Uma ação da Polícia Civil em Rondônia realizada ontem na região central do Estado resultou na prisão de pessoas que estavam promovendo o terrorismo e assustando os pequenos produtores. A ação policial é uma resposta, embora tarde, às ações criminosas que ameaçavam a segurança pública e o poder de ação do Estado.
O Diário e a imprensa local mostraram no mês passado os prejuízos econômicos causados aos proprietários de fazenda em decorrência da iniciativa dos “marginais do campo”. Eles (invasores) se intitulam integrantes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), matam gado, destroem residências e deixam um rastro de destruição por onde passam.
A Polícia Civil, ao tomar conhecimento dos atos de vandalismo e os prejuízos ocasionados em decorrência da prática criminosa, fez um importante trabalho de investigação para identificar esses inimigos da Justiça e do Estado. São pessoas que devem sim pagar pelos atos praticados e receber sanções impostas pelo Código Penal.
O Estado tem a obrigação de garantir a segurança da população, seja na cidade ou no campo. Nos últimos dias os moradores da região central do Estado estavam vivendo um clima de insegurança por conta dessa ação criminosa. O próximo passo agora é identificar quem são as pessoas “patrocinadoras” desses marginais que se dizem integrantes da LCP.
Esses invasores têm patrimônio? São ligados a algum grupo político? São questionamentos que merecem uma resposta bem rápida e a Polícia Civil tem o papel de informar à população o desfecho desse clima.
Não é com a força do braço que o problema fundiário no Estado será resolvido. O Instituto Federal de Colonização e Reforma Agrária (Incra) recentemente recebeu em Porto Velho a visita do ouvidor agrário e presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, desembargador Gercino José da Silva Filho. Nada foi tratado sobre o assunto. A impressão deixada nessa reunião era de que a União fez pouco caso em relação ao desmando no campo. A resposta da Polícia Civil chegou em boa hora e conseguiu colocar atrás das grades os inimigos do campo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário