A
atuação desses órgãos também serviu para mandar pra cadeia o
ex-presidente da Assembleia Legislativa, ex-deputado Valter Araújo,
juntamente com assessores do alto escalão do governo e empresários.
O esquema, montado na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), foi
desarticulado pela Polícia Federal com apoio do Ministério Público.
O
cidadão rondoniano não conseguiu apagar da memória a “Operação
Dominó”, desarticulada pela Polícia Federal e que resultou na
prisão de ex-presidente da Assembleia, Carlão de Oliveira,
ex-presidente do Tribunal de Justiça, Sebastião Teixeira Chaves,
juiz e respingou também no Tribunal de Contas do Estado e Ministério
Público Estadual.
Paralela
a essa PEC, tramita na Câmara Federal o projeto de lei 6827/2010,
que atinge diretamente essas instituições. Pela proposta original,
essas instituições não poderão emendar ações judiciais já
propostas. Em resumo, as autoridades competentes perdem o poder de
promover a responsabilidade administrativa.
A
sociedade deve se mobilizar e apoiar esses movimentos. A corrupção
é uma doença que precisa estar em constante observação. Milhões
de recursos são desviados pelos governos municipais, estaduais e
federal. É um dinheiro que não tem retorno e a população fica no
prejuízo. Se esses órgãos forem impedidos de fiscalizar a
aplicação correta dos recursos oriundos de impostos do
contribuinte, quem será responsável por esse trabalho? Se essa
proposta em tramitação no Congresso for aprovada, seria mesmo que
deixar a raposa tomando conta do galinheiro? A quem interessa a
aprovação dessa PEC? Essa proposta é bem semelhante aquela que
acaba com o curso superior de jornalista. A quem interessa intimidar
a imprensa?
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