O trabalho desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Rondônia é fundamental para o agronegócio continuar na liderança da maior fatia do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado nos próximos cinco anos. Esse otimismo foi destacado pelo chefe-geral do órgão federal em Rondônia, Alaerto Luiz Marcolan, ao enfatizar a importância do agronegócio para o impulso econômico da região.
O município de Porto Velho, por exemplo, já ocupou o sexto maior PIB agrícola, conforme as estimativas apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2013. A produção de alimentos na região é imensa e está despertando interesse de grandes investidores de outros Estados na região.
Na próxima semana, o município de Ji-Paraná, o segundo maior do Estado, vai realizar a 6ª edição, da Rondônia Rural Shows, um evento importante para o agronegócio em Rondônia. Durante a feira, os expositores terão a oportunidade de apresentar aos agricultores o que existe de tecnologia para aumentar a produção agrícola de Rondônia. Outra oportunidade durante a feira são as linhas de investimentos que serão ofertadas pelo Banco do Amazônia, Banco do Brasil e Banco do Povo. Apesar da crise, a agricultura de Rondônia vai muito bem.
Conforme pontuou Alaerto, Rondônia tem 2 milhões de hectares cultivando soja e milho e não existe a necessidade de derrubar uma árvore. Ocorre que em decorrência da fraca fiscalização, o desmatamento ainda ocorre em Rondônia de forma descontrolada. Na região do rio das Garças, Linha 21, em Porto Velho, o Diário registrou derrubadas de árvores sem autorização dos órgãos competentes.
A falta de fiscalização, principalmente nos finais de semana, facilita a vida do pequeno e grande fazendeiro, responsável por derrubar a floresta e abrir caminho para aumentar o pasto e a produção pecuária. Pouco terá importância o trabalho desenvolvido pela Embrapa junto aos pequenos agricultores se não existir uma fiscalização eficiente no combate ao desmatamento.
Rondônia tem todo o potencial necessário para avançar na agricultura, mas precisa de todo o apoio da União. Embrapa, Ibama e Superintendência Federal da Agricultura são órgãos importantes e estratégicos do Governo Federal. Ocorre que a falta de pessoal acaba comprometendo o plano estratégico de fortalecimento da agricultura. Esses órgãos já trabalham no limite da sua capacidade, como é o caso da SFA, onde até recentemente existia apenas um servidor responsável em fiscalizar as plantas frigoríficas espalhadas pelo imenso estado de Rondônia.
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