essas localidades são desassistidas de energia limpa. O custo para interligar essas localidades é bastante elevado, segundo apurou o Diário. Estima-se um investimento de mais de R$ 460 milhões, nessa primeira etapa, para contemplar mais de 15 distritos. Pelo menos essa era a previsão no ano passado da Eletrobras, conforme demonstrado no balanço geral, divulgado esta semana.
Cidade em pleno desenvolvimento econômico e atraindo várias empresas, Machadinho do Oeste, enfrenta uma situação bem complicada em decorrência da falta de energia. A cidade, que é abastecida com energia produzida por meio de gerador, chegou a enfrentar constantes apagões causando sérios prejuízos para o comércio. O questionamento da comunidade é sempre o mesmo: como Rondônia produz energia para outros Estados e não consegue atender à imensa demanda interna?
O projeto de integração ao sistema do linhão vai atender às localidades de União Bandeirantes, Vista Alegre, Vila Extrema, Nova Califórnia, todos distritos de Porto Velho, além dos municípios de Machadinho do Oeste, Alvorada, Cujubim, Costa Marcos Campo Novo, São Francisco, Vale do Anari, mais os distritos de Urucumacuã, Pacarana, Izidolândia. Estima-se que até 2020 todas essas localidades serão atendidas. Resta esperar.
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