O abandono do Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) levou a Justiça Federal a determinar que União, Estado de Rondônia e Município de Porto Velho paguem multa por não tomarem providências recomendas pelo Ministério Público Federal (MPF). Recentemente a reportagem do Diário esteve no local e constatou atos de vandalismo no complexo. Três meses depois da publicação da reportagem, o cenário era o mesmo.
O complexo da EFMM sempre foi assunto da mídia local e internacional. Na cheia histórica de 2014, o local ficou completamente alagado e as peças do museu da Estrada de Ferro tiveram de ser transportadas para outro um lugar improvisado após enchente. A antiga Maria Fumaça, como é conhecida em Porto Velho, que alegrou as crianças na década de 80, também foi atingida pela enchente.
Após a cheia, o local recebeu reparos por parte da prefeitura de Porto Velho. O município, através da Secretaria de Serviços Básicos (Semusb), retirou toda a lama que estava no local e providenciou a limpeza da área. A prefeitura também mandou cercar a área com grade para fazer o controle da entrada das pessoas, uma forma de evitar que vândalos danificassem as máquinas. Mas até hoje o projeto não saiu do papel.
O complexo da EFMM, além de ser alvo do vandalismo no período da noite, se tornou um ponto de encontro suficiente para atender à criminalidade. A população teme frequentar o complexo no período da noite. É comum encontrar menores e até mesmo estudantes consumindo droga próximo as máquinas. Todo esse cenário de abandono oferece risco aos turistas que desejam conhecer um pouco da história da construção do Complexo e conhecer a Maria Fumaça.
A Superintendência de Turismo (Setur), órgão do governo do Estado, está tomando as providências necessárias para resolver a situação. É importante a parceria do município de Porto Velho e da União para amenizar o impacto negativo que ganhou força no entorno do complexo turístico. Muitos turistas que visitam o complexo deixam o local com bastante decepção com o patrimônio histórico do município de Porto Velho.
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