O ex-vice-prefeito Emerson Castro assumiu a Sedes |
Porto Velho, Rondônia - Caiu
nas mãos do ex-vice-prefeito de Porto Velho, Emerson Castro (PMDB),
a responsabilidade de turbinar o desenvolvimento do Estado com a
geração de novos empregos e atrair mais indústrias em solo
rondoniense. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico Social
(Sedes), pasta na qual ele assumiu ontem, tem um orçamento volumoso,
algo em torno de R$ 40 milhões e muitos projetos que precisam sair
do papel.
Ocupada
anteriormente pelo empresário de Ouro Preto, Edson Vicente, no
início do mandato do governador Confúcio Moura (PMDB), é a porta
de entrada do governo do Estado para o comércio e a indústria.
Emerson, apesar de não ter formação na área da agricultura, vem
com experiências administrativas adquiridas ao longo de 8 anos de
vida pública no município de Porto Velho.
Com
investimentos a serem implementados este ano, algo em torno de R$ 1
bilhão somente em esgoto e água tratada, Rondônia tem uma
realidade econômica diferenciada em relação aos demais estados da
federação. A construção de uma ponte ligando Rondônia a Bolívia
e consolidação da hidrovia do Rio Madeira vão acelerar o
crescimento do Estado e o Governo, por meio da Sedes, precisa
acompanhar esse crescimento. Isso sem contar o programa de
regularização fundiária, desenvolvido também por essa pasta, e
que permite impulsionar pequenos projetos rurais.
Rondônia
vive um momento que não permite mais arriscar em projetos sem
resultados, cansativos e fracassados. Os secretários precisam
colocar em prática ações inovadores e que produzam resultado
positivo ao Estado. Quem ganha com isso é a população. Os gestores
devem conhecer o Brasil e implementar iniciativas que deram certo em
outros estados.
Não
é admissível Rondônia exportar mão de obra de outros estados por
falta de qualificação profissional especializada. O complexo
hidroelétrico Rio Madeira teve alteração no projeto original, o
que permitirá o aumento da produção energética e mais tempo na
construção das usinas de Santo Antônio e Jirau. Rondônia ainda
não se preparou para o pós-usina e isso será cobrado em 2014.
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