22 de maio de 2017

O fim do governo relâmpago do PMDB

O governo do presidente Michel Temer (PMDB) completou este mês um ano marcado por um dos maiores escândalos de corrupção. Superou o mensalão, denunciado pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB), o qual consistia no pagamento de propina em benefício de parlamentares. Em troca, os deputados garantiam apoio ao então presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).
As delações premiadas liberadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) abalaram diretamente a República e comprometeram a estrutura do Palácio do Planalto. Está ficando cada vez mais claro que os peemedebistas e tucanos caminhavam unidos com o único objetivo: defenestrar o PT do poder e a assumir o departamento de propinagem, no qual tinha forte conexão com os donos da empresa JBS e as empresas Queiroz Galvão, Odebrecht e Petrobras. 
O escândalo de corrupção bateu rápido na porta do presidente Michel Temer e tinha como destino certo; abastecer o grupo de confiança de Temer e garantir o silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, hoje preso. 
Segundo reportagem do jornal O Globo, o presidente Michel Temer recebeu o empresário Joesley Batista, dono da JBS, por volta das 22h30 do dia 7 de março de 2017, uma terça-feira, no Palácio Jaburu. Temer acabara de voltar de uma festa. Os dois falaram a sós, fora da agenda oficial, durante cerca de 40 minutos - e, como revela a gravação feita por Joesley, falaram em tom de intimidade.
Na manhã de sábado, Temer se reunia com ministros e preparava um novo discurso. Como destaca o Diário na edição de hoje, a gestão Temer está fora do controle. Ministros de confiança resolveram renunciar e parlamentares da base aliada não querem mais garantir apoio ao PMDB.
O Brasil vive os piores momentos de sua história. O país é forte, mas vai demorar um pouco para recuperar sua imagem perante os órgãos internacionais. Justamente agora que a economia está “se recuperando” da forte crise econômica abalada após os escândalos de corrupção na gestão do PT-PMDB. 
O próximo presidente terá a oportunidade de governar de forma diferente. O fortalecimento dos órgãos de controle e fiscalização é importante para a construção de um Brasil melhor. O País precisa de fato de uma grande e profunda mudança. O remédio é bem amargo, mas é necessário nesse momento retirar o Brasil da UTI. Avante Brasil!

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